JonesAb,
Fico feliz, novamente, por meu tópico estar ajudando outros com dúvidas parecidas.
Quanto as suas dúvidas, vou responder por aqui mesmo percebendo o offtopic. Caso a moderação queira depois dar uma limpada, por favor direcione o melhor caminho.
Mas vamos lá: imagino que você não conheça muito o sistema por lá. Esse site do comprasparaguai é, realmente, uma mão na roda. Apenas é importante levar em consideração que as lojas não tem a mínima preocupação em manter os preços e as disponibilidades atualizados. As vezes fico imaginando que algumas deixam, inclusive, algum valor antigo como chamariz para compradores interessados irem até a loja e, neste caso, mesmo não tendo o que eles queriam, acabam olhando o restante da loja. Enfim, tendo isso posto, é o que relatei da minha compra a alguns posts passados. Fui com cotações de todas as lojas que apareciam na lista mas acabei encontrando em apenas duas. Ou melhor, até tinha em outras lojas, mas com o kit da lente 18-135, que eu não queria. Com o kit da 18-55 só encontrei na MonteCarlo e na Audiophone. A ProDigital não tinha nenhum dos modelos da T4i: nem com a 18-55, nem com outras lentes e nem apenas o corpo. Moral da história: sempre recomendo quem vai a passeio no Paraguai levar segunda e até terceira opção se não quiser voltar pra casa sem nada. Por sorte consegui a câmera do jeito que queria (pagando um pouquinho a mais do que o pretendido), mas já cansei de ir com um modelo fechado de algum outro produto e não encontrar em NENHUMA loja... Como vou sempre, deixo pra comprar outro dia, mas pra quem vai só uma vez, fica complicado.
Em relação ao imposto, é sempre um dilema por toda a palhaçada de impostos por aqui e tudo o mais. Eu até gostaria de fazer meu papel de cidadão nesse caso, mas me recuso vendo tanta gente usando esse "meio" como trabalho, lucrando nas costas do sistema enquanto eu, mero cidadão, tenho que pagar imposto por causa de UMA CÂMERA para o meu uso pessoal! Enfim, vai da consciência e do juízo de cada um. Quanto ao transporte, entra mais uma polêmica: como fiscalizar algo que já passou a fronteira? Existe, em tese, um raio que ainda é considerado faixa (ou zona) de fronteira que é de (se não me engano) 150km. Tanto é que está sendo realizada uma operação com auxílio do exército no pedágio da BR-277, única via de saída por estrada de Foz do Iguaçu. Mas e aí: em abril eu desci no aeroporto de Foz vindo de Miami e poderia ter trazido um monte de porcaria, inclusive com cota isenta de imposto maior (500 dólares contra 300 por via terrestre). Vão me fiscalizar considerando que eu vim de Miami ou de Ciudade del Leste? E no seu caso, quer dizer que se você vem aí digamos de São Paulo para visitar a cidade e, neste sentido, logicamente trouxe seu equipamento de fotografia para registrar as cataratas e a itaipu... tem que trazer tudo com nota fiscal? Enfim, acho que com um pouquinho de bom senso, sendo apenas uma câmera e não mais um monte de pinduricalhos, duvido muito algum fiscal da receita pedir para regularizar qualquer coisa - considerando que tenha passado direto pela ponte! Agora se não quiser passar por nada disso e fazer tudo nos conformes, sim, basta fazer voluntariamente a sua declaração de bagagem acompanhada (DBA) e recolher o imposto devido que vai ser de 50% do excedente da cota de 300 dólares (se não me engano é chamada de DARF a guia de recolhimento). E aí o seu equipamento vai estar regularizado e terá um paralelo à nota fiscal.
Desculpem pelo texto longo, mas se está ajudando aos colegas que vão ao Paraguai, fica aí para consulta.