Tentando responder mais à dúvida do Lopes,
me parece que realmente a D3 tem o sistema mais avançado de exposição automática. O que me leva a acreditar nisso são os dados técnicos e o que ouço falar mesmo.
Mas, na verdade, o que importa mesmo é o que o Paulo falou: vai usar fotometria de toda a cena (matrix, colméia ou semelhantes), você tem que conhecer o equipamento e saber o que esperar.
No geral, esse tipo de fotometria tende a errar MENOS quanto MAIS latitude tiver a cena, visto que a tendência mais comum é a de subexposição para preservar altas luzes. Exemplo: A900 numa cena externa com o céu bem claro, geralmente a leitura do fotômetro sem compensação já é adequada para se obter algo bem próximo de uma exposição "à direita", com preservação de altas luzes.
Já no caso de uma cena em que a distância entre as sombras e as altas luzes é menor (iluminação menos contrastada), provavelmente o que o seu fotômetro vai te entregar é um "morro" com concentração de tons no meio ou pouco antes do meio do seu histograma. Nesses casos, com a A900 eu costumo usar uma compensação de +1 EV, que vai me entregar um resultado mais próximo da exposição "à direita".
Tem outras variações aí nessa história, por exemplo a distribuição dos tons na cena, isto é, qual a porcentagem de altas luzes vs. sombras etc... a tendência é que cenas predominantemente escuras sejam mais superexpostas pela câmera, ao passo que cenas predominantemente claras sejam subexpostas.
Enfim, isso tudo são regras gerais do que a gente pode esperar desses modos de fotometria. Claro que varia muito de câmera pra câmera, e é por isso que o mais importante é que a câmera trabalhe consistentemente, isto é, que dada uma cena, você já saiba o que esperar da câmera e já saiba o quanto compensar ou não.
Pelo que entendo, tanto Sony quanto Canon e Nikon (e Pentax e Olympus e Panasonic) entregam resultados consistentes, de modo que, na minha opinião, fotometria não é um fator muito preocupante em DSLR.
Abraços!
-- thiago