Autor Tópico: Algumas fotos deste feriado  (Lida 4647 vezes)

albertgr

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Resposta #15 Online: 06 de Março de 2006, 22:10:31
Ivan, adorei a foto simples do carnaval. E como sempre os retratos estão lindos. Parabens,.
 
Eu tenho só uma pergunta. Ondee vc pesquisa para achar essas lentes russas que vc usa. Eu tenho uma vontade enorme dee ter uma dessas de tao bem que vc fala!

abraços,

Alberto
"Film is not dead, it just smells funny."



Ivan de Almeida

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Resposta #16 Online: 06 de Março de 2006, 22:28:45
Olha, Alberto, uma coisa puxa a outra.

Eu fui me interessando por lentes russas a partir da compra de uma Kiev 4. Queria comprar uma Rangefinder e me suggeriram a Kiev 4, aímcomprei uma, experimentei e fiquei maravilhado com o resultado da lente 50mm que a equipa. Aí olhei para minha Helios 44m6 que já usava há 10 anos na Zenit sem dar muito valor com outros olhos, fui pesquisando, perguntando, entrei em um grupo sobre cãmeras russas, e uma coisa vai puxando a outra.

O fato é que já usei várias lentes russas excepcionais, maravilhosas mesmo.

Vale a pena experimentar, desde que você lide bem com lenttes mecãncias e sua cãmera possa receber uma lente dessas ou diretamente, ou com adaptador (caso das EOS).

Assim de plano, cito algumas russas excepcionais:

Helios 44m6 e m7 (58mm)(a m7 tem mais reslução ainda)
Mir 1v - maravilhosa lente 37mm
Mir 10 - rara lente russa de 35mm, boa prá caramba pelo que falam, nem tão barata (custa cerca de 100 dólares).
Industar 61 L/Z - 50mm. Lente barata, cerca de 30 a 50 dólares. Absurdamente boa, melhor que a Carl Zeiss 50mm Tessar que tenho. Vidros com lantânio.
Jupiter-9 - lente de 85mm f2, fórmula da Zeiss Sonar de idêntico comprimento focal. Diafragma de 16 pétalas.
Mir 47 20mm - lente reticular, praticamente sem distorção alguma esférica. Lente de arquitetura. Excelente resolução.
MC Mir 20M - excelente 20mm, baixa distorção esférica, excelente transmissão de luz.

Por enquanto além de 3 da Kiev (35mm, 50mm e 85mm) tenho duas para  m42 que uso na EOS (37mm e 58mm) e comprei a 20mm. Futuramente vou comprar uma 85mm com montagem m42 e uma Industar 61.

Compro tudo no eBay, sempre de vendedores russos de excelente pontuação (acima de 400 ou 600 negócios) e com indicação de estarem Mint ou Excelent.

Ivan
 


Alex Biologo

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Resposta #17 Online: 06 de Março de 2006, 22:43:06
Ivan, gostei muito da foto do carnaval, dentro do estilo que gosto, provfavelmente a transformaria num pb bem contrastado, aproveitando o ruído bem acentuado dela e a idéia de movimento que ela passa.

Dos retratos não posso falar nada, pq não é o tipo de foto que me atrai, então nem sei julgar...

Abraços

Alex
Alex Martins dos Santos - São Paulo/SP
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Beto Eterovick

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Resposta #18 Online: 06 de Março de 2006, 23:10:59
Ivan, talvez a foto tenha ficado soft, porque comprimi pra salvar em jpg. Até que a lente não é tão soft assim! Sobre as lentes russas, o adaptador que você usa na EOS é pra que? aumentar o tamanho encaixe pra caber na lente?


Ivan de Almeida

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Resposta #19 Online: 06 de Março de 2006, 23:20:03
Citar
Ivan, talvez a foto tenha ficado soft, porque comprimi pra salvar em jpg. Até que a lente não é tão soft assim! Sobre as lentes russas, o adaptador que você usa na EOS é pra que? aumentar o tamanho encaixe pra caber na lente?
O adaptador faz a transição entre a baioneta e a rosca. Ele é uma peça que se encaixa na baioneta como uma luva de redução e no centro há uma rosca m42, cujo diâmetro é bem menor que o da boca da baioneta.

Como as lentes são mecânicas, nenhum automatismo funciona, você deve acertar o diafragma na lente e a velocidade na cãmera, usando o fotômetro de barrinha de EV que aparece no visor quando se aperta meio obturador.

O adaptador funciona porque o registo das cãmeras m42 é lifeiramente maior do que o da EOPS, então a espessura do adaptador resontinui o registro das lentes.

Pode ter acontecido mesmo a perda com a compressão ou com a redução. Creio ja ter visto fotos com essa lente bem cortadas.
« Última modificação: 06 de Março de 2006, 23:20:55 por Ivan de Almeida »


Beto Eterovick

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Resposta #20 Online: 06 de Março de 2006, 23:30:02
Muito legal, me lembra muito quando queria colocar lente tipo baionete na minha zenith tipo rosca, rsrsrsrsrs. Ví que vc compra no ebay! Andei agora dando uma olhada lá e achei uns tubos de extensão. Vc poderia dar uma olhada e me dar sua opinião se dá pra comprar sem medo? Pelo que entendi (meu inglês é medíocre), os tubos servem pra XT, mas com foco manual.

http://cgi.ebay.com/Macro-extension-tube-r...1QQcmdZViewItem

obrigado desde já!


Ivan de Almeida

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Resposta #21 Online: 06 de Março de 2006, 23:57:58
Sim, são tubos que se encaixam na baioneta EOS e devem te na outra ponta um encaixe reverso para colocar a lente. Aí a lente fica isolada do corpo e tem de funcionar com foco manual, sem confirmação de foco pela cãmera e com diafragma manual. É como eu uso, pois equivale a uma lente mecânica, com a diferença que meu adaptador fica justinho no corpo da câmera e a lente nele montada parece montada diretamente na cãmera.

Focar no despolido é algo com o que me acostumei. Nos primeiros usos errava um pouco, ainda mais porque eu tinha comprado um adaptador que não levantava o pini das lentes, e o diafragma ficava aberto todo, com pequeníssimo DOF.

Atualmente dá tudo certo.


talesp

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Resposta #22 Online: 07 de Março de 2006, 00:12:45
Ivan, uma vez você citou a marca do seu adaptador. Eles fazem também pra Nikon?

Atraves de dicas suas e curiosidade, comprei a minha rangefinder de que gosto bastante. Agora gostaria de experimentar lentes mecanicas (e provavelmente russas, já que gosto bastante das fotos que você tem feito com elas), mas tenho uma dSLR Nikon, e não Canon.

Esse fabricante que fez seu adaptador tem para Nikon também?
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Ivan de Almeida

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Resposta #23 Online: 07 de Março de 2006, 00:15:32
Talesp:

Há alguma coisa para Nikon, mas menos. Há uns dois dias vi alguma coisa. Vou procurar de novo e falo prá você, OK?

Ivan


Ivan de Almeida

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Resposta #24 Online: 07 de Março de 2006, 18:43:43
Jack:

Fui olhar suas fotos no Olhares, para compreender o seu comentário.

Com base no que vi, vou fazer uma pequena digressão, se não for aplicável, por favor me perdoe.

Quando fotografamos, tenho observado que há pelo menos dos pólos, duas atitudes fundamentais do fotógrafo. Uma das atitudes é querer fotografar coisas extraordinárias. A fotográfia feita pretende espantar o observador, mostrando a ele um ângulo raro, uma cor dramática, um contexto estranho, um ser humano expressivo. Eu chamo isso, usando uma linguagem de computador, de "orientação ao objeto".

Uma segunda orientação é que não é bem o objeto que interessa, mas a fotografia mesma. Esse segundo tipo de fotógrafo não procura coisas extraoridárias para fotografar, procura sim fotografar as coisas normais de uma forma que as apresente com características tais que se tornem interessantes. Chamo isso de "orinação à fotografia".

Naturalmente ninguém está num pólo ou no outro puramente, uma fotografia real é uma mistura das duas coisas. Mas, sem dúvida, minhas fotografias são mais do segundo tipo que do primeiro. Eu não tento pegar um pôr-do-sol vermelhão, e lhe digo, correndo o risco de parecer pouco modesto, que não tento porque não me oferece desafio suficiente. É só fotometrar o céu e correr para o abraço. Posso tentar sim, se houver um contexto onde outros elementos de interesse constituam um conjunto maior, mas não busco em tal sorte de objetos fotogênicos a fontte do interesse das minhas fotos.

O que busco é, sim, tratar os objetos e situações normais com delicadeza, com afeto, digamos assim, fazer retratos onde o retratado seja humanamente interessante, não um símbolo de abandono, de vício, nada disso. Apenas alguém em sua vida própria.

As paisagens...bem, essas muita gente diz assim "Não vejo nada de interessante nisso, é só fotografia de mato!". Por que? Porque o que desejo não é mostrar algo dramático, mas sim algo que calmamente, como aliás é a vida mesma, seja percebido, e ao invés de espantar de primeira seja cada vez mais gostado a cada observação. Não faço fotos para serem vistas uma vez, mas muitas, e um truque forte é como uma piada repetida, perde a graça.

Um exemplo de uma paisagem minha de que gosto:



O seu comentário; estou acostumado com comentários desse viés e compreendo que no mundo atual onde as pessoas querem ser surpreendidas a toda hora por surpresas que na verdade são repetições, às fotos simples parecem à primeira vista faltar alguma coisa. "Por que esse cara fotografou isso?" parece ser a pergunta que surge naturalmente.

Confesso a você que tento podar minhas fotos de todo drama desnecessário, de toda espetaculosidade artificial. Procuro que seja simples, pois esse é o grande paradoxo: em um mundo cheio de espetaculosidade, o simples é o raro.

Se sei fazer coisas com espetáculo? Sei, Jack. Não é difícil não. Mas não tenho vontade. Minha vontade é só de fazer algo que visto pelo observador quase corresponda à sensação que ele teria estando lá. Visão natural das coisas.

Não chega a ser um pensamento muito original esse meu, pois fotógrafos como o Bresson tinham por regra fotografar com a câmera no nível do olho sem inclinações dramáticas exatamente para trazer naturalidade às fotos.

Quanto ao borrado da foto do Carnaval, acho que isso faz parte da narrativa. Uma foto narra alguma coisa, e aquela narra um momento em movimento, uma coisa no gerundio, "acontecendo". O acontecer é assim mesmo, um fluxo.

Não sei se conhece uma fotografia famosa chamada "O Beijo" do Doisneau.
Ela é um pouco assim. Tudo nela está meio borrado, e o que não está borrado não está no foco. Ela pega algo "acontecendo" e narra isso. Mesmo sendo uma foto em certo grau encenada, ele preferiu essa narrativa de fluxo em lugar da tradicional narrativa do congelamento.

Tudo isso tem nome: linguagem, narrativa, intenção.

É claro que gosto quando minhas fotos são gostadas, mas não é minha intenção principal fazê-las gostáveis. Se fosse eu também procuraria o espetáculo, e ouviria muitos "que incrível!", "Que fantástica captura!". Mas eu prefiro assim. Mostro fotos, alguns gostam e muitos desses alguns nem sabem bem o que os fez gostarem, atrinuem às cores, ao tratamento, enfim, a fatores parciais, quando na verdade é uma narrativa que subordina tudo isso.

Grande abraço, espero não ter lhe maçado com a explicação não do porque são gostadas -isso só cada pessoa que gosta poderia dizer- mas de porque eu as faço assim.

Ivan


Jack

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Resposta #25 Online: 07 de Março de 2006, 19:13:59
Belo texto Ivan, suas palavras mostram o fotógrafo que vc é, era exatamente essa a explicação que eu queria quando fiz o primeiro comentário nesse tópico.

Como disse anteriormente, sou um fotógrafo iniciante mas já percebi que realmente amo a arte de fotografar. Como iniciante, procuro as fotos movimentadas (dos pássaros), coloridas (das flores) e desafiadoras (dos raios), parece que tenho que cumprir uma meta de fotos clássicas para depois poder dar minha opinião sobre aquilo, isso vem de dentro, não sei explicar direito.

Quem sabe daqui a alguns anos eu dê um pouco mais de valor para o tipo de foto que vc mencionou. Talvez ainda falte um pouco de sensibilidade de minha parte, porque no momento estou realmente atrás da ação, das cores e dos desafios, mesmo sendo clássicos, estou correndo atrás de experiência.

Um grande abraço e obrigado pela bela explicação!
 
Jack db - Floripa


Ivan de Almeida

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Resposta #26 Online: 07 de Março de 2006, 19:38:43
De nada, Jack.

Mesmo fotografando há muitíssimo tempo, há quase três anos quando comprei a primeira digital tive uma fase de experimentação forte, e queria tentar tudo que é tipo de fotografia. Pegava o a luminária de mesa e criava uma luz para um cinzeriro, para uma miniatura, fazia macros, etc, etc. Isso durou para mim uns seis meses, ao fim dos quais fui voltando aos temas e abordagens de sempre. Há uma coisa interessantíssima: tenho fotos de 1975 em que já tenho a mesma abordagem de agora, isto é, há uma tendência de personalidade que vai se decantando no tempo.

Mas isso não implica em juízo de valor. Veja, há fotógrafos que se dedicam a macros, por exemplo. Depois de superarem a macro-novidade, eles constroem uma linguagem aprofundada, a aí sim a brincadeira fica interessante mesmo. Outros decicam-se a longas exposições, e com o tempo a experiência vai se tornando mais sutil, eles vão descobrindo coisas inatingíveis à experimentação primeira, e o mais interessante, aí o bacana é a fotografia mesma, perde em certo grau o carater de "novidade velha" (pois a essa altura do campeonato, não há mais novidade-novidade para ser feita, o que importa é a qualidade).

Eu posso lhe dizer que é simples fotografar um pôr-do-sol porque já o fiz, mas é preciso cada um experimentar, ver como se faz. Depois, depois de acertar várias vezes, aí a pessoa já saciou o desafio técnico, e se quiser continuar por aquele caminho o importante serão as conquistas refinadas que fará com o tempo, não mais  acertar, que é o que quermeos em toda experi~encia.

Vou postar uma foto antiga minha. Nem tão antiga, 1994. Veja como há uma mesma abordagem comparada com as atuais. Abordagem de luz, de naturalidade, etc. Feita com uma Canon FT QL, uma deliciosa reflex que usei por décadas. Observe a narrativa como é parecida com a atual.

Abraços,
Ivan



Alex Biologo

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Resposta #27 Online: 07 de Março de 2006, 19:48:36
Acho que o mais importante é se definir um estilo, entender o que vc quer passar com suas fotos. E isso o Ivan fez muito bem, vc vê a foto e sabe que é dele, gostando ou não, a forma de passar a mensagem é sempre a mesma.

Eu busco uma mensagem pessoal nas minhas imagens, mas ainda estou longe de conseguir isso.
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Valter Fernandes

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Resposta #28 Online: 07 de Março de 2006, 20:24:16
Ivan, parabéns pelas explicações, especialmente por aborda um pensamento de certo ponto próprio e que acredito ser o fator principal de você fotografar, o gostar.

A foto do carnaval eu iria postar uma questão aqui outro dia, pois ela me impressionou, e não discuto aqui a qualidade, ou se ela é comum, mas a narração e possibilidades de interpretação que ela permite, pois é como se ela contasse uma história, pequenos versos de um momento comum, mas que tem como vc mesmo falou  
Citar
Tudo isso tem nome: linguagem, narrativa, intenção.

Relamente parabéns, pois como disse o Jack, somos iniciantes e temos muito a aprender, eu mesmo as vezes fico iludido com algumas fotos minhas, até mesmo  e talvez por falta de sensibilidade, ou de conhecimento, ou mesmo da limitação do equipamento. Ou todos os fatores juntos, mas vamos aprendendo, e com certeza, o fórum como um todo, e depoimentos como o seu, nos fazem refletir muito sobre a fotografia, o sentido de fotografar e o queremos mostrar com a fotografia.

E uma coisa que concordo com você é o de mostrar a foto, como ela é,  sem artificialidades, para que quem veja a foto, sinta o momento assim como o fotográfo o sentiu.


 
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Ivan de Almeida

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Resposta #29 Online: 07 de Março de 2006, 20:33:30
Obrigado, Fernandes.

Esse conceito o da narrativa eu penso ser muito importante numa fotografia. Na foto do  meu filho no trem, por exemplo, você imagina a situação, os outros trens vistos da janela, ela é uma micro-narrativa, como se fosse um filme com uma só imagem. A do carnaval tem essa característica também. De modo geral, todas têm um pouco.

Obrigado pelos comentários.
Ivan