Não consigo sentir amor por "coisas", no máximo, sinto o que chamamos de "apego", principalmente se a "coisa" me proporciona bons sentimentos. Por outro lado, posso sentir ódio por coisas, principalmente quando o resultado obtido não é o esperado. Ainda bem que, antes de extravasar o ódio na coisa, me lembro de constatar que, quase sempre, o culpado fui eu mesmo.
Quanto à câmeras, se fosse caso de amor eu teria um harém... Aí a confusão ia ser grande, cada uma querendo exclusividade. Ainda mais que há por aqui câmeras de quase todas as marcas.
A Explorer Freedom se juntaria à Trip 35 reclamando que estão meio esquecidas, enquanto a recém-chegada W110 toma conta do pedaço só porque é moderninha. E esta só não está totalmente à vontade porque a G6 fica insistindo em aparecer, argumentando que tem o sensor maior, regulagens manuais, e muitos outros “atrativos”.
A Pronea 6i entraria nessa também, afinal só deu uns 3 passeios depois que chegou. Também pudera, "alimentá-la" está cada vez mais difícil, dada a carestia de filmes APS. Mesmo assim, ela ainda se sente muito “sexy”...
A P30T está doidinha pra voltar da oficina onde foi dar uma calibrada no obturador, e nem se lembra mais que a sua maior rival, aquela metida da F1 New, já foi embora. A ME Super, que foi a primeira a chegar, se viu destronada pela Spotmatic, por isso anda meio taciturna. Também pudera, quando a MZ-5n chegou, quase todas foram jogadas pra escanteio, e agora estão lá, se sentido injustiçadas. Menos mal foi a 122, que apareceu de repente e não deu nem uma voltinha, só serviu pra emprestar sua lente para alguns trabalhinhos específicos.
A K20D, que andou "na crista da onda", anda se sentindo ameaçada, principalmente depois que chegou por aqui uma tal de 635. Claro que ela está na torcida para que filmes 126 fiquem cada vez mais difíceis de encontrar.
Digna de dó, mesmo, é a FD73, coitada. Chegou como substituta da FD200, só para “trabalhos forçados”, e não deu conta do recado. Sumiu, há tempos que não é vista...