Autor Tópico: FOTÓGRAFO BRASILEIRO - Flávio Damm  (Lida 2337 vezes)

Ivan de Almeida

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Online: 25 de Agosto de 2006, 00:01:39
Hoje tive a oportunidade de ir a um local onde se comercializa arte no Rio de Janeiro e lá havia uma exposição de umas 20 fotos do Flávio Damm, fotógrafo que eu não conhecia por ignorância mesmo. Ampliações de negativo quadrado mais ou menos de 70X70, PB.

Fiquei maravilhado com sua obra. LInda, delicada, atenta. Entre as 20 fotos havia pelo menos umas cinco que poderiam ser olhadas por dias inteiros sem perderem o encanto, além das demais serem fantásticas também.

Ganhei dois livros-catálogo da exposição e de sua obra, que estão aqui em casa a me maravilhar e me dar oportunidade de rever com calma as fotos, é claro que sem o impacto da ampliação grande em PB verdadeiro, linda por si só.

Não escaneei nenhuma imagem dos livros, mas resolvi pescar na rede alguma para ilustrar este tópico.

Vejam:



eliverto

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Resposta #1 Online: 25 de Agosto de 2006, 08:48:14
Gosto muito das fotos do Flávio Damm, ele tem muitos livros publicados, desde os anos 60.    Um dos programas Mundo da Fotografia foi sobre ele. O programa o acompanhou pelas ruas onde ele mostrou sua técnica de fotografia de rua.
Um fato curioso foi sua afirmação de que não conversa com seus fotografados nem antes nem depois da fotografia... e o direito de imagem, como será que resolve? Ou torce para que a pessoa ou um parente não vejam a publicação? rs
Eliverto Scherer<br /><br />


Ivan de Almeida

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Resposta #2 Online: 25 de Agosto de 2006, 08:54:43
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Gosto muito das fotos do Flávio Damm, ele tem muitos livros publicados, desde os anos 60.    Um dos programas Mundo da Fotografia foi sobre ele. O programa o acompanhou pelas ruas onde ele mostrou sua técnica de fotografia de rua.
Um fato curioso foi sua afirmação de que não conversa com seus fotografados nem antes nem depois da fotografia... e o direito de imagem, como será que resolve? Ou torce para que a pessoa ou um parente não vejam a publicação? rs
Eliverto:

É preciso entender que ele é um fotógrafo de outra época. Nesta exposição grande parte das fotos era de 1960, 1956, por aí. A noção de haver um direito subjetivo na imagem é mais recente do que isso.

De todo modo, nas fotos que observei não havia a feição humana em destaque, eram paisagens, ancoradouros, cenas onde a pessoa não era central.

Você teria gostado de ver. Todas as cópias assinadas por ele em pequena tiragem de 6 cada uma, finamente molduradas. Como ele mesmo faz seu laboratório, não é nem preciso dizer como eram finamente ampliadas.

Todas de negativo quadrado, com muitos enquadramentos de chão, isto é, de colocar a cena junto ao chão da foto e deixar vasto espaço superior. Aliás, mesmo quando o enquadramento era outro na maioria das vezes havia uma área de padrão uniforme e cena conentrada nas bordas.
 


talesp

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Resposta #3 Online: 25 de Agosto de 2006, 10:15:47
Em relação ao trabalho de grandes fotografos, segunda passada fui assistir uma aula aberta do Walter Firmo, um dos grandes fotografos coloridos do Brasil. Diferente do exposto pelo Ivan sobre o Flávio, o Walter trabalha muito, e quase exclusivamente, com pessoas.

Segundo ele, seu trabalho é de enaltecer o personagem, pondo ela em destaque. É também um trablho excelente, muito vivo, de cores fortes, e segundo ele, preferencialmente ele trabalha com Velvia 50. Mas segundo ele, por uma brincadeira, ele colocou, em seu ultimo livro, umas 10 fotos de camera digital. E pretende, até o final do ano, comprar uma D200.  :laughing:

Quanto a questão do direito de imagem, ele diz que, no dia em que tiver que andar com um papel pedindo autorização para fotografar, ele se aposenta.
Tales Pinheiro de Andrade
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Ivan de Almeida

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Resposta #4 Online: 25 de Agosto de 2006, 10:19:44
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no dia em que tiver que andar com um papel pedindo autorização para fotografar, ele se aposenta.

A questão é que o amanhã não é igual ao ontem, e o hoje tem um quê de ontem e um quê  de amanhã.

Já disse aqui e repito: a fotografia de ontem não é mais possível, e não será mais possível.

Se não escrita, é necessária hoje pelo menos autorização tácita ou verbalmente explícita para fotografar alguém exponsdo sua personalidade.

O fato dos grandes fotógrafos do passado não terem feito isso não nos autorizará a fazê-lo. O mundo muda. O fato de seu bisavõ ter tido escravos não significa que seja lícito tê-los, nem que seu bisavõ fosse um vilão, pois era a moldura das relações da sociedade da época.

Nós vivemos em uma sociedade e submetidos ás regras dela. Essas regras mudam com o tempo, e devemos ter em mente que não podemos fazer nossas próprias leis.
« Última modificação: 25 de Agosto de 2006, 10:32:17 por Ivan de Almeida »


Ivan de Almeida

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Resposta #5 Online: 25 de Agosto de 2006, 10:33:51
Acrescentando:

O fotógrafo que tabalha com fotojornalismo fotografa pessoas sem autorização dentro do escopo das notícias que são veiculadas. Isso está dentro das permissões da sociedade.

Mas o fotógrafo "autoral" não tem a mesma permissão.


Xiru

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Resposta #6 Online: 25 de Agosto de 2006, 10:55:14
Eu acho CHINELAGEM o cara que sai por aí pegando um monte de rostos e depois faz exposição, livros... sem nem falar com as pessoas que fotografou. Não consigo ver qual a dificuldade em pedir autorização.

Esses dias, no metrô, entrou um gurizão fazendo cara de santinho e começou a apontar a D70 dele pelo vagão. Uma hora até apontou pro meu lado, dai mandei um _|_ e ele não apontou mais ao meu redor. Mas dai se pegou numa criança de uns 3 ou 4 anos no colo da mãe, e ficou a fotografar, há uns 3m de distância. Sério, ele nem olhou pra cara da mãe. Ele nem olhava diretamente pra cara das pessoas antes de apontar, pra ver se ao menos existia uma aprovação/reprovação no olhar. Me subiu muito o sangue na cabeça, deu muita vontade de ir lá fazer alguma coisa (numa boa). Mas não fiz. E não sei se fiz bem ou mal.


Ivan, busquei sobre Flávio Damm no googlis, mas achei muito poucas imagens. Algumas delas até nem eram quadradas, como uma do Portinari obrando.

Se uma hora tu puder escanear pra nós...
Xirú Sander Scherer - Ivoti / RS


talesp

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Resposta #7 Online: 25 de Agosto de 2006, 14:16:55
Ivan, eu não fui muito claro. Vou falar um pouco de como ele falou que vê esse  trabalho de fotografia. Como disse, foi uma aula aberte, pois segunda feira começa o curso, então essa aula era pra conhecermos seu trabalho e seu curso.

Ele dividiu o fotografo em 3 categorias, e as classificou assim.

Engenheiro: pelo que entendo, apesar de ser arquiteto, você, Ivan, se enquadra aqui :laughing:
   É aquele fotografo que sempre "projeta" a foto, tem toda a produção por tras, como um ensaio, com modelos, onde a posição de cada elemento é pensada e possivelmente manipulada/movimentada.
Ladrão:
    é o reporter fotografico, que "rouba" a imagem. Não tem tempo de pensar, a execução deve ser muito rapida. As vezes (quase sempre) o fotografo de esporte se inclui aqui.
Invisivel:
    É aquele que pensa na foto, numa pre-produção ou no que ele quer, mas fica "nas sombras", esperando o "momento decisivo". Não é a toa que usei essas palavras, Bresson se enquadrava quase sempre (se não todas as vezes) aqui.


No caso do Walter, segundo ele mesmo, ele é, quase sempre, engenheiro, mas as vezes invisivel.

No caso de ser engenheiro, mesmo que seja de um pescador numa praia, de duas crianças num parque, o que quer que seja, a foto é feita com a devida "autorização". Não formal, mas consentida, dirigida (como a direção de modelos ou de atores).

No caso do ladrão e do invisivel, dificilmente será possivel (salvo casos como o exposto pelo Xiru) pedir autorização.

Acredito que, casos como o de Sebastião Salgado, que exploram a marginalidade social, talves até pudesse ser passivel de processos, mas dificilmente saíra algum, pela desinformação dos fotografados. Mas num caso de fotografos como o Walter, acho mais dificil. Acho mais facil a pessoa se sentir orgulhosa, por ser enaltecida. Mas claro, posso estar errado, como aconteceu com o casal da foto O beijo, que, apesar de amigos do fotografo (esqueci o nome dele), o processaram, por uso e enriquecimento com a imagem deles. Não tenho certeza, mas acho que perderam o processo, pois a foto foi consentida e dirigida.
Tales Pinheiro de Andrade
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Xiru

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Resposta #8 Online: 25 de Agosto de 2006, 17:25:26
Bom, primeiro que entendo que talvez tenha sido apenas  uma classificação "à grosso modo", pra criar alguns "parâmetros organizacionais". Mas nao consigo ME enquadrar em nenhum, em quase todos momentos há um pouco de cada "tipo", e crio que dificilmente se é um tipo, puramente. Mas ok...

Sim, muitas vezes não dá pra pedir autorização antes. Mas depois, quase sempre dá. Fez a foto, pegou o momento fodão? Ok, passou o momento, vai lá e conversa. ;)


e ainda quero ver mais fotos dessa Damm!  :cry_1:  
Xirú Sander Scherer - Ivoti / RS


wdantas

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Resposta #9 Online: 25 de Agosto de 2006, 22:10:35
Uma vez estive em discussão num post sobre direito de imagem, etc.

Contras e pros a parte, naquela ocasião um forista colocou taxativamente que todo fotógrafo tinha que andar com um bloquinho, mesmo em pleno carnaval de Olinda -  :laughing: , para pegar a autorização do fotografado.

A propósito disso, quem tem um formulário padrão de consentimento de imagem?

Como nunca vi nenhum e pode ser que um modelo fajuto qualquer seja questionado juridicamente....

Alguém pode postar um?


guigui

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Resposta #10 Online: 25 de Agosto de 2006, 22:35:41
Moro nos EUA e aqui uso o formulário sim, quase todo mundo (menos fotojornalismo) usa. Mas voces sabem, aqui é a terra dos processos... tem um advogado em cada esquina louquinho prá pegar alguém no pulo.
Há vários tipos de contrato, e normalmente são adaptados conforme a situação.

AQUI está a versão em português de um dos formulários.

Lembrem-se que isso é uma tradução de um original em inglês, feito para estar de acordo com as leis americanas. Não necessariamente serve para ser usado no BR.

()s

GuiGui


Ivan de Almeida

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Resposta #11 Online: 25 de Agosto de 2006, 22:40:45
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É aquele fotografo que sempre "projeta" a foto, tem toda a produção por tras, como um ensaio, com modelos, onde a posição de cada elemento é pensada e possivelmente manipulada/movimentada.

Pelamordedeus!
Talesp, eu fotografo com luz ambental sempre, fotografo sem arrumar cena sempre, como é que posso me enquadrar nesse tipo? Nunca fotografei modelos (nem quero), nunca preparei cena para fotografar.

Eu acho que voc~e está confundindo atenção à cena presente com criação de cena.


talesp

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Resposta #12 Online: 26 de Agosto de 2006, 02:45:06
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É aquele fotografo que sempre "projeta" a foto, tem toda a produção por tras, como um ensaio, com modelos, onde a posição de cada elemento é pensada e possivelmente manipulada/movimentada.

Pelamordedeus!
Talesp, eu fotografo com luz ambental sempre, fotografo sem arrumar cena sempre, como é que posso me enquadrar nesse tipo? Nunca fotografei modelos (nem quero), nunca preparei cena para fotografar.

Eu acho que voc~e está confundindo atenção à cena presente com criação de cena.
Me desculpa, Ivan, acho que não fui muito claro.

Não quis dizer que você manipula seu quadro, que move os objetos ou assuntos, que usa iluminação artificial, que dirige os modelos (isto é, que sempre pede pra seus filhos ficarem nesta ou  naquela posição, por exemplo), mas você projeta a foto, não?

O que quiz dizer aqui é que você analisa a cena, a composição, a luz. E acaba, acredito que as vezes, se movendo, já que não usa lentes zoom, para achar a cena pensada. Isso basta, na minha opinião, pra um "projeto" de uma foto.

O que eu quiz dizer ao chama-lo de "engenheiro", segundo a visão exposta pelo Walter, é que você não é um "ladrão" ou um "invisivel". Suas fotos são pensadas, estudadas, e você tem e liberdade de se mover para encontrar a cena que "projetou". Suas fotos não são simplesmente roubadas, tiradas a exmo (a caligrafia está correta? :denken: ), o que vier é lucro...Nem tão pouco fica na surdina, experando que alguem apareça no canto que você deseja, para só então clicar. André Kertéz e Bresson se enquadravam mais aqui (tenho uma amiga que gostou tanto das fotos de vista superior do Kertéz que passou uma tarde moscando na janela, esperando que alguma imagem boa surgisse ali. Uma perfeita invisivel :laughing: . A proposito, vi o resultado da espera e pode-se dizer que foi bastante produtivo :thmbup: ). Mas, até onde conheço você e suas fotografias, você também não se enquadra aqui. Ou estou errado? :denken:

E como disse no meu post, "a posição de cada elemento é pensada e possivelmente manipulada/movimentada". Eu não disse que todo sempre é manipulada.
Tales Pinheiro de Andrade
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Resposta #13 Online: 26 de Agosto de 2006, 09:52:02
Tales:

Prefiro pensar em mim como um fotógrafo-no-mundo, que não é invisível, pois se o fosse "roubaria" imagens, e eu não quaro roubá-las, mas é não-agressivo nas abordagens dos contextos humanos, então em algum grau consegue fotografá-los sem que eles se alterem muito com a sua presença. Prefiro palavras como "permeabilidade" do que "invisibilidade".

Observando minhas próprias fotos, uma das poucas qualidades que vejo nelas é das pessoas sempre parecerem a vontade, e ao mesmo tempo claramente cientes de estarem sendo fotografadas. Assim, não sou invisível. Sou visível mas "amistoso".

Contudo, como dito no tópico do Paulinho da casa do Miro, nossa fotografaia tem vários níveis, e em cada um procura-se algo. Não é sempre a mesma coisa. Há fotografias quase calculadas (engenheiro), onde escolhemos tudo analiticamente, e essas fotos também existem, principalmente paisagens. Aliás, eu acho que o paisagista é sempre assim, não existe paisagem espontânea.

O que eu tenho, quando vou fazer fotos humanas de diversos tipos, é um conceito. Não um projeto, um conceito (que chamo de meta-projeto), um tipo de abordagem que desejo e que às vezes é adequada ao momento. Os elementos da foto (que o Bresson, que você chama de invisível explicitamente chama de  geometria da foto e enfatiza que é sua preocupação digamos basal ao fotografar), esses eu dentro das oportunidades do momento procuro colocar na foto de acordo com uma idéia ... geomética. Mas esses elementos são "um aproveitamento", não um projeto.

Bem, mas não estamos aqui para falar de mim, coisa desimportante.
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Voltemos so Flávio Damm.

Minha impressão de suas fotos são a de alguém que as compõe com rigor, que utiliza algumas estruturas bem determinadas na divisão do quadro (em muitos deles preenchedo-o na maior parte com um mesmo assunto, mar, textura de rede de pescadores, céu, quase uniforme esse trecho), que gosta de composições de base, isto é, no negativo quadrado a cena apoiada na base e espaço livre ou quase acima, que lida muito bem com cenas complexas cheias de elementos, que tem um vocabulário imenso que não permite reduzi-lo a uma classificação (a única que me ocorre é "ótimo fotógrafo" -risos). Usa pouquíssimo desfoque, suas fotografias em geral são nítidas em todos os planos.

A foto abaixo mostra bem como aproveita a composição na base e define o quadro com grande área uniforme mas expressiva.

Uma retirada de um site UOL:

« Última modificação: 26 de Agosto de 2006, 09:54:05 por Ivan de Almeida »