Foto do Leo:
Segue minha análise Tabajara.
Rolha fixada com arame no fundo. A água é lançada na rolha através de uma zarabatana soprada (como um snorkel quando se mergulha, que se dá aquele soprão forte para tirar a água do interior do tubo de respiração) com velocidade contra a rolha e batendo nela se espalha em torno na direção contrária à garrafa, a rolha fazendo o papel de anteparo espalhador. A técnica do sopro único confere velocidade à água necessária para que ela espalhe.
A técnica do disparo mesmo pode variar, desde inúmeras tentativa-e-erro até o disparo acionado por som ou por vibração da rolha. Isso não interfere no resultado. O disparo foi feito com flash na posição da câmera, havendo um segundo flash para o fundo (ou iluminado por backlight, até melhor para o arame que segura a rolha não fazer sombra), uma vez que a água não faz sombra nele. Se fosse eu, muito preguiçoso, faria através de tentativa e erro uma vez que na montagem cenográfica o disparo pode ser reptido inúmeras vezes sem estragar. Nada na cena evidencia ter havido disparos antes, nem evidenciaria este se fosse feita outra foto depois.
A zarabatana cheia de água não precisa ficar dentro da garrafa, podendo ficar do lado oculto. Quando eu era criança fazia-se zarabatanas para lançar dardos de papel cônicos com tubo de antena, mas há uma infinidade de materiais compatíveis.
Meus dois centavos. Pode não ter feito assim, mas dá certo se fizer.
Ivan