É verdade Lucas, essa postura conservadora acaba vindo da necessidade de fazer algo barato e de fácil manutenção, pelo menos nos carros populares. O Brasil tem a maior taxa de impostos do mundo pra automóveis, então tecnologia aqui acaba se tornando dor-de-cabeça. Mas uma coisa que não aceito, é que o consumidor brasileiro dê tão pouco valor à manutenção. Gostaria de ver mais tecnologia à venda no Brasil, e estamos negando isso em favor de motores antigões, que usam material demais, têm grandes galerias (assim borra de óleo não entope os dutos), vibram demais e consomem muito combustível. Num motor acima de 1.6, acho inaceitável uma concepção tão antiga de projeto. E num carro como Vectra, não aceito o 2.0 atual nem pintado de ouro. Prefiro arcar com os custos superiores de manutenção dos japas, mas pelo menos ter um motor suave, girador, econômico, etc. Quem tem pelo menos 60 mil pra queimar num carro, penso que tem dinheiro pra bancar uma tecnologia mais atual.