....Olympus e a Panasonic .... começaram a introduzir funcionalidades em seus equipamentos que só funcionam ou têm melhor performance se usados com equipamentos da própria marca. Exemplos? IS vs IBIS, foco manual da 12-32mm, anel de abertura das lentes Pana, botão Fn das Oly Pro, problemas usando a Pana 7-14mm em câmeras Oly (o que é uma pena, já que é uma lente bem atrativa), dual IS, DFD, etc. etc.
....quem investe em uma câmera da marca X, poderá ter problemas se comprar lentes da marca Y.
....as duas marcas deveriam cooperar mais em vez de competir...
Em minha opinião não podemos desejar igualdade total entre essas marcas, e o MFT, em minha opinião está OK, na medida que os contatos eletrônicos lente/câmera são compatíveis para a troca de dados e acionamento dos mecanismos, as atualizações de lente e câmera podem ser realizadas independentemente de onde montadas, os firmware são imediatamente disponibilizados e as estabilização pode ser ativada no corpo ou na lente, como desejado ou adequado para o equipamento usado.
Qto às observações de falta de cooperação, em minha opinião:
- IBIS e OIS serem diferentes não significa falta de cooperação e sim opção de projeto, pois existem opiniões de melhor atuação da estabilização na lente do que no corpo da câmera (estab. otimizada para a lente) e vice versa. A nova 300mmPro da Olympus vem com estabilização. MFT não é produto igual e sim operacionalmente compatível e manutenível;
- o foco manual da 12-32 não serve como exemplo, pois trata-se de uma lente especificamente projetada para a GM1, portanto tamanho mínimo possível, o foco em outra Pana que não a GM1 é feito no display (horrível e totalmente não-prático) e, além disso, essa lente sofre tremendamente com shutter shock em câmera sem esse recurso (as mais antigas de ambas as marcas);
- botão de função e anel de abertura não é falta de cooperação e sim individualidade dos projetos;
- a 7-14 não foi falta de cooperação e sim um problema em situação particular (fonte pontual de luz no quadro) que foi detectado mais tarde, verificando-se serem características do sensor stack da Olympus que não filtrava determinado comprimento de onda lá no violeta. A solução era a Olympus mudar o sensor stack ou a Pana mudar o projeto da lente, e por que gastariam esse dinheiro se, em uso onde não há fonte pontual de luz, não existe o problema?
Aqui na G7 e na E-M10 eu troco tudo entre elas e, na prática, não existe diferença de operação e manutenção. Olhando pelo visor não existe diferença nas info, seja qual for a lente colocada. Essa é a grande vantagem do MFT.