Digital, identificável pela padronagem do ruído.
Independentemente disso, eu não acho nada chocante esse ruído.
Concordo ivan, só estou tentando entender a diferença entre minhas conversões que costumam chegar bem próximas ao grão de filme pra fazer cada vez mais melhor...
Pode desprezar a da moto então.
Eu acho que você, perdoe-me a discordância, não está no rumo mais proveitoso...
Veja, quando eu converto fotos para PB o ruído pula vigoroso muitas vezes, principalmente acima de ISO 400. Por que? Bem, poque os fabricantes fazem cãmeras sem ruído, mas também sem contraste, e o PB precisa de contraste.
É tudo maravilhoso no mundo digital desde que não tentemos sair fora do trilho estreito dos sets dos fabricantes. Se tentarmos, o ruído logo avisa.
Contudo, eu penso que o ruído digital não é um mal em si mesmo. Ele é como a grão. Pode em alguns contextos fazer parte da estética da foto. Assim eu nunca penso em simular ruído usando o grão. Eles são bem diferentes em aspecto. O ruído apresenta carta regularidade não importa em que parte da imagem você esteja. O grão apresenta um padrão relativo ao trecho, dependendo a luz e do próprio desenho do objeto. Mas são esteticamente diferentes. Ambos podem existir sem chocar, mas sendo coisas diferentes, seu aproveitamento é diferente. Em outras palavras: assim como havia uma estética do grão, há uma estética do ruído.
Então, para mim, não é questão de SIMULAR o grão, mas de desenvolver a estética do ruído, se ele acontecer, e se ele não acontecer, deixar sem. Se uma fotografia suportar a curva de contraste e balanço de canais para tornar-se um PB legítimo continuador da estética PB (continuador não significa o mesmo), tudo bem. Se for sem ruído, melhor. Se for com ruído, que o ruído seja tratado para tornar-se um elemento, mas não para simular outra coisa.
Sou daqueles que prefere botar fórmica colorida em algo do que fórmica imitando madeira. Fórmica é fórmica, madeira é madeira. É possível fazer ótimas coisas com as duas, mas não com uma imitando a outra.