Alexandre, não sei o que você entendeu da minha postagem, mas eu não contrariei a sua afirmação, muito menos disse que você estava errado. Só estava mostrando um outro jeito de fazer a coisa toda. Não tem jeito certo e nem jeito errado de fazer, apenas jeitos diferentes.
Não acho que seja a mesma coisa. O que eu quis dizer na minha postagem é que eu mesmo, para o meu gosto pessoal, e para algumas das minhas fotos, não me importo que hajam estouros. Nem do lado direito e nem do lado esquerdo. O que me importa é mesmo o meio, o cinza médio. Em muitas das minhas fotos você vai ver o histograma "clipando" nos dois lados. E aí, nesse caso, não faz sentido medir pelos extremos, já que eles vão estar estourados mesmo.
Mas, mais uma vez, não estou dizendo que o meu jeito é o certo e muito menos que o seu jeito é o errado. São jeitos diferentes de atingir objetivos diferentes.
Eu te entendi e até concordei qdo disse que é a mesma coisa, mas formas diferentes. Discordo de sua última frase que são jeitos diferentes de atingir objetivos diferentes.
Não, eles atingem os mesmos objetivos.
Por isso coloquei que ninguém mede luz estourada, mudando para os meios tons (como vc) ou para uma alta luz com informação.
Medir na alta luz para muitos é mais fácil porque poucas cores refletem luz suficiente que alcance esse espectro das altas luzes.
Branco, bege claro, laranja, cinza claro, etc. Geralmente são essas as mais encontradas, mas claro, todas as cores com pouquíssima saturação e bastante luminosidade.
Meios tons não, tem muito mais. Por isso é muito mais fácil identificar as altas que as médias.
Quando olhamos para algo, uma cena real ou uma imagem, identificamos com mais facilidade onde tem mais luz, é mais fácil a identificação, independente da cor, o que conta aí, é a luminosidade, tanto que uma das formas de composição é usar das altas luzes como meio de atrair o olhar.
Mas se vc se adapta as médias, ótimo, não tem porque mudar. Mesmo por que os meios tons são mais frequentes que as altas luzes.
Cada um se adapta de uma forma, a que lhe convém, a que é mais fácil de trabalhar e gera resultados mais satisfatórios.
Todos fotógrafos tem fotos clipadas, se o alcance dinâmico da cena for maior que do sensor é impossível não 'clipar'.
Mas é bom quando há diferença nas interpretações das ponderações aqui, porque assim vem mais esclarecimentos que sanam muitas dúvidas.