Léo, ontem “perdi” um tempão lendo todo o tópico (que acabou de fazer seu 2º aniversário), pois ainda estou procurando uma resposta para esta questão. Muita coisa mudou nestes dois anos, e ainda não encontrei essa resposta, mesmo com a sua voluntariosa ajuda. Quando terminei de ler seu comparativo (e antes de ler todo o resto), confesso que fiquei surpreso, pois achei os resultados com a mídia digital superiores. Antes de continuar lendo, porém, me chamou a atenção o fato de você ter utilizado filme positivo, ao invés de negativo. Aí, por curiosidade, apanhei algumas fotos copiadas de negativos coloridos, tamanho 10x15, feitas por mim recentemente com filme ISO 100 (Fujicolor Quality II) e, analisando tudo, em minha opinião as minhas fotos seriam superiores em todos os quesitos, comparadas às que estão no seu teste, apesar do filme “pé-de-boi”.
Bem, antes que você ou mais alguém diga que essa comparação que fiz é “tosca”, eu mesmo digo, é tosca mesmo... Mas ela serve pra se questionar, pelo menos, sobre qual o melhor modo de se comparar as duas mídias. Eu li as várias opiniões a respeito no decorrer do tópico e, deixando de lado algumas apaixonadas (que não têm nenhuma serventia), considerei diversas delas como válidas. Pois eu concordo que o simples fato de se transferir a captura em filme (seja negativo, positivo ou em papel) para digital gera perdas já a partir do escaneamento. Eu mesmo tenho algumas boas fotos que digitalizei e que não ficaram tão agradáveis de se ver no monitor quanto o são no papel.
Concluí, então, que a melhor maneira de se comparar as duas mídias é realmente através da impressão. Ali, uma ao lado da outra, no maior tamanho possível que cada uma permite. Com isso, cada uma permaneceria em “sua praia” até a realização do produto final que, em princípio, é o destino das duas. Digo em princípio porque, com a facilidade que se tem na visualização da mídia digital diretamente no computador, a grande maioria das fotos obtidas com câmeras digitais nunca é impressa (considerando-se também que boa parte dessas fotos é feita com objetivo puramente digital, como são as destinadas a trabalhos que nunca sairão do computador, por ex. sites da Internet, etc.).
Já com o filme não tem jeito, ou você imprime ou projeta. E, como penso, fazer o filme cumprir uma escala no computador antes de ser impresso é concorrer para sua perda de qualidade. Para ampliações menores, tudo bem, acho que vale uma passagem pelo PS para dar uma melhorada geral, e o resultado até uns 24x30 (talvez) serão ainda aceitáveis. Maiores do que isso, penso que já não ficaria bom. Mas, para saber mesmo, só fazendo testes, imprimindo cada uma diretamente, ou seja, filme ==> papel, "zeros" e "uns" ==> papel.
A propósito, no início do tópico você disse que iria fazer um comparativo digital x negativo, depois não falou mais no assunto...
Abraços,
Heber.