Ivan pelo amor de deus, argumentar é uma coisa agora desmerecer um cálculo totalmente correto é outra.
Equalizar pode ser necessário só em grandes aberturas em pequenas a diferença é ínfima.
Não sei se vc conehce a teoria por trás da profundidade de campo, mas o que eu estou falando não é nada equivocado, muito pelo contrário, a sua afirmação é que é totalmente equivocada.
A profundidade de campo é formada por um fator chamado círculos de confusão, conforme aumenta o tamanho de tais círculos de confusão em relação à sua mídia maior o nível de desfoque provocado por eles, portanto existem apenas 4 fatores que vão afetar a profundidade de campo.
Diâmetro do diafragma, distância do objetivo em foco, distância focal e TAMANHO DA MÍDIA.
O diêmetro do diafragma pode ser obtido pela relação entre distância focal e abertura (que nada mais é do que o diâmetro do diafragma dividido pela distância focal), portanto quando tratarmos desse fator estaremos tratando de distância focal e da abertura.
Neste caso quanto maior o diâmetro do diafragma do diafragma maiores os círculos de confusão e portanto quanto maior a distância focal e maior a abertura maiores os círculos de confusão e portanto menor a profundidade de campo, até ai tudo bem, é a parte que todo mundo sempre considera na profundidade de campo.
O segundo fator é a projeção, quando mais próximo o objeto em foco maior o ângulo de projeção que recai sobre o diafragma e portanto maiores os círculos de confusão formados, desta forma também temos uma menor profundidade de camo.
Por fim temos o tamanho da mídia, quanto menor a mídia proporcionalmente maior é o círculo de confusão em relação à área, ou seja, sensores menores proporcionam profundidade de campo menores também e não estou sofismando sobre isso, isso é um dos princípios gerais da profundidade de campo, é físico, perfeitamente lógico e bem amparado por dezenas de literaturas.
A imagem abaixo ilustra o porque isso ocorre:
Veja que em um caso o mesmo círculo é bem menos relevante no contexto geral do que no outro sendo que ambos possuem o mesmo tamanho, existem várias formas de calcular essa relevância, uma das técnicas se chama método de COC e já faz a relação direta, a outra que além de mais simples é a mais aceita é que para definir os círculos de confusão use diâmetros que escalonem na mesma proporção do crescimento dos lados da área, então se eu tenho um sensor de lados 25mm e outro de 35mm tenho 40% a mais de raio para ser adicionado, o que é bastante lógico, uma vez que um círculo de confusão de 0,35mm na mídia de 35mm vai fazer exatamente o mesmo estrago que um de 0,25mm na mídia de 25mm, ocupando a mesma proporção da área da imagem, ou seja, círculos de confusão do mesmo tamanho geram mais desfoque em uma mídia pequena do que em uma grande.
O que normalmente acontece é que o diâmero do diafragma acaba encolhendo gerando reduções do círculo de confusão maiores do que os ganhos com a relevância do círculos de confusão, no caso do APS essa diferença é bem pequena, tanto que em grande aberturas é totalmente desprezível, ou seja, os resultados em grandes aberturas sequer precisam ser compensados, pois a diferença como eu mostrei não passa de 2 ou 3 cm.
Já em pequenas aberturas você tem diferenças maiores, mesmo porque a escala cresce muito, mas de qualquer forma é perfeitamente compensável.
Se vc verificar na hyperfocal existe o espaço para colocar o diâmetro do círculo de confusão que em sequencia será usada para determinar a profundidade de campo.
você pode usar um comparativo entre uma compacta e uma SLR nas mesmas distâncias focais para ver o resultado representado por isso.