Wguerreiro,
Eu até entendo seu ponto de vista. Mas acho que o que aconteceria, ao menos aqui no Rio de Janeiro, é o seguinte:
Você ia tentar entrar em lugares públicos, como shows, eventos esportivos ou qualquer outra coisa, e não iam aceitar a sua carteira caseira como documento, primeiro porque eles têm seus próprios fotógrafos contratados, segundo, porque eles têm experiência com a imprensa e com "malandros" :mf_w00t2: , e de cara saberão que sua carteira não tem valor que não como mera identificação (particular, porque não é documento). Portanto, não iam permitir que você entrasse no evento. Na verdade, aqui no Rio, corre risco de tomar uma surra desses seguranças retardados. :bye2:
Talvez sirva pra entrar em um evento chulé, particular, e de baixa repercussão. Do que vale você conseguir entrar em um evento pequeno/particular de baixa repercussão na imprensa? Vai publicar onde? E sem publicar, vai continuar sem o registro profissional, e dessa forma, continuar frequentando eventos chulés, sem repercussão na imprensa.
Acho que inclusive, as pessoas vendo que o documento não tem nada de oficial, que é caseiro, iriam menosprezar seu trabalho. Que fotógrafo é esse que não tem nem um registro correto mas tá sempre por aí querendo participar dos eventos? Acho que só os fotógrafos de sites de noitada e etc tem acesso mais facilitado, mesmo assim, com conchavo. E ainda acho que em alguma hora eles deveriam tentar se profisisonalizar.
Ao menos aqui e na minha cidade natal, no interior do ES, seria muito mais fácil você conseguir suas fotos pra publicação, no dia-a-dia na rua ou em eventos abertos ao público e de entrada franca.
Pra quem tá no Rio, uma boa chance (e aventura) é ir pro centro da cidade, por volta das 15/16hs e ficar lá até se iniciar a guerra Guarda Municipal X Camêlos. Quase todo dia tem uma foto publicada em algum lugar. Outra opção é dar uma de cata defunto e publicar no jornal O povo, que se amarra numa história sangrenta. :stop:
Abraços!!