Achei interessante a forma com que o autofoco funciona.
Todo o sistema de contraste caça um pouco para encontrar ao foco, é inerente à forma como o sistema funciona. O foco vai se mexendo e a câmera vai analisando a nitidez do ponto em foco. Em um determinado momento esta nitidez é máxima e o foco ao ir um pouco além faz com que a nitidez diminua. Então o foco volta para trás um pouco, resultando na tradicional "caçada" de foco.
Mesmo alguns sistemas hibridos de foco por fase utilizam o foco por contraste na parte final do processo, para fazer um "fine-tuning". Neste novo sistema, esta parte do processo foi abolida e o foco é puramente por fase. A câmera já sabe de antemão aonde está o foco e move a lente diretamente pare este ponto. O foco vai e "crava", sem ficar indo para frente ou para trás na parte final do processo.
Realmente acho que algumas mirrorless com sistema puramente por contraste ainda são mais rápidas, mas apresentam o problema de focus hunting e o sistema de servo AF baseado em contraste é deficitário em função da própria natureza do seu funcionamento, que é incapaz de determinar se um ponto fora de foco está a frente ou atrás do plano focal, ao contrário dos sistemas baseados em fase.
As DSLT's funcionam de forma diferente, seu sistema de foco é sempre baseado em um sensor de AF dedicado tal como uma DSLR em uso tradicional. Pelo menos até o momento, acho que o sistema é praticamente imbatível em velocidade de foco em se tratando de Liveview. Mas isso tem o seu preço, ganha-se de um lado, perde-se de outro. Em velocidade talvez perca só para o sistema da Nikon 1 que dizem que é rapidíssimo, mas aí entra outro fator que é o DOF extenso do sensor menor, o que facilita o processo de adquirir o foco, o mesmo que ocorre com as micro 4/3.
Dá para considerar que para uma primeira versão, em uma câmera de pré-produção, o sistema promete.