Gabriel:
Veja, eu já havia há quase dois anos me deparado com testes análogos, onde a pessoa amplia um recorte de ga e dá parecido com uma tele. Mas veja, isso não quer dizer nada, pois tudo é relativo à cópia, ao tamanho que as coisas vão ter na cópia.
A tese não é errada absolutamente, mas é errada em termos de prática fotográfica.
Acho que a frase seguinte do Leo:
a profundidade de campo em si é um fenômeno de percepção visual vinculado à influênica dos círculos de confusão
Dá conta da coisa. DOF é um fenômeno da percepção, não da exatidão.
Uma das aplicações práticas desse conceito é você usar a escala de DOF sempre em relação ao tamanho da cópia que pretende fazer. Por exemplo, meu default são cópias 30,5X45 (nem todas eu faço assim, mas a boa foto para mim é a que pode ser feita assim). Então sou obrigado a usar a escala de DOF descontando um ponto (uso mais severo), pois a escala é feita para ampliações 20X30 ou similares.
Talvez aí me ajude minha formação de arquiteto... Os engenheiros buscam o que é exato (sei que você não é engennheiro), os arquitetos buscam enganar o olho para parecer exato. Sempre consideramos uma inexatidão inerente que não deve ser percebida, embora possa existir. O DOF é isso.
Grande abraço,
ivan