Ivan a latitude fica comprometida porque na S810 o sensor fica fora da faixa dinâmica para reduzir o ruído, infelizmente o sensor da Fuji é mais sensível (operando em ISO mais alto para máxima latitude), eles criaram o super CCD SR para aliar os benefícios da tecnologia super CCD, com baixo ruído e boa latitude, infelizmente eles não tem feito muito uso do super CCD SR.
Agora podemos entrar em um outro ponto sobre tudo isso. Hoje em dia é comum discutir latitude como uma coisa benéfica, ou seja, quanto maior a latitude melhor a câmera, porém nos tempos dos filmes as coisas não eram bem assim, o pessoal sempre preferiu cromos a negativos para fatos profissionais e a maioria dos cromos tem por volta de 1 ponto de latitude ISO, enquanto a maior parte dos negativos tem 4 pontos, eu particularmente sempre preferi trabalhar com negativos (mesmo com o menor contraste causado pela grande latitude) mesmo porque eu sepre gostei de Scanear meus negativos, tratar eles e passar para um negativo de volta para ampliar (isso mesma dava uma tremenda trabalheira tratar no computador antigamente

), por isso me sinto totalmente a vontade para preferir câmeras com grande latitude ISO (pois sempre gostei de ter grande liberdade), mas outro dia estive em uma palestra onde um grande fotógrafo brasileiro (não responderei a perguntas sobre o nome

) falava que os tempos dos cromos é que eram bons, que as câmeras digitais não tinham qualidade de imagem adequada, principalmente para fotos P&B, porque tinha uma latitude muito pequena e etc.
Fiquei pensando comigo mesmo, o cara é fã de cromo (com 1 ponto de latitude em média) P&B (com 2 pontos de latitude em média) e vem reclamar da latitude das digitais que tem 4 pontos em média? Achei isso quase uma piada, mas é assim mesmo, os indivíduos tendem a bloquear as novas tecnologias, principalmente as que não estão habituados, eu me orgulho muito de gostar de inovações, desde quando eu fotografava como amador eu tinha Scanner de negativos para pós processo, me orgulho muito de ter começado no mundo de fotografia digital em 1999 e de ter abandonado completamente o filme em 2001, exatamente porque acredito totalmente na qualidade final das digitais, exatamente por darem uma boa maleabilidade nos tratamentos.
Desculpe ter saído um pouco do assunto

Mas é que eu realmente estava esperando uma oportunidade para dar uma opinião sobre estes papos de latitude ser importante e etc, tem gente que esquece que durante muito tempo fotografar sem latitude (como em cromos) era coisa para os artistas da fotografia, porque tal política também não pode se aplicar às digitais?.
Finalizando Ivan eu acho que este procedimento de fazer ISO 100 com exposição não faz muito sentido, pois o ISO (assim como seu ruído) é elevado através de ganho elétrico no CCD, enquanto o calculo de exposição envolve aberturas e velocidades distintas, baseados na sensibilidade já ajustada do CCD.
Se você regula seu CCD para ganho de ISO 200 o ganho elétrico será aumentado no sensor, carregando consigo o ruído de ISO 200, ao expor em -1 ponto você estará realmente preservando as altas luzes (como era feito nos filmes também), porém tal procedimento pode ser feito em qualquer ISO setado, sendo que quanto menor o ISO setado menor será o ruído nesta condição.
Eu uso muito trabalhar com exposição abaixo, principalmente em fotos com flash onde sempre trabalho 1/2 ponto abaixo para preservar as luzes altas, usava este recurso também nos filmes, o aumento do ISO para adotar tal procedimento não é bom pois provoca um demasiado aumento do ruído nas sombras, aconselho que você tente este procedimento mantendo o ISO mínimo do equipamento, mesmo porque fora do ISO ideal o equipamento deverá trabalhar com uma latitude menor do que a ideal (pelo menos espera-se que o fabricante tenha colocado o ISO mínimo no ponto ideal de máxima latitude), quando saímos deste ponto a faixa de latitude vai estreitando e no caso de grandes ganhos vai gerando ruído, normalmente os fabricantes colocam o ISO mínimo do equipamento na faixa de máxima latitude.