Oxalá, Oxalá não morram NUNCA !!!! :-)
O Tango acho que não fabrica mais. Eu tentei contato com a empresa buscando a documentação e o software. Tinha a oportunidade de comprar barato um com uma empresa francesa que recuperava material da industria, sobretudo de empresas liquidadas judicialmente. Busquei contato de todo tipo, na Alemanha, nos EUA. NADA, era impossível.
Os Flextight eu pessoalmente nunca vi.
Sobre o Screen Cezanne Elite: A fotógrafa que me vendeu o meu Crosfield tinha um. Ela achava muito complicado a montagem no cilindro e ficou com o screen. Eu vi os resultados, nunca trabalhei com esse scanner, mas me pareceu muito bom!
Um pouco inferior ao meu scanner plano: um AGFASCAN XY-15. Para quem não conhece é um dos melhores, senão o melhor scanner plano fabricado desde sempre. Nenhum outro plano conseguiu superar o XY-15 (há um clone da FUJI chamado Lanovia C-550).
Eu tive também um scanner cilíndrico da DAINNIPON. Para comparação (para os detratores dos scanners planos): MUITO inferior ao XY-15 e MUITO inferior a um Konica Minolta DiMAGE Scan Elite 5400 II, que tive e RECOMENDO MUITO. É muito bom esse pequeno da Minolta. Há uma limitação, além de só fazer 135, os positivos ou negativos têm que estar perfeitamente expostos. Não tem a capacidade de recuperar detalhes como os cilíndricos. E o software da Minolta é limitado, mas o hardware é bom.
Em relação à calibragem: o Dainippon havia que posicionar a lente manualmente para bater branco no material refletivo e bater transparente no caso de transparência. O Agfascan e o Crosfield batem branco automaticamente. No caso do Crosfield há uma banda branca no próprio cilindro para isso e no XY-15 há uma margem (que não se deve cobrir) onde ele vai buscar o branco numa régua pegada na tampa do scanner. Depois todo o processo no caso dos cromos é aplicar um perfil de cor criado previamente, com scans prévios das matrizes em filme ou papel fotográfico com um montes de quadradinhos com cores, e a base de comparação com a informação do fabricante dessas matrizes, o software gera um novo perfil para ser aplicado com o programa de scan. Há um software especial para gerar esses perfis a parte. Isso sim já dá um pouco de trabalho e eu não sou especialista (fiz poucas vezes).
No caso da montagem fluida: eu demorava dez minutos para limpar películas, cilindro, aplicar fluido, scothar o filme transparente com as tiras de películas, fechar o "pacote", e meter no scanner. Nada mais. Depois era programar o scanner e deixar trabalhar. Levava 20 minutos cada fotograma 135.
As tarifas que eu conheço são as tarifas praticadas em Barcelona: Um EURO por Megapixel gerado no scan. E acho que há bastante margem para baixar essa tarifa no caso de ser cliente regular (eu como tinha meu proprio equipamento nunca usei esse serviço).
Para terminar: el relação aos Coolscan. Não são brinquedos e as quatro últimas versões em 14bit e 16bit, tanto para 135/120 (8000 e 9000) ou somente 135 (não lembro o nome dos irmãozinhos pequenos do 8000 e do 9000) são MUITO bons e podem ser usados tranquilamente em trabalhos profissionais! Sobretudo o Nikon Coolscan 9000!!!
Os meus equipamentos eu tenho todos em Barcelona. Aqui no Brasil ainda não estou instalado, se não for possível trabalhar com filme azar. Fico com o digital.
Encerrando: "Vocês tem noção de como se usa um drum ? Dá um trabalho danado e é caro mesmo."
Sim, acho que tenho um pouco de noção !!!! Outra coisa: R$ 150 por fotograma 135 não é caro. É ROUBO !!!!!