Não sei como é na yashicamat. Se ela usava as PX625 ou similares de mercúrio, esse adaptador corrige a voltagem das silver-oxide, que são de 1,55V para 1,35V, que era a voltagem original das PX625. Além disso, as silver-oxide não sofrem grandes desvios de voltagem durante a vida útil. Isso é importante, pois se a voltagem muda, a fotometria se altera também, podendo acusar subexposição erroneamente.
Existem substitutas para a PX625. A Varta e a GP possuem uma, mas são de 1,5V e ainda por cima são alcalinas comuns (óxido de latão :P). Logo que você coloca ela, ela irá acusar superexposição em função dos 1,5V e com o passar do tempo a fotometria irá se alterando até ficar abaixo dos 1,35V e indicar subexposição.
O adaptador custa 16 euros já com o frete. Não é tão fácil achar baterias de silver-oxide por aqui, pois são baterias "caras". Na verdade, elas custam cerca de 6 reais, mas as lojinhas que vendem pilhas preferem vender as alcalinas comuns (LR44), onde podem cobrar os mesmo 6 reais e lucrar muito mais em cima, mas são baterias infinitamente inferiores em termos de autonomia e estabilidade.
Outra alternativa é usar um adaptador sem redutor de voltagem e usar aquelas pilhas de aparelho de surdez, de zinc-air. Elas possuem 1,4V (vai produzir um desvio pequeno de fotometria, mas nada que não possa ser compensado com meio ponto, são bastante estáveis, mas duram uns 3 meses independente de a câmera ser usada ou não. Pelo que eu li, parece que também exigem uma modificação na câmera (um furinho) para que entre oxigênio e a pilha funcione. É uma alternativa interessante, pois um jogo com 5 pilhas custa uns R$15,00 e você terá cerca de um ano e meio de fotômetro.