Autor Tópico: Como produzir cópias de alta qualidade?  (Lida 10165 vezes)

Leo Terra

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Resposta #45 Online: 30 de Agosto de 2006, 12:06:28
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Leo, talvez você não tenha acompanhado as mensagens que deram origem a essa minha inquietação. Não se trata de imagens satisfatórias ou coisa parecida.

Trata-se do fato de eu ter visto uma expsoição de fotos copiadas em papel fotográfico PB artesanalmente, em tamanho 70X70 derivados de negativos 6X6 e ao ver percebi o quanto aquela impressão era superior ao que se obtém em minilabs.

Não é um pouquinho superior não, é outra coisa.

Como eu não vou montar um lab PB, estou pesquisando sobre como obter cópias de qualidade não digo igual, mas muito boas a partir de diversas tecnologias. As cópias em minilab, mesmo bem feitas, são muito inferiores, pode crer.
Ivan eu acompanhei sim, e entendi.
O que estou dizendo é que não há nada que uma impressora não faça que um minilab não consiga fazer até com mais qualidade, tudo vai depender da escolha do papel usado (porque a qualidade de impressão em minilab depende muito disso) e acima de tudo da qualidade do minilab que vc está usando (tem que verificar se não fazem reaproveitamento de químmica e etc).
Hoje existem papéis de fotoquímico que são simplesmente fantásticos, dizer que um ampliador P&B manual consegue mais qualidade que os modernos labs digitais é simplesmente loucura, o que você provavelmente encontrou foram papéis de qualidade bem superior aos tradicionalmente usados nos minilabs, porque o sistema de ampliação dos minilabs é tão eficiente quanto um ampliador manual P&B e até mais do com uma Epson.

Só como exemplo, os minilabs Fuji tradicionalmente imprimem em Fuji Crystal Archive, que apesar de muito bom é o papel mais basicão da Fuji, se você solicitar a impressão em Fuji Crystal Archive CDII Super já vai ver que ocorre uma grande melhora no resultado de impressão.
Se quiser melhorar ainda mais temos os Crystal Archive Pro Type PIII e Crystal Archive Pro Super Type PD que são melhores ainda do que os anteriores, tanto em definição como em durabilidade e qualidade de cores e reprodução no geral.
Isso falando apenas dos papéis clássicos, existem ainda uma infinidades de outros papéis só da Fuji, como os perolizados, os metalizados que apresentam um nível diferenciado de apresentação. Como você pode ver acho que sua referência de minilab está construída sobre bases não muito sólidas, porque a referência clássica são os papéis de entrada, seria como pegar uma impressão em sulfite e querer que ela te ofereça máxima qualidade.
Se estamos discutindo uma impressora Epson então podemos facilmente discutir minilabs com papéis de mesma proporção, pois eles sem dúvida permitem uma reprodução bem mais acurada do que uma impressão jato de tinta (mesmo porque eles não trabalham com policromia criada por indução e sim uma policromia real, o que por si só já define um patamar de qualidade bem acima dos padrões de impressão por policromia induzida).
« Última modificação: 30 de Agosto de 2006, 13:43:52 por Leo Terra »
Leo Terra

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Marcelo Almeida

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Resposta #46 Online: 30 de Agosto de 2006, 12:07:22
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Alguém cponhece algum laboratório no Rio que faça impressão em papel metalizado?
Aqui na Voluntários da Pátria tem um lab Kodak que tem o papel metalizado. Tenho até uma escala de cores que imprimi lá para ter como referência.


 
Qual é o laboratório?


GMarigo

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Resposta #47 Online: 30 de Agosto de 2006, 16:00:38
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Alguém cponhece algum laboratório no Rio que faça impressão em papel metalizado?
Aqui na Voluntários da Pátria tem um lab Kodak que tem o papel metalizado. Tenho até uma escala de cores que imprimi lá para ter como referência.


 
Qual é o laboratório?
Realmente não lembro o nome...

Mas é um lab Kodak mais para o final da Voluntários, do lado esquerdo, logo depois da Dezenove de fevereiro.
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RenataV

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Resposta #48 Online: 31 de Agosto de 2006, 01:00:45
Oi GMarigo e pessoas!
Bem, acredito que todas as opções para os mais variados trabalhos que falei não fujam de todo ao tópico, embora eu tenha divagado um pouco. :laughing:
Sorry! Quis acrescentar mais informações pois algumas delas eram de interesse de outras pessoas, tipo pediram para postar no passeio do Rio e abrir um outro tópico para falar praticamente do mesmo assunto, acho que não era interessante para ninguém.
A power que citei trabalha com o tal do giclée (em plotagem), por exemplo, e com toda a certeza o Studio Alfa também. E sim, a plotagem pode ser feita em papel fotográfico também, é só escolher lá o tipo de papel.
Agora, 30x45 acho um tamanho complicado para impressora de pequeno e médio porte porque o SrA3 tem 32x45cm e em geral as impressoras de a4, a3 e sra3, ao que eu saiba, precisam de uma margem onde "seguram" o papel. Então se for esse tamanho contando margem branca, ótimo. Caso contrário, o ideal é a plotagem (que é cobrada por metro) ou laboratório fotográfico mesmo.
As minilabs estão com uma qualidade boa atualmente e é legal dar uma pesquisada no maquinário atual. Experimentei uma da fuji e gostei do resultado. Havia um quadro informando o modelo e no site da Fuji até pdf sobre os modelos se encontra.
Mas querendo ir para outros lados, há variadas opções artísticas que podem ficar boas e durar muito.
No site que passei da Dritter, distribuidora de vários papéis importados (incluindo metalizados) há descrições específicas e sim também existem papéis acid free e/ou 100% algodão etc além de outras opções, mas nada de fotográfico por lá. Entretanto, eles estão sempre com novidades e entendem muito sobre papel, lá é um ótimo lugar para perguntar.
Sendo tradicional e pretendendo usar papel fotográfico, só uso de inkjet (impressora ou plotter) ou minilab mesmo.
É interessante olhar também que os fabricantes de papel tipo Epson e Hp em geral produzem os papéis para serem usados com as tintas deles. O da Epson realmente não consegui saber muito (sommerset velvet) porque só importado para ter aqui. Mas a Hp tem o premium plus que diz que pode durar até 73 anos, de preferência com as tintas Vivera para impressoras fotográficas Hp, que usam 8 cores e trabalham com 4800dpi (sim, eu sei que 360dpi é de um tempo bem longínquo, não penso nela logo de cara, risos). Então qualidade e durabilidade é possível obter aí, mas não a um custo muito razoável. Por isso outro dado a se acrescentar é olhar com muito carinho o pacote de cartuchos recarregáveis. Eles são com outro tipo de tinta. Daí não dá para se garantir a mesma qualidade e durabilidade, nem que vá ser o ponto certo de tinta para aquele tipo de papel.
Lembrando também que as impressoras jato de tinta não podem ser usadas esporadicamente só para ocasiões especiais. Pelo menos uma vez por semana, é saudável imprimir algo mesmo que pequeno só para garantir da tinta não ressecar e se perder o cartucho todo.
Outra coisa interessante é que o papel fotográfico fosco parece ter uma durabilidade maior do que o brilho.
Bom, a grande dica é dar uma olhada nos sites dos fabricantes de papéis fotográficos e pelas especificações escolher o que se deseja e espera de resultados. Paralelamente, se for usar impressora doméstica (que é pequeno formato), pesquisar a que dá melhor resultado. Mais apropriada para fotografia são as especificamente fotográficas que trabalham com mais cores e são especializadas para uso em papel fotográfico. Preferencialmente combinar a tinta e o papel de forma correta para obter um resultado satisfatório em termos de qualidade. E claro ter um bom esquema de conservação. Com a tecnologia atual é possível se conseguir muito e certamente a cada dia surgirão mais novidades para facilitar!
Beijinhos
Renata