[davi_ssilva]

A foto ficou com bastante ruído porque eu estava só com a minha 24-105mm f/4 em mãos na ocasião. Mas eu não podia perder uma oportunidade como essas!


Us by Davi Siqueira Silva, no Flickr

[Marcelo Rezende]

Legal essa foto!!! 

[davi_ssilva]

Valeu Marcelo!

Legal essa foto!!! 

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[Pedreira]

Eu gostei bastante.  Mas vocês ficaram 13 segundos imóveis??? 

Abraço!

[davi_ssilva]

Eu gostei bastante.  Mas vocês ficaram 13 segundos imóveis??? 

Abraço!

Ficamos 🤣🤣🤣🤣

Mas o fato de ser apenas nossas silhuetas esconde bastante nossos movimentos.
Fiz outras fotos com o flash sincronizado em rear curtain pra congelar nossos movimentos, mas não gostei tanto.

Enviado de meu SM-G930F

[davi_ssilva]

Aqui um exemplo de foto com o flash na rear curtain (JPEG direto da câmera, tratado no Lr mobile):



A patroa já tava de cara feia por conta do frio 🤣🤣🤣

Enviado de meu SM-G930F

[Vinicius Lima]

Gostei bastante da primeira. Parabéns. 

[davi_ssilva]

Gostei bastante da primeira. Parabéns. 

Valeu! A primeira é a que conta mesmo!

A segunda que postei foi só uma foto teste, pra mostrar que dá pra congelar a imagem do primeiro plano e obter uma boa exposição dele com o flash em rear sync, juntamente com a vida láctea aí fundo, tudo em uma única exposição.

O problema aí é o foco, que tem que estar no infinito pra pegar a vida láctea. Isso determina que a abertura necessariamente tenha que ser menor que a ideal pra tentar deixar o primeiro plano razoavelmente em foco, tentando que simular uma situação de uso da distância hiperfocal.
A melhor solução mesmo seria fazer um stack de foco e de exposições diferentes, pois aí o ruído seria menor e o foco seria ideal.

No meu caso, dessa vez eu não estava afim de ter todo esse trabalho, então acabei optando por fazer tudo em exposição única mesmo.

Depois eu posto aqui uma iluminada com o flash em rear sync, apropriadamente tratada desde o RAW, pois essa segunda foi um JPEG direto da camera.

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[Ricardo Ghion]

Matou a pau! otima foto

[davi_ssilva]

Matou a pau! otima foto

Muito obrigado, Ricardo!

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[andreluigo]

Fotão!
Ainda quero conseguir fazer fotos assim das estrelas e via láctea...
Outra coisa que até hoje não consigo entender bem como se faz (e nem fazer) é o tal do foco no infinito e distância hipefocal...

Enviado de meu SM-G950F usando o Tapatalk

[davi_ssilva]

Fotão!
Ainda quero conseguir fazer fotos assim das estrelas e via láctea...
Outra coisa que até hoje não consigo entender bem como se faz (e nem fazer) é o tal do foco no infinito e distância hipefocal...

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O principal é fugir da poluição luminosa. Essa foto foi tirada em São Francisco Xavier, que fica a mais ou menos 100km de São Paulo capital. Lá tem a poluição luminosa de São José dos Campos, mas é bem menos que em SP, que é onde moro.

O resto se resume a não ter medo do ISO, saber as melhores datas pra ver a via láctea no céu (de preferência com lua nova ou então após a lua ter se posto ou antes de a lua ter nascido). Também é necessário saber estimar mais ou menos qual é o maior tempo de exposição que vc pode usar antes que as estrelas comecem a deixar trilhas, e isso muda com o tamanho e a resolução do sensor, bem como com o comprimento focal utilizado.

Pode parecer complicado, mas tem vários sites e apps que fazem isso por você.

E por último, é bom explorar o local de dia, pra conseguir uma composição com um primeiro plano legal. Pra essa primeira foto eu sabia que a via láctea só iria estar visível quando ela já estivesse alta no céu, então eu sabia que ia ter que tirar a foto de baixo pra cima, e que seria difícil incluir eu e minha esposa na foto. Então procurei um lugar com uma pedra grande, pra subirmos em cima, enquanto a câmera estaria posicionada bem baixa, junto ao chão.

Tendo tudo isso arranjado, foi só voltar ao local de noite, armar o tripé no lugar certo, pular em cima da pedra e disparar com um controle remoto.

Quanto à distância hiperfocal, eu faço assim:

1) faço o foco manualmente no ponto mais longe que consigo ver

2) uso um aplicativo ou uma tabela que me informe qual a abertura que eu devo usar para que tudo o que eu quero mostrar esteja em foco. Isso também varia com o tamanho do sensor e com o comprimento focal utilizado. No começo vc vai ter que ficar consultando sempre o app, mas depois que vc já fez algumas vezes, o processo fica mais manjado e você começa a arriscar parâmetros da sua própria cabeça.

Enviado de meu SM-G930F

[Maneco Pizarro]

Muito boa, Davi! Bacana o enquadramento e o formato, fugindo ao usual e trazendo uma bela composição.

[Vinicius Lima]

Excelente explicação, Davi.

Para um hobista como eu, e que ainda tem muuuuito a aprender, é esse tipo de mensagem que faz desta comunidade um espaço muito especial.

Muito obrigado.

Grande e forte abraço.

[andreluigo]

O principal é fugir da poluição luminosa. Essa foto foi tirada em São Francisco Xavier, que fica a mais ou menos 100km de São Paulo capital. Lá tem a poluição luminosa de São José dos Campos, mas é bem menos que em SP, que é onde moro.

O resto se resume a não ter medo do ISO, saber as melhores datas pra ver a via láctea no céu (de preferência com lua nova ou então após a lua ter se posto ou antes de a lua ter nascido). Também é necessário saber estimar mais ou menos qual é o maior tempo de exposição que vc pode usar antes que as estrelas comecem a deixar trilhas, e isso muda com o tamanho e a resolução do sensor, bem como com o comprimento focal utilizado.

Pode parecer complicado, mas tem vários sites e apps que fazem isso por você.

E por último, é bom explorar o local de dia, pra conseguir uma composição com um primeiro plano legal. Pra essa primeira foto eu sabia que a via láctea só iria estar visível quando ela já estivesse alta no céu, então eu sabia que ia ter que tirar a foto de baixo pra cima, e que seria difícil incluir eu e minha esposa na foto. Então procurei um lugar com uma pedra grande, pra subirmos em cima, enquanto a câmera estaria posicionada bem baixa, junto ao chão.

Tendo tudo isso arranjado, foi só voltar ao local de noite, armar o tripé no lugar certo, pular em cima da pedra e disparar com um controle remoto.

Quanto à distância hiperfocal, eu faço assim:

1) faço o foco manualmente no ponto mais longe que consigo ver

2) uso um aplicativo ou uma tabela que me informe qual a abertura que eu devo usar para que tudo o que eu quero mostrar esteja em foco. Isso também varia com o tamanho do sensor e com o comprimento focal utilizado. No começo vc vai ter que ficar consultando sempre o app, mas depois que vc já fez algumas vezes, o processo fica mais manjado e você começa a arriscar parâmetros da sua própria cabeça.

Enviado de meu SM-G930F

Muito obrigado pela disposição e tempo em dar uma resposta tão detalhada...
Qualquer hora tento arriscar!
Um abraço!