Não, o princípio de funcionamento do FOVEON é diferente, na verdade o FOVEON é um CMOS com algumas dificuldades em termos de saturação e principalmente ruído.
A única vantagem similar é a questão de não sofrer demosaico, mas o FOVEON tem que trabalhar com resoluções bem mais baixas do que um sensor convencional para não estourar uma ruideira absurda nele.
A tecnologia orgânica é totalmente diferente (a propósito a Fuji tem trabalhado muito com tecnologia orgânica para várias aplicações), o rendimento dela é absurdamente mais alto do que das tecnologias inorgânicas, ela consegue HOJE trabalhar com mais de 3 vezes menos ruído do que as tecnologias inorgânicas mais eficientes do mercado, viabilizando resoluções bem mais altas e em 3 layers, a latitude e os níveis de saturação também são bem mais altos, isso porque o sensor ainda trabalha a 10% de rendimento, porém já conseguiram rendimento de 30% em laboratório..
Com essa tecnologia em 2008 devemos estar vendo sensores APS de 22MP de 3 layers (o que equivaleria a aproximadamente 44MP de bayer em termos de nitidez), com aproximadamente 17 pontos de latitude em RAW e menos ruído em ISO 1600 do que uma Canon 5D em ISO 400 hoje, enquanto o FOVEON que deve ser lançado hoje difilmente deverá passar dos 6MP em 3 layers.
Eu creio que é um cenário bem interessante que esse sensor deverá proporcionar. Fora que a habilidade de identificar a luminância deverá proporcionar imagens P&B similares ao filme, o que hoje requer muito esforço de software.