Autor Tópico: Como produzir cópias de alta qualidade?  (Lida 9974 vezes)

Leo Terra

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Resposta #15 Online: 27 de Agosto de 2006, 18:20:32
Existem também as possibilidades de trabalhars com cópias de minilab em papeis especiais, como os metalizados e perolizados, o que não faltam são opções criativas para impressões.
« Última modificação: 27 de Agosto de 2006, 18:25:00 por Leo Terra »
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Resposta #16 Online: 27 de Agosto de 2006, 18:45:38
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Existem também as possibilidades de trabalhars com cópias de minilab em papeis especiais, como os metalizados e perolizados, o que não faltam são opções criativas para impressões.
Leo, do nível de qualidade que eu estou falando, minilabs não contam. Não se trata de fazer uma boa foto, e sim de fazer um objeto-fotografia refinado. Isso os minilabs não fazem.


Leo Terra

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Resposta #17 Online: 27 de Agosto de 2006, 18:48:43
Ivan tudo depende do arquivo que você entrega e do papel que você escolhe, simplesmente excluir os minilabs da lista de impressões refinadas é puro preconceito.
Uma impressão em papel metalizado, com um processamento de imagem bem feito está muito longe de ser uma mera fotografia e tem uma qualidade de apresentação tão boa e tão significativa como qualquer impressão em jato de tinta.
 
Leo Terra

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Resposta #18 Online: 27 de Agosto de 2006, 18:59:11
Leo, talvez você não tenha acompanhado as mensagens que deram origem a essa minha inquietação. Não se trata de imagens satisfatórias ou coisa parecida.

Trata-se do fato de eu ter visto uma expsoição de fotos copiadas em papel fotográfico PB artesanalmente, em tamanho 70X70 derivados de negativos 6X6 e ao ver percebi o quanto aquela impressão era superior ao que se obtém em minilabs.

Não é um pouquinho superior não, é outra coisa.

Como eu não vou montar um lab PB, estou pesquisando sobre como obter cópias de qualidade não digo igual, mas muito boas a partir de diversas tecnologias. As cópias em minilab, mesmo bem feitas, são muito inferiores, pode crer.


Melão

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Resposta #19 Online: 27 de Agosto de 2006, 19:28:57
Ivan e Tales,

Vou dar o meu pitaco sobre essa impressão da Epson que eu também já vi lá na Instan Color.

Vi umas fotos grandes feitas nesse papel, inclusive uma do Tales uma vez que impressionou bastante, mas vi também lembro de uma que estava exposta na loja que eles podiam tirar de circulação. Parecia ter sido feita numa impressora jato de tinta. Os pontos, como se fossem dos jatos, ficavam muito nítidos e não parecia em nada com os grãos.

Outra coisa que eu reparei, mas neste caso específico eu só vi os exemplos lá mesmo e não vi de mais ninguém, é que esse papel e esse tipo de impressão privilegia a imagem PB. A imagem colorida não tem a mesma aparência. Talvez pela textura ou sei lá.

Espero que mais alguém possa dar o parecer de modo que eu não fique sendo o "estraga-prazeres".

Abraços,

Melão
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Ivan de Almeida

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Resposta #20 Online: 27 de Agosto de 2006, 19:34:24
Melão, mas meu interesse é mesmo o PB.

Estou "formando um conceito" para os próximos meses, depois de fotografar a esmo durante quase todo esse ano. E esse conceito implica em PB.

Veja, não estou dizendo que a solução seja essa. Apenas é uma solução relativamente fácil de testar, então, como meu lema é "partir do fácil para o difícil", é por aí que vou.

Uma vez trabalhei em um grupo cujo cara que nos comandava dizia o seguinte: "20% do esforço resolvem 80% do assunto". É por aí. O que busco é uma solução acima da minha atual (minilab) com aparência subperior.


Melão

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Resposta #21 Online: 27 de Agosto de 2006, 20:02:13
É isso aí Ivan. Pelo menos teremos a tua opinião sobre o assunto.

Parênteses: gostei da frase "20% do esforço resolvem 80% do assunto". Vou adicionar aos meus "ditados". ahahahah

Melão
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Ivan de Almeida

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Resposta #22 Online: 27 de Agosto de 2006, 20:36:47
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É isso aí Ivan. Pelo menos teremos a tua opinião sobre o assunto.

Parênteses: gostei da frase "20% do esforço resolvem 80% do assunto". Vou adicionar aos meus "ditados". ahahahah

Melão
Mas é uma frase verdaeira, Melão. Na minha época de arquiteto eu tinha um lema que era uma forma menos numérica de dizer isso, que era "fazer primeiro o fácil depois o difícil".

Normalmente depois de feito o fácil o difícil que sobrava já não era mais difícil, era mera conseqüência do fácil. As conclusões vão se montado, e não adianta antes ficar de muita teoria, pois vamos mudando de idéia.

Meu objetivo é um avanço global nessa questão de cópias, isto é, um avanço em todos os setores, desde o tratamento até a cópia.

Meu padrão-referência é: pelo lado que quero chagar, a exposição que vi. pela plataforma a partir da qual quero evoluir, a exposição que fiz em novembro lá na serra, com cópias em minilab de 30,5X45.


guigui

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Resposta #23 Online: 27 de Agosto de 2006, 21:13:03
Oi Ivan,
Se você vai mesmo começar pelo fácil, veja se consegue imprimir na Epson R2400, com o Premier Glossy Paper Pro, da mesma Epson. Como disse o Carlo Luciano, a Epson está com esta nova tecnologia K3, a impressora tem 12 cores, e 3 tonalidades de preto. Ela é mais inclinada `a impressão PB, mas tem ótimo desempenho em cor.

A razão de usar este papel é que a impressora oferece um profile específico para ele, e o resultado é o máximo de qualidade de papel e de impressora. Não é `a toa que a gente compra impressoras baratas ( aqui nos EUA elas saem quase de graça), mas se quiser boas cópias tem que comprar o papel e tintas da mesma marca, e aí é onde eles levam o seu din din.

A R2400 sai aqui por U$ 850.00, mais ou menos, e faz cópias de até tamanho A3.
Eu comprei recentemente a R800, que é basicamente a R2400 que imprime até 8.5 por 11inches, quase o A4, e estou muito feliz com o resultado. Eu tinha uma Canon maravilhosa e cara , a i9900, e quando conheci a Epson descobri que a minha Canon não era tão maravilhosa assim.....vendi no EBay.
()s
GuiGui
 


Ivan de Almeida

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Resposta #24 Online: 27 de Agosto de 2006, 22:01:00
Esse assunto é muito difícil porque as pessoas raciocinam "zero ou dez", e eu não consigo nem vejo utilidade em raciocinar assim.

Veja, Guigui. Uma impressora que custa 850 dólares aí, quanto custará aqui? E as tintas, quanto custarão aqui? E o papel, quanto custará?

Então terei um custo por cópia incompatível com minha vida. Amortizar o custo desta impressora em cópias é impossível, é claro, pois para fazê-lo eu precisaria usá-la muito, e para usá-la muito eu precisaria de muitos consumíveis, e aí o custo seria maior ainda.

Digamos que minha necessidade de cópias de primeira qualidade seja de 25 cópias 30X45 por ano. Isso não paga impressora alguma, é melhor eu pagar a cópia, não acha?

Cópias menores, essas não me preocupam, posso fazer até em casa ou no minilab. São só cópias especiais.
« Última modificação: 27 de Agosto de 2006, 22:01:48 por Ivan de Almeida »


guigui

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Resposta #25 Online: 27 de Agosto de 2006, 22:47:13
Ivan,
eu estou meio por fora dos labs e mini labs do Brasil, então não ligue se eu falar besteira, viu?
Mas será que não tem esses bureaus de impressão onde as pessoas usam tipos diferentes de impressão? Lembro que em SP tinha um lugar assim, há anos.
Quem sabe vc encontra a Epson com tecnologia K3 num lugar desses. A que eu te recomendei, a R2400, é a mais barata da série K3. Se vc for a um lugar mais pro, pode achar as outras , ainda mais requintadas, e pagar por cópia em um bom papel Epson.


Alex Biologo

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Resposta #26 Online: 27 de Agosto de 2006, 23:02:15
Já usei esse papel velvet pra colorido e pra pb e em pb ficou bem melhor

Percebe-se sim que é um papel de qualidade e fica muito bonito. Sei tb que existem outrsa opções de papéis, infelizmente não conheço, sei que se vc bater um papona Instan Color eles te dariam várias opções (fizeram isso comigo quando fui montar a expo de Paranapiacaba), imagino que deva ter algum lab frande ai com gente que posso te indicar opções e mostrar os papéis, em sampa a isntanm color faz, se vc quiser, posso fazer isso pra vc, me passa exatamente o que tem em mente (desde a luz que vai ficar apontada pra aprede até os tamanhos das fotos) que eu pergunto o que eles recomendam.
Alex Martins dos Santos - São Paulo/SP
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fabio_yamauti

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Resposta #27 Online: 28 de Agosto de 2006, 00:28:36
Pelo que li, acho que "Giclee" é o melhor método de impressão do mundo para fotografias de alta qualidade (fine art).

Alguns links sobre o assunto:

http://www.allpconline.com/what_is_giclee.htm
http://www.greatgiclee.com/
Fotografia Karatê Ecoturismo Geocaching


fabio_yamauti

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Resposta #28 Online: 28 de Agosto de 2006, 00:31:17
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Pelo que li, acho que "Giclee" é o melhor método de impressão do mundo para fotografias de alta qualidade (fine art).

Alguns links sobre o assunto:

http://www.allpconline.com/what_is_giclee.htm
http://www.greatgiclee.com/

Tem impressora "Giclee" que usa até 12 cores!  :heat:

Ivan, se você quer alta qualidade fotográfica em ampliações, acho que vale a pena pesquisar se existe algum laboratório no Brasil que imprima com tal técnica "Giclee".

Abraços
« Última modificação: 28 de Agosto de 2006, 00:31:45 por fabio_yamauti »
Fotografia Karatê Ecoturismo Geocaching


prellwitz

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Resposta #29 Online: 28 de Agosto de 2006, 01:29:53
Estava lendo o post do Ivan, sobre a cópia de qualidade.
Que bobagem a minha, né, redundância essa de falar o óbvio.
Mas prestem bem atenção nessa pergunta, e eu respondo o seguinte: não há como.
Dei uma olhada na Stylus Pro 9800 da Epson, os dados técnicos dela são realmente aquela história de outro mundo, fiquei com uma intensa vontade de adotar essa impressora e guardar em casa.
Bati um pouco a cabeça e cheguei numa página chamada inkjetart.com, que mencionou a extensiva longevidade da impressão da Stylus, já citada acima como 108 anos para colorida e 200 anos para preto e branco, e mais embaixo, no rodapé, mencionou a preocupação do Wilheim Imaging Research. Fui lá, né?
Tem um livro gratuito em PDF, que eu pretendo ler, chamado "The Permanence and Care of Color Photographs: Traditional and Digital Color Prints, Color Negatives, Slides, and Motion Pictures", parece ser bastante completo acerca desse assunto.
Mas, porque foi mesmo que eu disse que não há como?
Ainda não li o livro, mas logo na primeira página do site da Wilheim, dá pra se ver um comentário sobre o armazenamento em alta segurança, congelado abaixo de zero do acervo fotográfico de Corbis-Bettmann, infelizmente não sei quem é. Ou quem são.
O que eu quis dizer foi que a nossa necessidade de durabilidade com qualidade é uma meta virtualmente inacessível, pois desejamos que nossas fotos, assim como todas as pertinentes manifestações da nossa existência, durem para além da humanidade.
Não acredito é claro, que seja a real pergunta do Ivan, pelo que eu soube é homem sério e mais ainda, sisudíssimo. Ele quer uma resposta prática, assim como a maioria de nós traduz estes impulsos no cotidiano. Essa resposta ainda está em pesquisa, mas nas atuais definições de mercado para "durabilidade", a impressora da Epson realmente é o mais próximo disso que podemos pagar. Cada ano após os prazos de durabilidade mencionados nos seus testes custam exponencialmente mais.
É claro, pelo que podemos observar, que aquela nossa tia que nos tempos de hoje teria um Transtorno Obsessivo Compulsivo, mas na época era só maníaca por arrumação, e guardava as fotos do marido na guerra com folhas de salvaguarda em papel de arroz chinês coletado por virgens de uma perna só, essa tia, consegue calar a boca de qualquer centro de pesquisas, porque inexplicavelmente o tal marido só falta pular do papel e atirar a todos os lados como um Tom Mix, de tão preservado.
Inclusive, eu acho que essas tias usavam magia negra para manter uma parte da alma do marido presa ali. Mas isso são minhas teorias colaterais.
O que importa é que aqueles materiais tão rudimentares em certos aspectos, foram surpreendentes no aspecto conservação. Não acredito que hoje em dia tenhamos melhores materiais para impressão/revelação de fotos do que naqueles idos tempos.
Inclusive cabe ressaltar o comentário de um conhecido meu, João Horta: "antigamente, usávamos pigmentos de origem mineral direta, hoje usamos apenas corantes". Isso quer dizer que, um dia, qualquer que seja a técnica, o corante se livra da mídia onde foi aprisionado e vai ganhar o mundo. Mesmo o tal corante de "0.1 um" da treconologia UltraChrome K3, revestido gotícula por gotícula em resina, um dia se livra desta cela e parte em busca de atmosferas mais dinâmicas...
Mas Ivan, se você leu até aqui esta verborragia toda, a resposta está neste PDF da Wilheim, em inglês: a Epson PictureMate Personal Photo Lab resolve a questão de durabilidade definitivamente, por um preço (só lá fora) acessibilíssimo, (U$S 199,00 com um desconto doido), e nem precisa de computador.
Mas isso é pra durabilidade. Afinal, ela imprime à base de pigmento e leite de cabra.
Para qualidade em grande formato, a já citada Stylus, dos outros posts, resolve o caso; e para fidelidade, uma cruza transgênica das duas deve resolver.
Mas em nenhum lugar encontrei um balanço para cima que dê tudo o que se pediu no seu post. Por isso, falei logo no início: não há como.
Falei, falei e não disse um detalhe: e a laser?
Trabalho com ela, e gosto, acho que tem uma senhoríssima qualidade e ninguém parece saber o quanto dura uma impressão com ela. A Wikipédia explica porque: o toner dela é um pó plástico com corantes, aplicado eletrotermicamente na mídia, qual seja (papel especial, sulfite, adesivo). O problema é que a maioria dos sistemas de armazenamento são com pressão, geralmente em vidro ou plástico. Ora, o toner na verdade é um traidor: se prende onde apertam ele mais. Se estiver rolando um calorzinho, melhor ainda, ele se divide voluptuosamente entre os materiais no qual está prensado. Já vi até virar tipo uma cola.
Vou ficando por aqui.