Jean, eu sou um defensor de carteirinha da natureza, sou o tipo de cara que quer ter um eco-sistema dentro de casa e até consigo ter alguma coisa dentro das limitações de espaço impostas pela cidade, procuro fazer o possível para não prejudicar o meio ambiente e tenho todas aquelas posturas tidas como politicamente corretas, apesar de muitas vezes serem insuficientes rs...
Também sou consciente de que ao entrar em contato com animais selvagens eles podem, sem dúvida, tirar minha vida, assim como de outras pessoas, não porque sejam maus, não porque sejam bons, simplesmente porque estão atuando na função deles de se defender ou predar.
Ilustrar o contato humano com os animais, da forma que foi feita nas fotografias, para mim passa uma idéia de tentar aproximar, levar a natureza ao observador e não de incentivar o contato direto com os animais (apesar de alguns poderem interpretar isso literalmente). Até certo ponto é realmente uma visão ingênua, mas que pode atingir os resultados esperados. Para alguns como eu (e a maioria do pessoal que opinou aqui) o incentivo seria mais eficiente ao mostrar a própria realidade, pois para estes a natureza é linda por si só e fala por si só, demonstrar suas interações e a dependência do ser humano em relação a ela, poderia ser uma visão mais interessante para tocar certas pessoas.
Por outro lado é necessário verificar qual é o público alvo desta ação dela, pois para muitas pessoas a realidade pode ser tão chocante que acabaria as afastando do projeto, pode ser que o projeto dela se foque em trazer pessoas que não são tocadas pela realidade (como a maioria de nós), diferente de outros projetos (como o SOSMA) que optam por tocar pessoas “antenadas” a algo mais próximo da realidade, sendo o público alvo compatível com a ação e o objetivo socialmente nobre, então o projeto seria válido (mesmo que ineficiente), assim como as fotos que o ilustram...
Analisando alguns posts.
A questão levantada pelo Ivan a respeito de salvar o mundo é realmente muito interessante, eu acredito que um único indivíduo realmente não poderia salvar o mundo, mas certamente pode fazer sua parte, se todos fizerem sua parte em busca de um objetivo, certamente o mundo tenderá a se deslocar em direção a aquele objetivo. Então você tentando mudar sua própria casa e sua própria maneira de agir já é um grande salto em busca de um dado objetivo. É claro que as mudanças desse tipo nem sempre são simples, porque alguém que vá perder com a execução integral de um objetivo pessoal raramente irá aceitar se empenhar por este objetivo, por mais nobre que pareça, sendo assim um objetivo pessoal raramente pode ser convertido em um objetivo da sociedade, porque raramente irá atingir à maioria positivamente, portanto é necessário que os objetivos realmente sejam maleáveis e submetidos a alterações e adaptações constantes, inclusive em sua essência, mas é possível chegar a uma convergência do tipo ganha x ganha, onde os objetivos gerais podem promover benefícios e produzir resultados dentro dos objetivos da grande maioria dos envolvidos e quando isso acontece é possível implementar um objetivo com a estratégia de cada um faz a sua parte.
É claro que nesse caso seu objetivo inicial estará bastante modificado e terá sofrido a influência de vários outros objetivos externos, mas de qualquer forma é um resultado que irá produzir pelo menos parte de seu objetivo, que por menor que seja será um ganho real para você.
Bom Rock das antigas eu gosto muito de Triumvirat, que é uma banda de rock progressivo alemã formada no final dos anos 60. Acho um tipo de som muito interessante, lembra Emerson, Lake & Palmer, tem umas letras bem legais, inclusive tem uma música chamada I Believe que tem muito a ver com parte do assunto do tópico rs.