O post do Hyde ainda não tinha visto, o outro já. Ambos densos, respeitosos, cada um com seu perfil. Acredito que esta diferença, até pelas custuras dos dois fotógrafos.
Penso o seguinte, psicologicamente é difícil, não sei se conseguiria ou não. Mas, pode ser uma forma de mitigar a dor, para o fotógrafo. Pois querendo ou não, vem registrando a luta de um ente querido.
Em situações inversas, venho fotografando minha filhas desde que saiu da UTI Neo, aos 67 dias de vida. Infelizmente era proibido fotografar dentro da unidade. Na época não pensei no caso, até porque tinha outras milhares de preocupações. Hoje, penso diferente, gostaria de ter imagens da força na minha menina quando lutou bravamente pela vida. Tenho as fotos do desenvolvimento e evolução dela, pela sequela que ficou desta faze. Quando vejo as primeiras fotos, não sinto dor, mas sim orgulho da bravura natural que ela teve e tem. Acredito, que duranto o processo, o fotografo poder ter um estímulo temporal inverso ao que tenho. De registrar não a morte, mas a luta e a força de uma pessoa que luta pela vida, e da saudade e lição de vida que deixa.
Mas tudo é especulação. Acho que cada um encara isso de forma diferente. Nào há o que criticar no posicionamento individual.