Landro não precisa, é uma questão estatística básica, é melhor conhecer o que sai da fonte do que conhecer cada PDV, o resultado do que sai da fonte é mais preciso e fica mais barato conhecer o que sai da fonte, por isso é a escolha de amostragem mais pertinente. Essa informação é baseada nos números da própria produção, que ainda vem sobrando ou seja, o número real é ainda mais dramático.
A queda de consumo é mais intensa em EUA, EUROPA e ASIA, na América do Sul e na África os níveis de queda são um pouco menores.
De qualquer forma você pode acreditar no que quiser, daqui a alguns anos os reflexos estarão tão claros quanto os do exemplos que citei... Na verdade mostra a qualquer analista estes números que a resposta será a mesma... Saia fora desse mercado, que é o que a maioria dos fabricantes devem fazer.
Achei mais alguns artigos, inclusive um da Veja as declarações da Kodak do iníncio do fim do filme.
http://veja.abril.com.br/210104/p_090.htmlhttp://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernob/2006/01/30/jorcab20060130001.htmlContam inclusive com entrevistas de executivos das empresas sobre as dificuldades que o filme está enfrentando.
Ai cada um interpreta os dados como quiser, eu e a maioria dos analistas que conheço estamos vendo a mesma vertente, eu ainda não vi uma análise séria que mostre que o filme vai bem e terá um futoro promissor... Se você conseguir achar eu realmente ficaria feliz em analisar...
Padu eu citei necessidades básicas exatamente por isso, lógico que existem necessidades específicas, mas ai é que está, necessidades específicas não sustentam produtos viáveis, não é uma questão de ter quem use.
Vamos pensar por cima, existem aqui no fórum mais de 11 mil usuários, estamos discutindo o futuro do filme em 7, recebemos mais de 170 visitantes logados por dia e quase 2000 visitantes externos, apenas 83 visitantes distintos visitaram este tópico, ou seja, em 2200 visitantes diários apenas 80 se interessaram para ver algo sobre o fim de um filme.
Isso dentro de um âmbiente especializado em fotografia e neste fórum, dos que eu freqüênto este foi o que gerou mais impacto. Agora vamso pensar por aqui, aqui no fórum, menos de 0,02% das pessoas que visitaram o fórum ontem se interessaram por algo referente ao fim do filme, isso é algo muito específico dentro do público específico. MKT não é feito com nossas opiniões pessoais sobre os produtos e as necessidades, é feito com opiniões de mercado, se você ver o número de pessoas que consomem fotografia relativo ao número de pessoas que se importam com o filme o número é absurdamente claro de que quem se importa com o filme é uma minoria, bem minoria meeeeesmo, a maioria dos que ainda usam filme se tivessem condições já teriam migrado para digital, não é questão de ser melhor, de ser pior, atende aos mesmos elementos básicos e o que o filme atende é um nicho tão específico quando o nicho da Lotus no Brasil, tem um ou outro fanático, que sequer justifica a abertura de uma concecionária... (eu sou um desses fanáticos rs)... Nenhum fabricante conseguirá manter o nível de acesso do filme para um nicho tão específico, o custo de uma cadeia de distribuição dessas é muito alto e a distribuição da digital é diferente da distribuição do filme, ou seja, não dá nem para aproveitar a mesma cadeia. Eu infelizmente não consigo ver esse futuro promissor do filme que vocês estão vendo. Na verdade o que vejo é que com uma queda de 30% ao ano é que em 7 anos ele vai corresponder a apenas 0,02% do mercado que tinha a 3 anos atrás, ou seja, será bem insignificante, o que mal sustenta uma planta atual de produção de filmes. Eu realmente não vejo isso como ter um futuro muito promissor nas condições atuais, precisaria haver uma mudança muito radical no comportamento do cliente para que isso pudesse ser um cenário viável...