Bem, eu nunca me incomodei em usar qualquer tipo de foco, manual, automatico, com tela de foco, com rangefinder. Me viro muito bem com qualquer um.
Quanto a ótica, todos os fabricantes produzem coisas boas e ruins. Sempre foi assim com todas as marcas, por exemplo, tem umas objetivas da Zeiss e da Leica que eu não curto muito, assim como algumas Nikons. Da mesma forma tem umas absolutamente fantasticas da Sigma, Tamron e mesmo Cosina. Cada caso é um caso e depende muito da pessoa ter usado na real ou não, e não ter ficado lendo reviews, o que acaba induzindo a muita coisa errada e pre-julgamentos. Concordo que acabamento emborrachado é uma merda. Por mim nem existia.
O lance do Foveon é outro. Não foi feito para as massas nem para quem quer coisas rápidas que é só apertar um botão e pronto. Comparo a fotografia com foveon a usar um filme positivo tipo um Provia 100F com uma médio formato. Tem quem ame e quem odeie. Novamente, questão de gosto e de tipo de exigência com a qualidade da imagem. Se o cara não sabe tirar proveito de uma Hasselblad 500 com um Provia, as câmeras Foveon definitivamente não são para ele. É simples assim.
Para mim quem compra equipamento fotografico pensando em valor de revenda está errado. Melhor investir em coisas mais prática, como no mercado financeiro ou imobiliário, pois com fotografia quase sempre você sai perdendo, exceto se forem equipamentos clássicos de verdade, por exemplo objetivas Leica, Tomioka, Topcor, algumas Zeiss, Rolleis, Mamiyas ou Rodenstocks. O resto passa batido, mesmo as Nikons, Pentax, Minoltas e Canons.
E por fim, depende. Uma Leica M dura eternamente e não perde valor de revenda se estiver bem cuidada. Algumas lentes da Leica antigas triplicaram ou mesmo quadruplicaram de preço, como as Telyt 560 e Apo-Macro Elmarit 100mm, então cada caso é um caso. A verdade é que todas as objetivas com algum grau de eletrônica sempre caem de preço, por vários motivos, sendo um deles a dificuldade de manutenção quando elas saem de linha.