[fernandoaas]

Bastaria fazer o seguinte: o bolsa família continuará e os benefícios serão duplicados. Para cada um. Para cada família. Para cada brasileiro que realmente precisa. Isto constado na Constituição. Só que, quem for beneficiário do bolsa família não terá direito a voto.

Começou bem, concordo, a educação é o melhor caminho para um país, e infelizmente, os investimentos nesta área por aqui estão muito longe do ideal.

Usar o Bolsa Família como plataforma política, como demagogia também não está correto, isto todos deveriam combater.

Mas ai termina falando uma bobagem sem tamanho, e pior, na mesma frase em que cita a Constituição. Não faz sentido. Só exerce o pleno direito a cidadania quem tem o poder de eleger os seus representantes, sabe onde está isto?! Na constituição! Se todos que de alguma forma fossem beneficiados pelo governo (direta ou indiretamente e em todas as instâncias) não pudessem votar, não teriam eleições.

[Lordakner]

O que precisa ser feito de verdade ninguém faz: reforma política de verdade.

Eu me lembro da última "Reforma Política" que foi promovida aqui:
A Compra de Votos Para A Reeleição. 

A reeleição de Fernando Henrique Cardoso começou mesmo a ser urdida em círculos fechados nos primeiros seis meses do governo, em 1995. Numa reunião em Nova York, com banqueiros, Pedro Malan deixou escapar as intenções da cúpula da aliança neoliberal. Alguns jornais repercutiram a fala de Malan, que dizia quatro anos ser muito pouco para Fernando Henrique realizar o seu plano de governo e que, de duas uma, ou ampliaria o mandato para cinco anos ou instituiria a reeleição.

Sérgio Motta, na época Ministro das Comunicações e principal articulador político do governo, dizia que o PSDB se estruturava para permanecer no governo por pelo menos vinte anos. O PFL, na mesma época, lançou seu projeto PFL-2000, uma estratégia eleitoral e de ocupação de espaços políticos muito bem montada. Naquele momento o horizonte de permanência no poder da aliança neoliberal era largo. Havia popularidade presidencial de sobra para gastar. Grande parte dos formadores de opinião da grande mídia mostrava-se convencida da "modernidade" do governo, até a tungada de 1998, quando o Brasil sofreu um mega ataque especulativo e o governo fez uma desvalorização recorde do real, levando o país a uma das mais dramáticas crises financeiras.

Editoriais e artigos de opinião, longas reportagens nas revistas e jornais de grande circulação e redes de televisões estão documentados, é só ter o trabalho de ir aos arquivos para ver as perspectivas dos governistas naquela época.

As denúncias de autoritarismo, corrupção, tráfico de influência, vulnerabilidade econômica, erros do Plano Real, nada disso era capaz de mudar a gramática da grande mídia. Foram tempos difíceis para os oposicionistas que enfrentavam os governistas no Congresso Nacional e nos debates país a fora. Imperava o "pensamento único", a esquerda era taxada de “dinossauros”. Mas, aos poucos os fatos se encarregaram de desnudar a face oculta do governo Fernando Henrique Cardoso. A denúncia de compra de votos de parlamentares do PFL e do PMDB, para aprovação da emenda constitucional que instituiu a reeleição, é um deles.

Em maio de 1997, o jornal Folha de S. Paulo publicou extensa matéria com transcrição da gravação de uma conversa na qual os Deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, confessavam ao repórter Fernando Rodrigues, ter recebido R$ 200 mil para votar a favor da emenda constitucional que instituía a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos. Naquele momento a emenda já havia sido aprovada na Câmara dos Deputados e aguardava a votação no Senado.

Segundo eles, o deputado Pauderney Avelino, PFL/AM, e o então presidente da Câmara, Luiz Eduardo Magalhães, PFL/BA, eram os intermediários das negociações. Na matéria da Folha de São Paulo consta que Ronivon Santiago e João Maia revelaram alguns detalhes das negociações. Os deputados disseram a Fernando Rodrigues que o assunto era tratado diretamente com o então ministro das Comunicações, Sérgio Motta, o principal articulador político do governo e fiel escudeiro de Fernando Henrique Cardoso. O jornal informou ainda que os pagamentos eram feito pelos então governadores: Amazonino Mendes, PFL/AM e Orleir Cameli, PFL/AC. Na gravação, segundo o jornal, Ronivon Santiago dizia que os deputados de estados do norte, Osmir Lima, Chicão Brígido e Zila Bezerra, também, haviam vendido seus votos.

No dia seguinte, após a publicação da matéria, foi constituída uma comissão de sindicância para apurar as denúncias. Os partidos de oposição começaram a colher assinaturas para instalação de uma CPI, mas acabaram enfrentando uma manobra pesada do governo, que tinha maioria esmagadora. O noticiário da época informa que cargos e verbas foram distribuídos para os deputados da base governista para não assinarem o requerimento da CPI.

Enquanto isso, a comissão de sindicância corria contra o tempo. Era perceptível no movimento da comissão a intenção de esvaziar os argumentos para a instalação da CPI. Ao final do prazo estabelecido para a apuração, a comissão apresentou relatório dizendo que não havia necessidade de uma CPI porque as provas eram insuficientes. A comissão tomou uma decisão que pulverizou a apuração do caso. O relatório recomendou que a Procuradoria-Geral da República, chefiada por Geraldo Brindeiro, recém-reconduzido ao cargo e chamado “Engavetador-geral da República, cuidasse das investigações sobre o envolvimento do ex-ministro Sérgio Motta, que as Assembléias do Acre e do Amazonas tomassem as providências necessárias para averiguar as denúncias contra os respectivos governadores e que a Câmara dos Deputados tratasse do caso dos deputados. Ao final todos foram inocentados por falta de provas, a emenda constitucional foi aprovada no Senado e Fernando Henrique Cardoso ganhou o seu segundo mandato.

A apuração desse caso não fugiu à regra dos demais. Foram preservados réus-confessos e sacrificadas as instituições. O Congresso ficou desmoralizado perante a opinião pública e o governo seguiu sua rota de decadência moral.

[Rick99]

Reforma política no Brasil? Não resolveria nada.

Os políticos são apenas o reflexo do povo. A maior parte q critica os políticos, fariam as mesmas sujeiras se estivessem lá.

Os mesmos q carregam bandeiras nas manifestações, pedindo o fim da corrupção, são exatamente os mesmos que pagam pro marronzinho não multá-lo, compram CNH no centrão, compram monografias, furam filas, falam ao celular enquanto dirigem, estacionam no local proibido, sentam no assento reservado aos idosos, roubam sinal wi-fi, utilizam aparelhos para captar sinais de canais pagos, etc...

Os políticos apenas fazem as mesmas coisas que as pessoas fazem. Deveriam reformar o povo.

[AlexandreS]

A questão ética de usar dinheiro público para mudar as regras do jogo com o próprio jogo em andamento é um dos maiores exemplos do mau-caratismo e falta de ética do político brasileiro.

Quem acha que AN e cia são santos, tem grande chance de se decepcionar. Aliás, parece que o fato do AN ser réu em um processo de desvio de dinheiro da saúde do governo de MG, algo equivalente a dezenas de mensalões, é solenemente ignorado e parece que estão tentando fazer com que assim permaneça, buscando fazer uma censura prévia nos mecanismos de busca, coisa que ainda bem, a justiça não concordou.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/03/1425228-justica-nega-pedido-de-aecio-para-bloquear-buscas-na-internet.shtml

Enfim, apenas com educação e principalmente uma reforma política real, onde o governo não seja refém de alianças sem as quais é impossível governar, é possível que as coisas melhorem.

Hoje, para se eleger, qualquer partido precisa fazer as mais estapafúrdias alianças. E basta um descontentamento com alguma indicação política que os aliados começam a jogar contra, inviabilizando qualquer projeto mais sério. Isso é histórico e hoje envolve PT-PMDB como no passado envolveu PSDB-PFL e o próprio PMDB também.

[AlexandreS]

Os políticos apenas fazem as mesmas coisas que as pessoas fazem. Deveriam reformar o povo.

Tive que rir, mas o pior é que concordo.

[Diogenes]

Começou bem, concordo, a educação é o melhor caminho para um país, e infelizmente, os investimentos nesta área por aqui estão muito longe do ideal.

Usar o Bolsa Família como plataforma política, como demagogia também não está correto, isto todos deveriam combater.

Mas ai termina falando uma bobagem sem tamanho, e pior, na mesma frase em que cita a Constituição. Não faz sentido. Só exerce o pleno direito a cidadania quem tem o poder de eleger os seus representantes, sabe onde está isto?! Na constituição! Se todos que de alguma forma fossem beneficiados pelo governo (direta ou indiretamente e em todas as instâncias) não pudessem votar, não teriam eleições.

Meu caro, você não entendeu nada, heim!

Eu disse que se hipoteticamente isto pudesse ser feito, o resultado seria outro. Obviamente quando eu disse que isto tudo estaria na constituição foi apenas para exemplificar que seria algo absolutamente legal e protegido.

E neste sentido, os que fossem beneficiados estariam seguros que o benefício seria mantido.

Mas neste caso, os tais beneficados não poderiam votar.

Isto tudo só pra deixar claro que o bolsa família é o maior sistema de compra de votos jamais construído no mundo. Antigo e moderno.

E eles também não querem investir em educação porque se o fizessem, com educação e informação o povo jamais perpetuaria uma quadrilha destas no poder.

[Diogenes]

By the way, quem aqui se lembra o que o Lula e cia falavam do Sarney e Maluf?

Agora são todos "cumpanheros!

[Diogenes]

Que tal se fizermos um bolão pra ver quantos dos 12 estádios construídos para a copa, se transformarão nisto:

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/03/18/legado-da-copa-2010-estadio-economico-deixa-prejuizo-e-vizinhos-sem-agua.htm

Daqui uns 2 anos voltaremos neste tópico e veremos quem ganhou o bolão!

[fernandoaas]

Meu caro, você não entendeu nada, heim!

Eu disse que se hipoteticamente isto pudesse ser feito, o resultado seria outro. Obviamente quando eu disse que isto tudo estaria na constituição foi apenas para exemplificar que seria algo absolutamente legal e protegido.

E neste sentido, os que fossem beneficiados estariam seguros que o benefício seria mantido.

Mas neste caso, os tais beneficados não poderiam votar.

Isto tudo só pra deixar claro que o bolsa família é o maior sistema de compra de votos jamais construído no mundo. Antigo e moderno.

E eles também não querem investir em educação porque se o fizessem, com educação e informação o povo jamais perpetuaria uma quadrilha destas no poder.

Pela minha concepção é vc que não entendeu nada, nada do conceito de democracia, nada do direito de exercer a cidadania, nada da divisão do estado em 3 poderes. Que bom que o direito de voto é protegido pela Constituição, sorte dos "pobres" né, caso não fosse desta forma estaria livre para pessoas que tem esse mesmo pensamento (desejo) tirar esse direito deles, e rumo ao totalitarismo.

[amador47sc]

Me preocupa o durante e o pós copa... principalmente se a seleção brasileira não ganhar ou for desclassificada antes da final.

Esse é um ano totalmente atípico, com copa, eleições majoritárias... os mecanismos do governo, principalmente da área econômica devem estar mexendo os pauzinhos pra coisa não desandar. Mas passado as eleições... sei não.

[Diogenes]

Pela minha concepção é vc que não entendeu nada, nada do conceito de democracia, nada do direito de exercer a cidadania, nada da divisão do estado em 3 poderes. Que bom que o direito de voto é protegido pela Constituição, sorte dos "pobres" né, caso não fosse desta forma estaria livre para pessoas que tem esse mesmo pensamento (desejo) tirar esse direito deles, e rumo ao totalitarismo.

Você sabe o que quer dizer HIPOTETICAMENTE?

Acho que não, então aí vai: http://www.dicio.com.br/hipoteticamente/

Ninguém aqui tá querendo tirar o direito de votar de ninguém não, cumpanhero.

[Diogenes]

Me preocupa o durante e o pós copa... principalmente se a seleção brasileira não ganhar ou for desclassificada antes da final.

Esse é um ano totalmente atípico, com copa, eleições majoritárias... os mecanismos do governo, principalmente da área econômica devem estar mexendo os pauzinhos pra coisa não desandar. Mas passado as eleições... sei não.

Mas não há a menor dúvida que todas as desgraças serão empurradas para 2015. Começando pela conta de luz que a Dona Dilma propagandeou que haveria redução e já sabemos é que haverá um aumento, um grande aumento, pois é a única saída pra cobrir o rombo da elétricas. Só que isto acontecerá somente em 2015...

[Pope]

Esta tudo errado, o dever do governo não é dar bolsa família para o miserável do sertão! O que ele tem que fazer é criar uma infra-estrutura descente para que haja desenvolvimento da região! Estradas, irrigação, juros descrentes para financiamento da safra, educação, segurança, saúde pública! Se houvesse isso no sertão a condição de vida deste povo melhoraria mais do que a esmola do bolsa família! O grande problema do bolsa família foi a falta de investimento para que o beneficiado saísse desta condição e pare de necessitar do programa! Desta forma o programa tem a necessidade de ser permanente.

[Lordakner]

Isto tudo só pra deixar claro que o bolsa família é o maior sistema de compra de votos jamais construído no mundo. Antigo e moderno.
E eles também não querem investir em educação porque se o fizessem, com educação e informação o povo jamais perpetuaria uma quadrilha destas no poder.

O que você, convenientemente, se esquece é que o Partido Dos Trabalhadores NÃO é vitorioso ABSOLUTO nas Eleições.
O PSDB governa estados como Roraima (José de Anchieta Júnior); Alagoas (Teotônio Vilela Filho), etc.
Na verdade o PT tem 4 (quatro) governadores enquanto o PSDB tem 8 (oito).
Devo presumir táticas eleitoreiras nos Estados que o PSDB governa também?
Ou simplesmente é a opção democrática de cada eleitor, que deve ser respeitada pelo lado perdedor? 

[Lordakner]

Esta tudo errado, o dever do governo não é dar bolsa família para o miserável do sertão!

O dever do governo é intervir em situações de catástrofe ou miséria.
A situação de uma família - em estado de indigência - no interior do Piauí é MUITO PIOR que a de uma família desabrigada pelas enchentes em São Paulo.
Criar uma Infraestrutura (Estradas, Empregos, Oportunidades) no interior do Piauí assim como em todo grotão do Brasil é inviável a curto prazo.
Condenar famílias a sobreviver do trabalho infantil em carvoarias e a comer macaxeira por gerações e gerações,  enquanto o "Bolo Não Cresce", é mais que discurso político vazio.
É pura desumanidade.

Simples assim.