Talesp:
Nunca usei a Electro, mas é muito bem falada. Minha experiência com rangefinders me mostrou o seguinte: valem muito a pena se a lente for boa. Se for boa, você terá uma câmera deliciosa de usar e capaz de resultados fantásticos, muito adequada para fotografia de rua. Mas se a lente for ruim ou mediana, ela frustra. No caso das rangefinders há os dois casos. por exemplo, eu tenho a Kiev cujas lentes são fantásticas, e tenho a Ricoh cuja lente é menos que medíocre. A Kiev, toda vez que uso é uma alegria (além de ser muito bem construída, mas isso as yashicas também são mesmo quando têm lentes menos boas- tenho uma Minister D, cuja lente é fraca, mas a construção é primorosa). Uma Kiev IV com Jupiter-8, fantástica lente, sai por 50 dólares vindo direto da Ucrânica (eBay). Foi assim que comprei a minha (vendedor muito bem qualificado foi meu critério, e descrição da câmera como Excelent.)
Quanto ao médio formato, comprei vários filmes Ektacolor 120 em embalagem de plástico (não é em caixinha) por 6.50 cada um. Paguei 3.90 pela revelação (lindo negativo), e o escaneamento no mesmo lugar custa 10 reais em alta. O filme tem apenas 12 poses. Não achei caro não, ao contrário, achei bem barato.
Na questão da Bronica, o que pega não é o corpo por 200 reais (barato se estiver bom), mas as lentes, que pelo visto custam cerca de 200 cada uma, estou certo? Não acho mau negócio não, embora eu mesmo tenha preferido comprar uma câmera bem barata para experimentar (minha Zeiss Nettar custou 100 reais). Depois, se gostar da coisa como parece irá acontecer, pensarei em outra cãmera, e na pior hipótese esta atual se transformará em uma câmera de rua fantástica, pois pequena, barata e boa.
Ivan