Eu acho péssimo "regular" foto para o cliente e fazê-lo "mendigar" foto para o fotógrafo.
Eu entrego as fotos em alta, tratadas, sem marca d'água em todos os casos, seja um ensaio ou um casamento. O meu cliente paga para ter o material completo digital, isso é o básico.
O meu pós-venda consiste em:
- fazer um álbum com fotos/páginas adicionais. 50% dos meus clientes escolhe mais fotos do que previsto (meus álbuns de casamento são com 100 fotos. Boa parte escolhe 120. Alguns escolhem 150, 180. Nesses casos eu divido em 2 volumes).
- fazer um upgrade no tamanho ou modelo do álbum originalmente contratado.
- vender mini álbuns para presentearem as mães.
- vender álbum para o cliente que não contratou álbum.
- convencer o cliente a fazer um álbum só com as fotos do ensaio pré-casamento, caso tenha feito o ensaio.
- vender foto com moldura/quadro para decoração da casa.
Funciona bem para mim.
O que não funciona é vender foto digital avulsa. Ou mesmo foto de minilab. Dá um baita trabalho ficar procurando essas fotos...rsrs
Além disso, é melhor cobrar bem logo de início já embutindo o possível valor que eu cobraria por fotos avulsas. O cliente também prefere.
Fazendo isso, eu estou vendendo o meu olhar, o meu estilo ou ainda a experiência em ser fotografado por mim. Ou seja, um serviço diferenciando. Isso agrega valor ao trabalho.
Se eu ficar falando em quantidade de fotos, em diferenças entre os modelos de álbuns, etc, eu estarei vendendo um produto material que qualquer um pode vender. Daí fica difícil cobrar mais do que o vizinho.
Quando eu atendo um cliente, eu nem falo a quantidade de fotos que ele deve escolher. Está escrito na proposta, pequeno, num canto. Só falo se perguntar, mas não são todos que perguntam. Muitas vezes o cliente só descobre que são 100 fotos no álbum, quando lê o contrato. E nem questiona. Em tempo: estou pensando em reduzir para 80 fotos, acho que já é suficiente. E isso vai aumentar o valor na pós-venda.
Aliás, eu falo/mostro pouco álbum, no fim da reunião.
abs e boa sorte!