Paulinho:
Na Helios 44m não tem jeito. Você tem de fazer foco visual, pois como ela não é uma lente de paisagem, não dá para fazer foco estimado. O que deve estar acontecendo, Paulinho, é que o foco é mais crítico na Helios 44m que na Takumar por dois motivos, ambos seriam pouco importantes, mas no somatório eles fazem diferença.
O primeiro é que a Helios é de 58mm, não 50mm, e você sabe que auqnto maior o comprimento focal, menor o DOF, e assim a tolerância do foco.
O segundo é que ele é f2, e isso a faz bastate "borradora", DOF curto.
Para fazer foco na Helios, abra a lente, focalize e feche ao diafragma escolhido, ganhando DOF ao fazê-lo.
Na Mir, o mesmo método pode valer, facilitado pelo anel de preset através do qual você escolhe a abertura e deixa lá a regulagem, abrindo e fechando a lente para o foco no anle de preset.
Normalmente eu uso a escala de DOF para fotos planejadas com objetos em primeiro e segundo plano, segundo plano distante, nas quais quero nitidez em todo o campo.
Nesse caso, faço um pouco diferente de voc~e. Estipulo como referência na escala de DOF um diafragma mais aberto do que o efetivemente usado (por exemplo, se uso f8, tomo como referência f5.6. Por que? Pois bem, na digital o círculo de confusão em relação ao sensor fica maior, e assim a tolerância diminui muito para grandes ampliações. Normalmente, escolhida a abertura, coloco infinito no ponto correspondente a um ponto a mais (como disse, se escolhi f8, coloco infinito em f5.6) e pronto.