Em retratos de pessoas, em estúdio ou não, costuma-se orientar o iniciante a utilizar alguns planos básicos:
close (rosto),
fechado (até a altura do tórax),
médio (até perto da cintura),
americano (até a altura abaixo do bolso da calça, acima do joelho, muito usado nos filmes de faroeste) e
geral (corpo inteiro). Sempre a partir do topo da cabeça deixando o mínimo de espaço possível entre o cabelo e o fim da fotografia.
Não encontrei uma ilustração para postá-la aqui.
Imagino que, a partir dessas estruturas gerais, pode-se apresentar possibilidades criativas.
Mas têm cortes que quase nunca são bem-vindos porque causam a impressão de mutilação, a menos que se trate de um caso específico e seja intencional em um trabalho artístico, por exemplo.
A título de exemplo, fiz essa foto num ensaio e, na euforia do movimento, registrei a bailarina num momento em que parece que ela não tem as pernas e nem um braço. Se fosse um trabalho profissional, para um grupo de dança ou mesmo para um encarte de revista, essa foto com certeza seria reprovada (não só por esse motivo, claro).
Agora, se esses cortes são indesejáveis em trabalhos comerciais, talvez não sejam em trabalhos com outras finalidades. Tudo depende da intenção da foto, suponho.