Comprar e vender depende unicamente da necessidade das partes, isso é o que se chama lei da oferta e da procura, seja novo ou usado.
Aí entram fatores extras como o estado de conservação, raridade (ou escacez), a depreciação é função disso.
Vamos lá.
O valor de mercado de uma Leica antiga em estado excepcional poder ser muitas e muitas vezes o valor original do equipamento.
Hoje em dia uma Kombi 1970 restaurada vale uma grana preta, muito mais do que uma zero km valeria.
E tem coisas que não tem valor absolutamente nenhum usado.
Uma 6D com poucos clicks, com caixa, manuais e tal pode tranquilamente ser vendida a 75% do preço de uma nova. Lógico que vender a 90% não faz sentido porque entra o fator garantia, parcelamento, e se tem nota fiscal e garantia Canon Brasil etc. etc.
Mas o que seria o preço de nova ? O oficial da Canon ou o do Mercado Paralelo ? Para isso pesquise o que anda sendo comprado pelas pessoas.
Ter ou não NF para algumas pessoas é fundamental, para outras , não.
Tenha em mente que equipamento fotográfico usado é sempre complicado pois o numeor de clicks não quer dizer muito, por exemplo tem, 100 clicks porém 5000h de filmagem... Pode ter dado problema e foi reparado e o cara vende barato para se livrar, pode ser equipamento roubado, etc.
Pessoalmente, eu evito comprar equipamentos caros sem nota, salvo se eu conhecer o vendedor. Já me dei mal com algumas bombas-relógio que pifaram totalmente pouco tempo depois de ter comprado. Também me preocupo muito com a origem do equipamento.
Como eu viajo bastante para fora , fora nesse periodo da pandemia, ter nota fiscal é sempre muito útil e já me poupou muitas dores de cabeça. Sempre dou preferencia por equipamentos que tenham NF mesmo que sejam lá de fora. Isso pelo menos prova a origem lícita.
Tem quem não dê a minima para isso, mas eu dou.
Preço também tem um enorme componente de bom senso.