Autor Tópico: Primeiras impressões Drone DJI Mini 2  (Lida 1467 vezes)

fernandoomi

  • Trade Count: (0)
  • Colaborador(a)
  • ****
  • Mensagens: 1.595
  • Sexo: Masculino
  • Eng. Mecânico/Fotógrafo Esportivo
    • Foco Radical
Online: 11 de Março de 2023, 14:12:49
Desde criança gosto de aviação, meu avô foi piloto e mecânico de aviões, então desde cedo os olhos brilham.
Na minha infância lá pelos anos 90, eu lembro que existiam aeromodelos, mas naquela época era uma coisa absolutamente fora do alcance. Aeromodelos custavam caríssimo, só quem era "magnata" conseguia ter.
De um tempo pra cá esse lance de drone e modelismo começou a popularizar e baratear. Agora finalmente, depois de vender umas lentes e talz pude pegar um.
Conforme o título, peguei um DJI Mini 2. Escolhi ele pois a turma diz que é um bom modelo para começar. A marca é popular, acha-se peça facilmente e aparentemente tem boa saída no mercado. A DJI é meio que equivalente à "Honda para as motos" ou a "Mercedes para caminhões" ou a "Canon para as câmeras", enfim, é uma referência.
O Mini 2 não é o topzera dos drones, mas também não é bagaceira.
O meu achei um cara vendendo usado, tinha 40minutos de voo e 4 ciclos de bateria. Ele deve ter voado umas duas vezes.
O "quantos cliques?" do drone é igual ao "quantos ciclos de bateria?".
No geral, 90% das pessoas que tem drones que eu conheço não tem as homologações ou cadastros. Eu também não estava pensando em fazer, mas como essa parte de imagens aéreas tem se demonstrado promissora, me imagino trabalhando com isso, então fiz os procedimentos e inclusive dexei o "caminho das pedras" de como fazer aqui no fórum.
Eu particularmente não manjo absolutamente nada de drone, estou começando do zero.
O grande problema do drone é que os mais baratinhos não tem alguns recursos importantes:
GPS para posicionamento e navegação, sem ele se o sinal do drone se perder você pode também perder o drone, já quele ele não irá voltar para o ponto que decolou (Home point ou RTH Return to Home).
Estabilzador Gimbal - Sem ele a imagem fica trepidando e toda gelatinosa.
Sensor de colisão - Ele ajuda a desviar de objetos. O problema do drone é que se ele colide alguma hélice, possivelmente ele irá despencar pois fica desequilibrado. Até onde sei eles não conseguem voar com 3 das 4 hélices.
Outro grande problema do drone é que, diferente de outros equipamentos audiovisuais, se você der uma bobeada, pode ter um grande prejuízo.
Uma coisa meio chata é que os drones no geral tem pouca autonomia de bateria. Drones como o DJI Tello (que é de brinquedo) ou o famosinho Avata, tem uma bateria que dura em torno de 10 minutos. Assim se você for trabalhar com o drone, necessariamente precisará de ter baterias extras.
O mini 2, tem uma capacidade de bateria um pouco melhor, conseguindo fazer em média 22 minutos de voo com a bateria original. Sei que na internet (no Aliexpress), existe uma bateria estendida que Segundo consta praticamente dobra a capacidade de voo, chegando até próximo de 36  a 47 minutos. Isso é chato, eu imaginava que a bateria duraria, sei lá, umas 2h 😬.
Já a bateria do controle dura bastante e ainda permite carregar o celular.

O pessoal fala que o Mini 1 também é um ótimo drone, mas a bateria dele dura menos e o controle  dele tem um alcance bem menor.
O Mini 3 já conta com um controle melhor (que já tem a tela embutida) um pouco mais de autonomia de bateria, e alguns sensores de colisão, além de uma câmera aprimorada. Porém o custo disso tudo já ficava fora do meu orçamento. Então por isso optei pra ficar no meio termo que no caso foi o mini 2.

Drone é o tipo de equipamento que você não consegue tirar ele da caixa já sair voando... Precisa baixar os aplicativos, as atualizações, fazer os cadastros, carregar as baterias (do drone, do controle e do celular que é usado para o "live view" da câmera) e também fazer as calibrações. Se estiver escuro, chovendo ou ventando muito, não dá pra sair testando.

Existe simulador de drone que te permite usar o controle do drone dentro do app e assim simular o DJI Mini 2. O nome desse app é SimuDrone, mas é bem fraquinho, não tem muita configuração. O ideal seria treinar no simulador para depois pegar a aeronave de fato.

O drone vem com o controle numa configuração que não gostei. No joystick esquerdo, para frente e pra trás sobe e desce o drone, esquerda e direita gira o drone. No joystick direito, pra frente e pra baixo faz o drone ir pra frente e pra trás. Pra direita e esquerda eu faz o drone deslizar de lado. Eu estava acostumado a jogar Battlefield (BF3, BF4) no Playstation que os controles são diferentes, então eu fiz uma configuração personalizada. O problema é que os simuladores de drone não essa opção de usar uma configuração personalizada, assim, a memória muscular que você pode adquirir não vai ajudar (Pelo menos no meu caso).

O Mini 2 tem 3 modos de operação, selecionáveis no controle: Cine, Normal, Sport, cada um tem uma resposta para os comandos. O cine é mais lento e o sport é o mais arisco. Quem filma com o drone precisa pegar as manhas de fazer os movimentos lentamente, para assim parecer que foram feitos por uma grua. Isso é o que leva mais tempo pra pegar o jeito.


Uma coisa que não sabia é que o drone não tem regulagem de abertura/íris. No caso do 2, é uma lente f2.8 fixa.
Também pelo que vi não tem microfone, mas acho que nunca funcionaria pois o barulho das hélices nunca permitiria uma captação decente.

Uma coisa que acho estranha é que o drone esquenta bem quando está parado. Imagino que seja normal isso pois a galera fala que quando precisa atualizar o firmware é importante estar com a bateria totalmente cheia e quando faz isso é recomendável não voar com ela descarregada. O pessoal fala que dependendo gasta uns 20% de bateria na atualização. Imagino que ele esquente por conta dos sistemas de transmissão de dados que precisa ser bem parruda por conta da telemetria e do próprio vídeo.

No meu, não sei se é um defeito, mas não está acendendo o led da frente. O pessoal fala que o led da frente é meio que para a navegação noturna, depois vou dar uma assuntada no que possa ser.

Uma coisa que me esqueci é que ele precisa de ter um cartão bom pra poder gravar em 4k. Aqui eu não tinha mais cartão Micro SD e peguei um do celular velho da minha irmã, ele fica reclamando que o cartão é lento para o drone.
Pelo que entendi, quando se coloca o cartão o drone ativa os modos Quick Shots que são alguns movimentos automáticos do drone. O pessoal fala que tem que tomar cuidado pois como o drone está com piloto automático e não tem sensores de colisão, ele pode acabar colidindo com algo e cair.

A câmera é de 12 megapixels, tira foto em JPG e RAW, no caso DNG. Ainda não testei o ruído, mas o pessoal fala que é equivalente à câmera de celular.

Uma coisa que achei ruim é que para carregar a bateria ou você precisa ter o berço (vem no Kit Combo Fly More) ou carregar direto no drone com cabo USB-C. Esse Fly More é um kit que vem com bolsa, berço carregador de bateiras e mais 2 ou 3 baterias extras.


Uma coisa importante a se verificar é o celular a ser usado. Se for um drone Mini 2 ou Mini 1 o controle passa a imagem para o celular. Iphone no geral funciona bem, o que pode dar problema são alguns modelos de Android. Tem que ficar atento à compatibilidade... acredito que tenha algum sistema de OTG ou link de imagem pelo cabo então por isso não pegue em qualquer celular.

Percebi também que é legal ter um parassol no celular, pois a luz do dia ofusca o brilho da tela.

No geral o pessoal recomenda comprar filtros ND para usar com o drone e ter o tal do look cinematográfico, já que a lente não fecha a íris. Eu particularmente ainda não sinto muita diferença quando se muda a velocidade do obturador, mas o povo do "film making" é tudo chato com isso.

Agora estou pegando pra treinar os movimentos do drone. Se alguém tiver algum canal ensinando dicas e puder compartilhar fico grato.
Fotógrafo oficial Foco Radical


AFShalders

  • Trade Count: (28)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 10.297
  • Sexo: Masculino
  • слава україна !!!
    • Old Good Light
Resposta #1 Online: 11 de Março de 2023, 17:40:05
Aqui uso um Redmi Note 10 Pro e funciona muito bem, sem ressalvas. Uso ele pela tela grande.

O meu é o kit FlyMore e aquele carregador triplo é um baita mão na roda.

Comprei o meu para uso recreativo mesmo, mas convém lembrar que solicitar a permissão de voo é obrigatório.
Se você der o azar de ter decolado sem autorização e alguém reclamar ou se alguma autoridade ver, vai ter problemas.


felipemendes

  • Moderador(a) Global
  • Trade Count: (9)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 8.545
  • Sexo: Masculino
    • Meu Flickr
Resposta #2 Online: 13 de Março de 2023, 11:02:22
O artigo é extenso, mas vamos falando sobre alguns aspectos:
- O led da frente faz parte da solução da Dji pra uma regra que determina que o usuário tenha sempre como saber se o drone está indo ou vindo - note que sempre tem que haver alguém responsável com contato visual com o drone o tempo todo, nada de "missão cega".
- O meu (também um Mini 2) não esquenta quando parado, não. Esquenta bastante quando em voo.
- Recomendo um parassol pro drone, isso sim. Além de melhorar um pouco o contraste, ele protege o gimbal em caso de colisão.
- Não sei se está ainda disponível, mas recomendo o Dji Care. Mesmo sendo cuidadoso, já bati com o drone duas vezes, e nas duas precisei mandar pra Dji pra consertar. Uma vez com o gimbal quebrado, e outra com um motor preso. O servico do Dji Care custa $42, mas eles trocam peças sem custo extra e sem perguntas. Não sei a extensão do serviço quanto ao número de vezes que pode ser usado, mas não tive problemas com isso. Reconheço que o motor preso poderia ser trocado por mim, mas mandar pra DJI e eles se virarem é uma mão na roda.
- Quando vc faz um voo, o que vc grava já fica diretamente no cache do app de celular, e vc pode escolher salvar a versão de baixa resolução imediatamente. A versão de alta resolução dica no cartão, e pode ser baixada tanto pelo app de celular (demora) quanto por cabo direto no drone ou cartão direto no PC. Pra colocar nas redes sociais, a versão do cache dá e sobra.

 


fernandoomi

  • Trade Count: (0)
  • Colaborador(a)
  • ****
  • Mensagens: 1.595
  • Sexo: Masculino
  • Eng. Mecânico/Fotógrafo Esportivo
    • Foco Radical
Resposta #3 Online: 21 de Março de 2023, 23:14:14
No fim ando meio medroso de fazer caca com o drone e acabei pegando um mais baratinho para treinar.
Peguei o TELLO, vulgo "Telinho" rs.
Ele tem várias coisas bem parecidas, porém não tem estabilizador (Gimbal), não articula os braços, não grava 4k (aliás nem Full HD) internamente, enfim bem iniciante.
Achei o Telinho fácil de usar, mas por outro lado um pouco mais "arisco", já que ele não tem o GPS para estabilizar.
Percebo que ele escorrega um pouco, as vezes continua indo de lado mesmo sem dar controle, mas isso talvez seja porque estou voando indoor (dentro de casa).
O que estou sentindo mais dificuldade é em aprender os comandos. Os drones tem os controles padronizados da seguinte maneira:
Controle da esquerda - p/ cima e p/ baixo - esquerda e direita: sobe, desce, yaw (esterce) esq. e dir.
Controle da direita -  p/ cima e p/ baixo - esquerda e direita: pitch (inclina/acelera) pra frente e pra trás, roll (anda de lado) esq/dir.
Eu estou acostumado a usar os controles como os do Battlefield do Playstation/XBox e PC que invertem o manete do roll com o yaw.
Então estou treinando no pequenininho pra depois partir para o médio.
O pequeno, por ser um brinquedo, não requer nenhuma homologação ou cadastro. Não vai mais do que 30 metros e dificilmente causará algum acidente, no máximo o prejuízo de perder o bicho.
Ele tem os protetores de hélice que ajudam em caso de um "totó" na parede ou em alguma coisa, porém se for uma batida com maior força o drone capota mesmo.
Já derrubei ele aqui umas 5 vezes  :shock:, mas tá firme.
Uma pena que a bateria dura pouquinho, deve dar uns 5-7 minutos e demora algo em torno de 1:30 a 2h para recarregar.
Peguei um que veio com 3 baterias, mas infelizmente uma delas veio estufada. Drone é comum isso acontecer, parece que as baterias desses equipamentos precisam liberar uma grande corrente para permitir os 4 rotores girarem (20.000 rpm) e também os sistemas de transmissão de vídeo, telemetria, navegação e estabilização.
Pessoal fala que drone precisa ter um ritual com a carga de bateria. Se for usar, o ideal é que carregue um pouco antes e caso tenha que deixar guardado digamos uma semana, precisa descarregar pela metade. Se for ficar muitos meses parado, tem que deixar num nível baixo tipo uns 20%, mas também cuidar para não zerar a bateria. Se faz importante ter um jogo de baterias e ir gerenciando as mesmas para maximizar a vida útil delas.
Uma coisa que achei ruim do Tello é o fato de não permitir usar o controle do  Mini 2, se desse seria uma mão na roda (ou na hélice, apesar que mão na hélice pode machucar... sei lá deu pra entender kkk).

Hoje o Telinho despencou de uns 5 metros... estava voando com ele daí não sei se ele perdeu a conexão ou se acabou a bateria, mas  do nada se estatelou no chão, tipo desligou sozinho e pów! Deu até medo, mas não aconteceu nada pois o bichinho é feito pra isso. Dizem que ele aguenta bastante porrada.
De toda forma, se der um crash não foi muito caro (R$330,00 contra R$2550 do Mini 2)



Do mini 2, estou gostando muito. Consegui achar uma pessoa vendendo filtros ND por 150 pratas. Ela também estava vendendo um pack de 3 baterias + o berço carregador do mini 1. No caso eles são compatíveis, porém as baterias do mini 1 tem um pouquinho menos autonomia do que as do Mini 2. De toda forma está ótimo, 4 baterias dá pra fazer bastante coisa. Eu só fico treinando no quintal (kkk tipo muleke de condomínio soltando pipa na sacada kkkk), faço uns percursos pra ir pegando a destreza, já devo ter umas 5h de voo e 34 voos, agora que mudei para o modo padrão do joystick, acho que vou levar umas 10h até acostumar direitinho. Aliás, umas 10 horas de treino já deve deixar o operador razoavelmente confiante pra fazer algum job.

As limitações do Mini 2 são: Falta de sensor de colisão e falta de um dial pra controle da exposição no controle.
O Mini 3, em resumo faz a mais: perfil de filmagem flat chamado "D-Cinelike", mais opções de frame-rate, mais autonomia de bateria, um pouco mais de alcance, sensor de colisão frontal e traseiro e  mais modos de movimentos de câmera automáticos (Quick Shots), porém custa pelo menos uns 1500-2000 reais a mais por isso.

Particularmente acho que é válido começar com o de brinquedo até pegar manha dos controles, depois partir para um Mini da vida. Qualquer Mini já vai dar conta de fazer alguns jobs profissionais (diria que é igual a uma câmera Rebel), depois que o cara se encontrou no mundo dos drones e sabe qual caminho seguir, aí começa a pensar em pegar um maior e mais competente, ou parte para um drone cine whoop (tipo o Avata).
Fotógrafo oficial Foco Radical


felipemendes

  • Moderador(a) Global
  • Trade Count: (9)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 8.545
  • Sexo: Masculino
    • Meu Flickr
Resposta #4 Online: 21 de Março de 2023, 23:43:39
O que estou sentindo mais dificuldade é em aprender os comandos. Os drones tem os controles padronizados da seguinte maneira:
Controle da esquerda - p/ cima e p/ baixo - esquerda e direita: sobe, desce, yaw (esterce) esq. e dir.
Controle da direita -  p/ cima e p/ baixo - esquerda e direita: pitch (inclina/acelera) pra frente e pra trás, roll (anda de lado) esq/dir.

Não vejo como fugir disso, não. Todos os drones que já pilotei são assim. Já até testei uns simuladores pra pegar o jeito, mas nunca encontrei um que tivesse um modo "cine drone".

Pessoal fala que drone precisa ter um ritual com a carga de bateria. Se for usar, o ideal é que carregue um pouco antes e caso tenha que deixar guardado digamos uma semana, precisa descarregar pela metade. Se for ficar muitos meses parado, tem que deixar num nível baixo tipo uns 20%, mas também cuidar para não zerar a bateria.

Veja se todas as suas baterias estão no último firmware. A versão anterior não descarregava sozinha quando conectada ao drone ou ao berço carregador. Com o firmware novo, a bateria faz esse ritual automaticamente.


fernandoomi

  • Trade Count: (0)
  • Colaborador(a)
  • ****
  • Mensagens: 1.595
  • Sexo: Masculino
  • Eng. Mecânico/Fotógrafo Esportivo
    • Foco Radical
Resposta #5 Online: 06 de Abril de 2023, 14:06:27
Chegou a Homologação da Anatel, na verdade tinha chegado e eu não tinha percebido.
Agora to liberado para fazer solicitação no SARPAS. O único problema é que tem um Heliponto que bate bem na beirada do meu quintal.. aí não libera para eu voar recreativo. Aparentemente se colocar voo padrão ou principio da sombra vai, mas não tava afim de ficar lançando voo profissional, não sei se tem que anexar uma autorização do heliponto da Julio Simões para fazer isso. De toda forma ainda estou voando mais baixo do que os postes (uns 7 -10 metros de altura), onde jamais alguma aeronave vai estar próxima, fora que meu quintal fica num barranco, então 7 metros de altura dá só no meio do segundo piso do sobrado do vizinho.
Estou treinando fazer inspeção de telhado, antena e câmera.
Outro movimento que treino bastante é fazer órbita, mas é bem difícil controlar o row e o yaw rs. Me lembra bastante quando tive aula de côncavo e convexo no torno mecânico. O drone tem o modo quick shot, mas acho que ele faz esse movimento muito rápido lá. Outro dia catei uma lata danada tentando entender como marcar um ponto para fazer essa órbita do quick-shot, depois entendi que tinha que clicar e arrastar para formar uma caixinha na tela. Até então eu fazia o quick shot de órbita em torno de mim mesmo, mas nesse caso o aplicativo mostra automaticamente um simbolo tipo [ + ].
Voar é bem gostoso, mas voar e fotografar é bem difícil. O medo de bater em um galho ou fio é grande. Acho que o cara que pega o drone tem que treinar pelo menos umas 20h para começar a ficar confiante.
Continuo treinando nas horas que dá dentro de casa com o Tello. Arranquei os protetores e a carenagem superior dele e o tempo de voo aumentou bastante. Foi de 7 para 10 minutos e meio.
Tanto com o Tello quanto com o Mini, o lance é sempre ficar longe qualquer obstáculo. Voar a menos de 2m de obstáculo é perigoso pois ou pode levar uma rajada de vento e bater ou mesmo a própria turbulência gerada pelas hélices desestabilizarem o drone.
Já derrubei o Mini umas vezes quando fui tentar passar por baixo de um arbusto. Acho que a hélice acaba sugando algum galho e fazendo o drone cair. Por sorte nada aconteceu pois estava a 1 metro de altura e caiu na grama fofa.

O pessoal fala que quando vai fazer um voo, o macete é começar com a bateria em 100%, deixar ele pairando a uns 2,5m por um tempo (até por exemplo 90%) para ir fazendo contato com mais satélites e ir verificando o comportamento do vento e do voo. Após isso começar o fazer o percurso planejado.
« Última modificação: 06 de Abril de 2023, 14:10:06 por fernandoomi »
Fotógrafo oficial Foco Radical