Uiiii!!
Sem dúvida, impactante. Mas da mesma forma, enxergo o alívio que a gestante sentiu após essa picada. Às vezes uma picada dessas não é nada em meio à dificuldade de lidar com as dores das contrações. Felizardas as mulheres que podem contar com uma boa equipe humanizada, incluindo um bom anestesista que dê o alívio necessário sem tirar a capacidade da mulher de continuar protagonizando seu processo de parto.
helena,
essa é uma questão um pouco espinhosa.
todo parto (assim como todo ato médico em que exista a relação médico-paciente direta) deve ser, por definição, um ato “humanizado”; um ato de compaixão e amparo, a serviço do outro.
há um sem-número de discussões sobre o que vem se chamando por aí de “parto humanizado”. diversas variantes da assistência à gestação estão caindo sobre esse “guarda-chuva” da moda.
um dos aspectos que observo e condeno é o uso disseminado do termo - de forma oportunista, mercantilista, mercadológica. “vende-se” um diferencial que não é diferencial - é pressuposto básico.
outro é a questão médica, bioética, do parto sem médico. há que se ter sérias ressalvas a essas distorções recentes.
sobre a foto: é muito boa. isola, ao aumentar as sombras, um ato anestésico básico - condenado, claro, por algumas vertentes que andam por aí a alardear um conceito de “parto humanizado”.