Eu sei, Gustavo, e compreendo a sua preocupação com a coisa, mas não compreendo muito isso na primeira compra, entende? Porque por mais bem escolhida que seja uma câmera digital, há uma forte tendência à substituição em prazos médios de um ano se o cara evoluir, e nunca substituir se não evoluir.
Mas o ponto que quero mostrar, Gustavo, é como o ruído se tornou um bicho-papão, um fantasma a assombrar a todos, quando ele é um elemento inafastável, como você bem diz, e dsprezível em grande parte das vezes para os usos reais.
Cito como exemplo a foto que lhe mandei, grande, tamanho de cópia que provavelmente não será feita tão cedo por quem está comprando agora uma primeira cãmera, feita com uma câmera que é tida como ruidosa. Pior ainda, com predominância de luzes médias-baixas, onde o ruído prospera. Contudo o objeto mesmo, a foto em papel de 24X30 é completamente suficiente, não acha?
Mas isso virou uma fobia tão grande a ponto de impedir o exame pelos principiantes das reais funções e qualidades para eles importantes. Assim como os megapixels, o ruído é coisa fácil de divulgar, e as Canons, por exemplo, preferem mesmo nas DSLRs entregar uma imagem lavada que ruidosa, pois o cara quer ver em 100% na tela e não notar nada, embora isso não corresponda a um uso real da foto.