[Welbi]

Vendo algumas entrevista do Sebastião Salgado, diz ele, que em meados do projeto "Gênesis" passou a usar a maquina fotográfica digital deixando bem claro a revelação era exatamente como era antes (da época analógica), inclusive os ajustes e controle do preto e branco são feitos pelo laboratorista e não em processo digital e ainda diz que a qualidade (entrevista do programa (Roda Viva e Jô Soares) dessa captação digital / revelação analógica e melhor que antes!

Eu gostaria muito de saber, ao menos, ter uma noção, de como registro digital vira negativo ?

Grato desde já!

[spositom]

Welbi

Discuti isto num outro fórum com alguns colegas.... o que ele fez foi manter o mesmo suporte, ou seja palladium platinum.

Simplificando o processo....

Trata o digital para P&B
Imprime o P&B em filme através de uma giclée
Ai faz o processo de revelação em palladium platinum que tem tons de cinzas melhores que o nitrato de prata porém mais caro

O processo acaba sendo amarrado pela menor qualidade, seja ela quem for mas existe um ganho ótico dispensando o ampliador, segundo o SS melhorou

Abs

Marcio

[Mr. Hyde]

http://forum.mundofotografico.com.br/index.php?topic=89022.msg893897#msg893897

[Braga.SP]

Tanto por contato direto, como pelo processo tradicional usando ampliador. A ideia é capturar a imagem pelo digital e depois num editor de imagem (Photoshop, por exemplo), inverte-se a imagem para negativo. Em seguida, dá-se saída dessa imagem negativa de modo a se obter a película; preferencialmente por contato e, nesse caso, no tamanho 1:1.

O Ken Lee (ou Mr. Kenneth Lee: http://www.kenleegallery.com/index.php ) fala algo parecido com isso: "Devemos aproveitar o melhor dos dois mundos: captura digital e impressão analógica". Não são estas exatamente as palavras dele, mas o contexto, o raciocínio é esse aí.

http://www.youtube.com/watch?v=sDsUv4qPt6o

http://www.youtube.com/watch?v=SVTfoUrMTmA

[Braga.SP]

Esse vídeo aqui também é bem legal. E convém lembrar que ao invés de Platinum Palladium, também é possível imprimir em papel com gelatina de prata (o papel fotográfico que conhecemos). Só muda o tipo de suporte (papel) e a química usada.

http://www.youtube.com/watch?v=EAaOCkO2lYw

[Braga.SP]

Prometo parar de encher o saco. Este é o último:

http://www.youtube.com/watch?v=S8HroH1Leio

[Welbi]

Prometo parar de encher o saco. Este é o último:

http://www.youtube.com/watch?v=S8HroH1Leio

Braga: gostei muito do seus vídeos, para mim, foram muito esclarecedores! hahahah!!!!!
 
Hyde: grato pelo link!
spositom: obrigado por sua esclarecer a minha dúvida inicial. 

Braga, mais uma coisa, penso que, quando se trata de receber bons materiais, somos, pelo menos eu sou, todos Papais Noéis !!!! ou seja pode encher o saco a vontade!!! Hou Hou Hou! 

[sri_canesh]

Ele não usou Platinum Palladium para tudo. As do vídeo foram grandes ampliações.

Para livros o processo dele está descrito aqui: http://esquinadafoto.com.br/topic/19063-um-pouco-de-detalhes-sobre-o-processo-de-fotografiaampliacao-de-genesis-ssalgado/

Basicamente ele usou o DXO Film Pack para manter uma uniformidade com o negativo película.

Para gerar o negativo final aqui está o processo

"Cuando Sebastião Salgado vuelve de un reportaje, las tarjetas de memoria cargadas de ficheros Raw son descargadas en una computadora de trabajo y en un disco de respaldo con la ayuda de Lightroom. Las imágenes son codificadas y luego impresas en planchas de contacto con Adobe Bridge. Todas estas etapas son supervisadas por Marcia Mariano. Sebastião Salgado no quiere elegir sobre el monitor sino que lo hace en planchas de contacto, que recuerda los contactos analógicos  (una película 220 precisa dos planchas de 16 fotogramas del formato 4,4 x 6).  Las planchas son impresas con una Epson 9900 en resolución de impresión máxima 2880 dpi, para una mejor restitución de detalles.
Cuando la selección sobre la plancha de contacto está terminada, son realizadas copias de lectura en 13 x 18 cm. por Adrien Bouillon, que pasó de la ampliadora a la computadora Mac. Las anotaciones de las tomas son impresas en el borde la imagen, metadatos insertos gracias a Adobe Lightoom.  Encontramos aquí todavía un tamaño analógico. A partir de la copias de lectura se realiza una segunda selección que se denomina juego maestro. Las copias, de este juego, serán impresa en 24 x 30 cm. sobre un papel que tiene un rendimiento parecido al de plata: IlfordGold Fibre Silo. Esta vez la impresión es realizada sobre una Epson 4800, con un perfil específico creado por la combinación impresora/papel. Sebastião Salgado examina cada copia y solicita eventualmente ajustes de interpretación  de igual manera que lo hacía con el papel baritado. Hará lo mismo con las copias realizadas a partir de negativos 4 x 5 por el impresor Dominique Granier. Sebastião Salgada no presta ni un instante atención a los monitores de laboratorio digital. Sólo cuenta la fuerza de la imagen sobre el papel. En Amazonas, la evolución digital recuerda lo que escribía Lampedusa en el Gatopardo: “Es necesario que todo cambie para que todo siga como está”."

[Welbi]

Ele não usou Platinum Palladium para tudo. As do vídeo foram grandes ampliações.

Para livros o processo dele está descrito aqui: http://esquinadafoto.com.br/topic/19063-um-pouco-de-detalhes-sobre-o-processo-de-fotografiaampliacao-de-genesis-ssalgado/

Basicamente ele usou o DXO Film Pack para manter uma uniformidade com o negativo película.

Para gerar o negativo final aqui está o processo

"Cuando Sebastião Salgado vuelve de un reportaje, las tarjetas de memoria cargadas de ficheros Raw son descargadas en una computadora de trabajo y en un disco de respaldo con la ayuda de Lightroom. Las imágenes son codificadas y luego impresas en planchas de contacto con Adobe Bridge. Todas estas etapas son supervisadas por Marcia Mariano. Sebastião Salgado no quiere elegir sobre el monitor sino que lo hace en planchas de contacto, que recuerda los contactos analógicos  (una película 220 precisa dos planchas de 16 fotogramas del formato 4,4 x 6).  Las planchas son impresas con una Epson 9900 en resolución de impresión máxima 2880 dpi, para una mejor restitución de detalles.
Cuando la selección sobre la plancha de contacto está terminada, son realizadas copias de lectura en 13 x 18 cm. por Adrien Bouillon, que pasó de la ampliadora a la computadora Mac. Las anotaciones de las tomas son impresas en el borde la imagen, metadatos insertos gracias a Adobe Lightoom.  Encontramos aquí todavía un tamaño analógico. A partir de la copias de lectura se realiza una segunda selección que se denomina juego maestro. Las copias, de este juego, serán impresa en 24 x 30 cm. sobre un papel que tiene un rendimiento parecido al de plata: IlfordGold Fibre Silo. Esta vez la impresión es realizada sobre una Epson 4800, con un perfil específico creado por la combinación impresora/papel. Sebastião Salgado examina cada copia y solicita eventualmente ajustes de interpretación  de igual manera que lo hacía con el papel baritado. Hará lo mismo con las copias realizadas a partir de negativos 4 x 5 por el impresor Dominique Granier. Sebastião Salgada no presta ni un instante atención a los monitores de laboratorio digital. Sólo cuenta la fuerza de la imagen sobre el papel. En Amazonas, la evolución digital recuerda lo que escribía Lampedusa en el Gatopardo: “Es necesario que todo cambie para que todo siga como está”."

Obrigado pela contribuição, muuuittto boa!