B) Bem Fernando quero passar umas dicas de luz rebatida que aprendi apanhando em casamentos(usando negativo me beneficio da latitude mas acho que as dicas ajudam no digital tmb). Vc perde pelo menos uns dois pontos de luz ao rebater no teto, por isso cuidado pois as cores ficam mais suaves mas não podem ficar sem vida pois perde toda beleza e fica muito diferente de alguma foto com luz direta feita no mesmo evento(neta hora uma objetiva fixa clara faz diferença--com uma 28 vc obteria um angulo próximo ao de uma normal) ; se for fotografar a menos de tres metros do assunto (angulo de 50mm), esqueça, vai dar sombra nos olhos, nariz e pescoço e vc pode ter a metade superior da foto bem exposta e a metade inferior subexposta; uso o Sigma 500(mais simples que o seu) mas ele falta potencia para rebater no teto em alguns casos, por isso uso o Premier 100(antigão pendurado do lado) ligado na entrada pc para reforçar a luz rebatida; às vezes ponho o Sigma direto e o Premier pro teto, só a prática vai te dar o instinto(lá trás tá um Metz 45 CL1 pra garantir a luz de fundo); cuidado com teto colorido ou com sanca e lustres atrapalhando o caminho da luz, teto de lambri nem pensar.
A qualidade ótica da objetiva faz uma diferença danada com relação à luz. Vc fotografa com uma Zeiss de Hassel a f:16 com luz direta e obtém uma imagem linda, suave, que os americanos chamam de creamy. Ao fazer o mesmo com uma Nikkor 50 1.4 fica uma foto seca, dura, horrível. O tamanho do filme faz muita diferença mas a ótica tmb faz. Por isso o pessoal usa luz direta com cameras 120 e o pessoal do 35mm tem que rebater para ter uma imagem suave.
Creio que essa suavidade o digital tem com mais facilidade, até mesmo por causa do pós processo, já as altas luzes estourando só com rebatedor, difusor na cabeça do flash e/ou luz pro teto.
Bye