É bastante interessante porque também nas compactas ocorre a mitologia da câmera mais recente, e busca-se cãmeras de características avançadas e caras, desprezando-se as alternativas mais baratas mais antigas.
A LX3 é significativamente diferente em utilização da LX2 e da LX1? Em minha opinião, não. Tem os mesmos defeitos e as mesmas virtudes, e possibilita fotografias mais ou menos do mesmo tamanho (cópias). Todas são cãmeras para se usar em ISO 80 e 100. A LX3 tem uma GA mais extrema, é verdade, mas a das anteriores já era boníssima.
A G11, em que ela é muito melhor do que uma G6 de vários anos atrás? Em certos aspectos é pior, tem uma lente mais escura.
E no mundo das compactas boas há outros eventos, como a Fuji E900, etc. Provavelmente em qualidade do RAW a E900 ainda deve ultrapassar uma G11.
Mas as compactas boas tornaram-se um segmento diferente do segmento que elas eram há altum tempo. Há algum tempo elas eram o patamar de compra de quem não tinha dinheiro para uma DSLR. Hoje são opções para quem já tem uma DSLR e que uma segunda câmera boa. Mundou o segmento, mas as câmeras não mudaram tanto.
Provavelmente essa ressegmentação foi iniciada pela LX1/LX2 e pela Ricoh GR. E atingiu uma linha tradicional da Canon a linha Gxx, que se beneficiou disso, mantendo a atratividade quando seu mercado tradicional seria roido pelas DSLRs baratas.
Hoje, nesse mercado, eu compraria uma câmera usada, não uma nova, pois para a finalidade e o tamanho de cópias previsível, seria mais que o suficiente. No caso da Canon, desde a G5 que é suficiente (aliás, boa câmera).