Olha... O primeiro caso, da fotografia feita em expedição com todo mundo fazendo a mesma foto. Sendo franco, no meu entender é trabalho do fotógrafo criar o elo com o retratado. Portanto me parece inválido
No segundo caso, eu sei que tem gente que dirige as fotos para fotografia documental como uma poética sobre alguma realidade, outros não aceitam nada encenado. Não tenho como opinar.
No terceiro caso não sei o quanto o olhar estético foi do fotógrafo que estava fazendo ou orientando. Não vejo como opinar. O primeiro caso realmente me soa
meio fotografia fácil. Pois se eu entendi não foi preciso criar conexão alguma. Fazer o que... Imagino quem se ralou para fazer foto, ver essas coisas...
O segundo exemplo creio não se limita a encenar a cena, coisa que, até um certo ponto, não acho que desabone o documental, e sim ir a local onde as coisas estão lá para ser fotografadas e fazê-las exatamente como milhares já o fizeram, sem ao menos tentar buscar uma nova narrativa, um fato novo, uma abordagem alternativa.
Veja que não acho errado fazer esta Fotografia, usando-se de ângulos já consagrados por outros fotografos que certamente renderá uma imagem bonita, no entanto penso que para concursos a imagem deva ir além do impacto visual, deve ter conteúdo, história, etc.
Penso se talvez caminhamos em direção de valer cada vez mais o impacto visual da imagem em si e fique em segundo plano o contexto da imagem, ou seja fotografias cada vez mais "rasas/superficiais"? Algo como já vemos nas redes sociais?
Cormoran:
Stilt fisherman Sri Lanka