Oi, pessoal, estive ausente um tempo e, como tinha acompanhado este tópico até um certo ponto, fiquei surpreso agora de ver que outros também fizeram suas experiências, inspirados neste tutorial.
Então, eu também fiz o meu, em fevereiro montei esse disparador. Só que, pelo que vi, o problema que enfrentei foi de longe o maior, tudo graças ao soquete de três pinos da Pentax. Vejam como é o soquete e o diagrama funcional dele:
Não são todas as Pentax que possuem esse soquete, claro, mas tem vários modelos que o utilizam, daí a dificuldade para quem quer fazer um disparador “home-made” para uma dessas, pois não existe (até onde eu sei) um plugue para este soquete. O jeito foi fazer um.
As fotos dizem quase tudo, aí está minha experiência que, ao final, funcionou maravilhosamente bem.
1 – primeiro, a fabricação do plugue:
(enquanto suava para fazer este plugue, tive sonhos com o P1, à venda prontinho nas lojas...)
2 – optei por comprar os componentes, ficou tudo em 11 reais:
(de cara, tive que trocar chave n/a, essa azulzinha aí da foto estava com defeito, então troquei por essa vermelhinha)
3 – a caixinha com os furos e depois com as chaves montadas, o fio de telefone que usei (pra não dizer que não reciclei nada) e como ficaram as ligações internas:
4 – quase tudo pronto (o plugue ainda estava no durepox), e depois tudo pronto (plugue pintado):
5 – agora, o “requinte de crueldade”: local para guardar a tampinha do soquete da câmera (se o original tem, por que o meu não teria?):
Notas:
Se tivesse saco pra procurar, teria encontrado todos os componentes aqui em casa mesmo. Porém, depois que vi em quanto ficavam os componentes, preferi comprar tudo, assim ficou até mais “bonitinho”. Comparando com os R$ 150,00 do original, a economia foi bem grande.
Fiz com o sistema igual ao do Bruno, que me permite trocar o cabo por outro com plugue diferente (o P1, por exemplo...), aproveitando o disparador. Isso será útil quando conseguir comprar uma DSLR, que provavelmente será uma K(alguma coisa)D. Só não sei ainda que tipo de plugue ela utiliza. Outra vantagem desse sistema é a possibilidade de interpor uma extensão bem comprida, que me servirá para um “projeto” que tenho em mente.
O funcionamento ficou igual ao do Rafa, ou seja, para disparo sem auto-foco basta pressionar o interruptor n/a (o da frente da caixinha). Para uso com auto-foco, aciona-se a chavinha tipo tecla, a câmera faz o foco, aí pode-se disparar. Nessa modalidade, a câmera só dispara novamente após desligar a chave e ligar de novo, aí ela ajusta novamente o foco e então libera para um novo disparo.
É isso, aí pessoal, uma tarde de domingo consumida no melhor estilo “do it yourself” que, diga-se de passagem, eu adoro!!!
Rafa, obrigado pela inspiração!