Talvez haja sim uma pré intenção, imaginar ou projetar o resultado digital manipulado talvez seja uma distração que possa interferir nas relações com a modelo durante o ensaio. Me parece que Keira Knightley quer tocar neste ponto, o da busca pela essência do retrato, pela essência do retratado, como ele realmente é e se entrega para as lentes, aquela expressão da alma, unica, exclusiva, inimitável, sem o filtro igualador de padrões pre-estabelecidos pela "fotografia digital".
Se o programa ja vem pré definido, e se o autor aceita manipular de maneira a unificar/padronizar o resultado final, de acordo com aquilo que deve ser "o belo", daquilo que foi culturalmente imposto ao autor, perde-se grande parte da essência.