Roberto, Marcos, Jack
Eu acho que é preciso distinguir duas dimensões nesse debate. Uma delas é se sabemos ou não que alguém cropou. Não é impossível saber, mas não é fácil também, e para crops pequenos é impossível se mantidas as proporções. No caso do meu inicial, me parece evidente.
Mas eu acho que o mais importante é o fotógrafo para ele mesmo. Assumo aqui algumas premissas... A primeira é ser desejo comum a evolução constante, a segunda ser impeditivo ou atrapalhante dessa evolução práticas que dêm falso fconforto ao fotógrafo sobre sua real perícia.
Nesse plano, a crop vitima principalmente o fotógrafo que o pratica, e no caso mostrado pelo Marcos, da prática de um crop não só inútil como nocivo pelo Celos Pimentel, uma vez que sua foto cheia é linda, isso mostra uma espécie de costume, e na minha opinião, um costume nocivo PARA O FOTÓGRAFO.
Mão me importo de ser enganado ou não, pois ver e gostar não é engano. Se o resultado é bonito e sugestivo, ao v~e-lo eu nunca sou enganado, ele sempre me mostrará algo. Mas na hora em que não sou observador mas estou fotografando, aí seria engano, seria auto-engano, seria uma espécie de permissividade deseducadora que iria contra as premissas acima enunciadas.