Permita-me discordar, Padu. Essencialmente, busca-se resultado.
O que pode variar é que tipo de resultado se busca.
As cópias de minilab são lastimáveis. Sefvem para muitas utilidades, mas são pobres. Uma cópia PB em verdadeiro papel fibra é uma coisa tão superior que nem dá para comparar. Fora as qualidades da imagem, as qualidades tácteis e visuais da cópia são importantíssimas para quem pensa em produzir coisas de fato finas.
As soluções são de um lado jato-de-tinta em papéis sem acidez e ótimos, ou processos semi-artesanais com a combinação da tecnologia digital com processos manuais (uso de negativo digital).
É um trabalho diferente, que visa exatamente a produção de cópias de grande qualidade estética. Pelo menos esse é o viés que me atrai. Não empreendi ainda uma pesquisa sobre isso, mas não é algo descartado.
Toda a questão aí é o que é o produto. O produto sendo a cópia final, bem, aí as coisas ganham outra hierarquia.
A Cianotipia, o Van Dick, etc, são soluções para a fotografia monocromática capazes de resgatar a nobreza das cópias.
Ivan,
Dentro do grupo de large format que eu frequento existe uma briga ferrenha... existem os que tem a sua opiniao, papel de fibra e etc. E existem aqueles que usam processo misto (digitalizacao do negativo e impressao em jato de tinta).
Outro dia organizaram uma exposicao em LA que continha trabalhos feitos em ambos processos, e sinceramente, se o autor nao falasse como havia sido impressa a foto, nao tem como notar a diferenca. Obviamente, as obras que nao foram impressas (ao inves de ampliadas), foram feitas com papel e tinta de altissima qualidade. Obviamente nao estou entrando nem perto do merito da qualidade do minilab.
Fotografo de fine art no entanto, eh especialista em explorar e achar processos alternativos.
Lendo um artigo numa revista britanica (fine art BW se nao estou enganado), tem um cara especialista em fotos do tipo colagem. ele fotografa com large e medium format. depois de revelar os cromos, escaneia e entao comeca o processo digital no photoshop. na verdade, o cara usa um outro software parecido com o photoshop, vou procurar a materia novamente. no software, ele monta as diversas imagens em uma foto, converte para o PB e gera um arquivo final. Desse arquivo final, ele usa um aparelho de reproducao para gerar um negativo PB, e entao a partir desse negativo ele amplia em papel tradicional...
Se tem alguma vantagem eu nao sei, mas um fotografo de fine arts tem o "direito" de cometer essas extravagancias