Eu utilizo mais os modos "M", "S" e "P".
"A" raramente e nunca o verdinho. (modo hulk..hehehe)
Vou explicar porque:
Tirando o modo M, nos outros modos a exposição fica por conta da câmera.
Como já estou acostumado com meu equipamento, sei mais ou menos como ele se comporta em termos de resultado.
Só uso o modo spot para medição, então consigo eleger alguns objetos que me servirão de referência de medição durante um trabalho. Por exemplo, num show que fiz usei o terno do cantor.
Chego antes do evento para analisar a luz e ver qual ISO devo usar para que a minha câmera tenha liberdade para regular os parâmetros automáticos que estão por conta dela sem ficar travada e sem valores absurdos.
Como fotografo somente em RAW, qualquer desvio de exposição pode ser corrigido na pós rapidamente.
Então escolho o modo que vou utilizar assim:
M - Quando há pouca variação de luz ou quando estou no controle da luz. É sem dúvida o modo que nos dá menos surpresas quando se sabe usar.
S - Quando a velocidade é o elemento principal a ser controlado. Por exemplo, em shows noturnos com iluminação baixa e variante, quando temos que trabalhar em situações limites de velocidade e temos que assumir o seu controle.
A - Usaria o modo A quando a abertura fosse o principal fator a ser controlado e a iluminação fosse variante. Se a iluminação for constante e a velocidade não importar não vejo porque não usar o modo M.
P - Situações com iluminação variante onde ora você quer explorar uma DOF mais curta, ora quer congelar movimentos. Exemplo, uma festa infantil com crianças correndo e pulando por um local com iluminação desigual. Em eventos assim, chego antes e faço fotos do ambiente com um angular e da decoração com uma 50mm 1.4. Depois, passo para o modo P e utilizo uma objetiva zoom que me permita fotografar um rosto com um belo desfoque e logo depois congelar uma criança num pula-pula.
Além disso, com o modo P você não precisa tirar o olho da ocular para girar o dial, o que pode lhe causar a perda de um momento.
Em resumo, acho que o que influencia a minha decisão é basicamente a constância da luz do ambiente.
Abaixo alguns exemplos de fotos feitas no modo S
Nessa foto o cantor fez esse gesto chegando para trás, saindo da luz que caía sobre ele e entrando numa área de penumbra. A câmera corrigiu a exposição, mas o corte na mão foi inevitável.
Essa outra foto foi feita num concerto do Coral da UFJF com pouquíssima luz e bastante movimento. Algo totalmente imprevisível. O ruído foi inevitável e a focagem também ficou prejudicada.