Autor Tópico: Cobertura fotografica de casamento homoafetivo  (Lida 18599 vezes)

Lordakner

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Resposta #165 Online: 26 de Junho de 2013, 00:46:44
A desonestidade do Deputado é uma coisa vergonhosa. Feliciano só quer capitalizar votos do nicho conservador da sociedade Brasileira.
Quando ele cita o Artigo 4 " Os Psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos,  nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais  como portadores de qualquer desordem psíquica", ele "insinua" que o Conselho Federal de Psicologia quer restringir a possibilidade dos profissionais manifestarem-se sobre o assunto. E, o que é pior, também insinua que PESQUISAS estariam sendo coibidas.

Primeiro, ir para programas populares debater assuntos polêmicos com leigos, pra conseguir IBOPE para algumas emissoras e dar oportunidade à celerados como ele "manifestarem a homofobia doentia", sob um verniz de "debate científico", é algo que todo bom profissional deveria evitar. Infelizmente sempre estarão disponíveis alguns "profissionais" ávidos por mídia e pagamentos. O CFP está simplesmente impondo uma linha de conduta Ética mínima. Se Feliciano gosta de aparecer em Programas Populares, que leve a corja dele e colha os benefícios eleitorais na próxima eleição, se for o caso. Se ele quiser levar "Psicólogos" que batam palmas para ele dançar, esses "Psicólogos" não poderão utilizar o título acadêmico. Só isso.

Quanto às pesquisas... Bem, qualquer Psicólogo pode iniciar uma Pesquisa sobre o tema que que bem lhe aprouver. Até conseguir verbas do Governo Federal. Se a mentira e/ou a distorção rasteira é o argumento do Nobre Deputado, ele que se informe sobre isso no CFP.

Alguém deveria lembrar ao nobre deputado que o quadro sintomático do Fanatismo Religioso é muito mais significativo do que o dos homossexuais. Se a homossexualidade for passível de "cura", o Fanatismo Religioso o é muito mais. A bibliografia sobre o assunto é bem vasta e está alicerçada em bases muito mais sólidas. "Falar Em Línguas", "Ouvir Vozes", "Ter Visões Apocalípticas", "Profetizar" e outras coisas do gênero estão mais ligadas aos distúrbios mentais que a homossexualidade.

Vá cuidar de suas ovelhinhas, Feliciano.  ;) ;) ;)
« Última modificação: 26 de Junho de 2013, 00:50:28 por Lordakner »
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Resposta #166 Online: 26 de Junho de 2013, 07:24:48
É aquela velha historia né, viado é bonito na casa do vizinho, eu penso que se um gay pudesse escolher, ele em muitos casos não seria gay, passar por preconceito, ser apontado na rua, as vezes até xingado, não creio que alguém escolheria passar por isso, não quero atacar os religiosos, mas não deixem que um padre ou um pastor decidam por vocês as coisas, não sei porque essa necessidade desenfreada de alguém dizendo o que é certo e errado, todos temos como decidir isso por nós mesmos, e qual o problema se não houver um céu e um inferno, se for apenas isso, essa vida e acabou? mais essa já é outra discussão que nem deve ser iniciada, pois não teria fim.

ao invés de pedir a deus pra um filho seu não ser gay, deveríamos nos preocupar em caso ele seja, criarmos um mundo em que isso não importe.
antes que me entendam mal não estou direcionando isso a ninguém em especifico.

Jeferson so  quotei voce pra concordar com sua publicação da hipocrisia que vemos por ai, e nao pra direcionar o resto do que escrevi.
Cara, eu queria retomar isso aqui um pouco!
Eu não tenho nenhum preconceito com relação a homossexualidade! Mas todo o pai projeta uma vida para o filho, e quando algo sai fora deste contexto, é uma frustração pessoal que o pai tem que aprender a lidar!
A homossexualidade de um filho tem o mesmo peso de ele não querer fazer uma faculdade e se tornar artista, por exemplo, o segredo é saber lidar com a sua frustração, respeitá-lo e apoiá-lo em suas decisões.
Preconceito é algo totalmente diferente!
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Resposta #167 Online: 26 de Junho de 2013, 07:32:22
A desonestidade do Deputado é uma coisa vergonhosa. Feliciano só quer capitalizar votos do nicho conservador da sociedade Brasileira.
Quando ele cita o Artigo 4 " Os Psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos,  nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais  como portadores de qualquer desordem psíquica", ele "insinua" que o Conselho Federal de Psicologia quer restringir a possibilidade dos profissionais manifestarem-se sobre o assunto. E, o que é pior, também insinua que PESQUISAS estariam sendo coibidas.

Primeiro, ir para programas populares debater assuntos polêmicos com leigos, pra conseguir IBOPE para algumas emissoras e dar oportunidade à celerados como ele "manifestarem a homofobia doentia", sob um verniz de "debate científico", é algo que todo bom profissional deveria evitar. Infelizmente sempre estarão disponíveis alguns "profissionais" ávidos por mídia e pagamentos. O CFP está simplesmente impondo uma linha de conduta Ética mínima. Se Feliciano gosta de aparecer em Programas Populares, que leve a corja dele e colha os benefícios eleitorais na próxima eleição, se for o caso. Se ele quiser levar "Psicólogos" que batam palmas para ele dançar, esses "Psicólogos" não poderão utilizar o título acadêmico. Só isso.

Quanto às pesquisas... Bem, qualquer Psicólogo pode iniciar uma Pesquisa sobre o tema que que bem lhe aprouver. Até conseguir verbas do Governo Federal. Se a mentira e/ou a distorção rasteira é o argumento do Nobre Deputado, ele que se informe sobre isso no CFP.

Alguém deveria lembrar ao nobre deputado que o quadro sintomático do Fanatismo Religioso é muito mais significativo do que o dos homossexuais. Se a homossexualidade for passível de "cura", o Fanatismo Religioso o é muito mais. A bibliografia sobre o assunto é bem vasta e está alicerçada em bases muito mais sólidas. "Falar Em Línguas", "Ouvir Vozes", "Ter Visões Apocalípticas", "Profetizar" e outras coisas do gênero estão mais ligadas aos distúrbios mentais que a homossexualidade.

Vá cuidar de suas ovelhinhas, Feliciano.  ;) ;) ;)
Um fanático religioso esta muito mais próximo de uma esquizofrenia grave do que um homossexual ser doente a ponto de necessitar de cura! E não adianta, esses indivíduos representam uma fatia grande da população, o processo democrático tem que defender o direito deles de falar a m... Que eles quiserem! O que não pode é ter violência, seja física ou psíquica!
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Roberto Dellano

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Resposta #168 Online: 26 de Junho de 2013, 08:11:02
Uma pergunta de "Leigo" pessoal.

Se um homossexual, estiver descontente com a sua escolha de vida, e quiser mudar, ele pode então procurar um psicólogo? Este poderá ajuda-lo? Não existe nenhuma proibição?


Alexandre Ranieri

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Resposta #169 Online: 26 de Junho de 2013, 08:25:02
Uma pergunta de "Leigo" pessoal.
Se um homossexual, estiver descontente com a sua escolha de vida, e quiser mudar, ele pode então procurar um psicólogo? Este poderá ajuda-lo? Não existe nenhuma proibição?

Roberto, sim, existe sim, porque o projeto de lei do deputado João Campos (PSDB-GO) revoga  trechos da Resolução nº 1/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe os profissionais da área de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de atribuir caráter patológico (de doença) à homossexualidade.

Mas o projeto ainda tem que passar por mais duas comissões, Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ir para o plenário.

- Cara, que foto bacana, que equipamento vc usa?
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sri_canesh

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Resposta #170 Online: 26 de Junho de 2013, 09:13:43
Uma pergunta de "Leigo" pessoal.

Se um homossexual, estiver descontente com a sua escolha de vida, e quiser mudar, ele pode então procurar um psicólogo? Este poderá ajuda-lo? Não existe nenhuma proibição?

A lógica diz que se é uma escolha (a famosa "opção"), o homossexualnão precisa de ajuda profissional para dar meia-volta. Fazendo uma comparação meio rasa, seria como se eu, que 10 anos atrás decidi ser vegetariano,  precisasse ir à um psicólogo para conseguir a voltar a comer picanha.


fernandomaues

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Resposta #171 Online: 26 de Junho de 2013, 09:17:25
Uma pergunta de "Leigo" pessoal.

Se um homossexual, estiver descontente com a sua escolha de vida, e quiser mudar, ele pode então procurar um psicólogo? Este poderá ajuda-lo? Não existe nenhuma proibição?
Roberto, acho que tua pergunta perde o sentido quando inclui a expressão "escolha de vida", como se fosse uma escolha - e não é.

Bem, mas pensemos numa pessoa muito incomodada com isso (que, aliás deve ser muta gente dada a dureza do trato social) a ponto de procurar um psicólogo. Este deve ajudá-la a compreender e viver bem com sua orientação e não tentar mudá-la, essa é a orientação do Conselho.

Imagina um cara que vai ao psicólogo incomodado com o fato de ser negro. O profissional deve ajudá-lo a lidar com isso ou mudar ele de cor que nem com o Michael Jackson? Mandar tomar drogas, não pegar sol, passar pó de arroz para disfarçar sua natureza? Viu a merda que deu, né?
« Última modificação: 26 de Junho de 2013, 09:19:04 por fernandomaues »


Lordakner

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Resposta #172 Online: 26 de Junho de 2013, 09:23:28
Roberto, sim, existe sim, porque o projeto de lei do deputado João Campos (PSDB-GO) revoga  trechos da Resolução nº 1/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe os profissionais da área de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de atribuir caráter patológico (de doença) à homossexualidade.

Mas o projeto ainda tem que passar por mais duas comissões, Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ir para o plenário.
Na verdade e na prática, dentro do consultório o Psicólogo é governado somente pelo código de Ética e sua consciência.
Mas "cura" de Homossexualidade faz tanto sentido como cura de Canhotismo.
"Ah, doutor eu quero deixar de ser canhoto!". 8-)
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Humberto Yoji

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Resposta #173 Online: 26 de Junho de 2013, 09:57:32
Mas todo o pai projeta uma vida para o filho, e quando algo sai fora deste contexto, é uma frustração pessoal que o pai tem que aprender a lidar!
A homossexualidade de um filho tem o mesmo peso de ele não querer fazer uma faculdade e se tornar artista, por exemplo, o segredo é saber lidar com a sua frustração, respeitá-lo e apoiá-lo em suas decisões.


Acho que aqui é algo que divide muitas opiniões. Quando tiver meus filhos, claro que terei planos para ele e tudo o mais. Mas decidir algo sobre a sexualidade dele não cabe a ninguém.


E aí, novamente vem o velho pressuposto, de pensar em homossexualidade como decisão  Fazer faculdade, ser artista, isso tudo são escolhas da pessoa. Homossexualidade não é uma decisão. Claro, tudo na vida tem exceções, pode ser que tenha gente que tenha optado por ser homossexual, e sempre vai ter gente que conhece algum caso assim, mas são exceções.


Lordakner

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Resposta #174 Online: 26 de Junho de 2013, 10:09:24
  E não adianta, esses indivíduos representam uma fatia grande da população, o processo democrático tem que defender o direito deles de falar a m... Que eles quiserem! O que não pode é ter violência, seja física ou psíquica!

Na verdade o golpe é bem claro:
Um dos pontos fortes dos Pastores de Ultra-Direita nas pregações é o ataque à determinados grupos.
Eles atacam os Umbandistas, taxando-os de Satanistas, Endemoniados, de fazerem pactos com demônios, etc. (Aí a "liberdade de culto" vai para o espaço, pois só vale a "liberdade de culto" deles.)
Eles atacam os Católicos, taxando-os de Idolatras, dizem que o Papa é o Anticristo (verdade! basta digitar "Papa Anticristo" no Google e morrer de rir), etc.
E os Gays são os "promíscuos", as "Abominações que vão para o Inferno".
São os "Cinco Minutos de Ódio" dos Cultos. As organizações, qualquer organização, se fortalecem uma vez que determinam "Inimigos Externos", isso ajuda na formação dessas organizações.


Os umbandistas estão sob fogo e não demonstraram ainda força para reclamar.
A Igreja Católica ainda é forte, mas está perdendo terreno na guerrinha de difamações.
As associações Gays resolveram dar um basta nessa prática. Malafaia vive vociferando contra o que ele chama de "Mordaça Gay".
Uma vez estipulada/estigmatizada a homossexualidade como "doença" passível de "cura", essas pregações ficariam liberadas. "Mais Liberadas", uma vez que muitas já  são feitas na TV aberta, para captação de novos membros.
E lugar de curar doença é na Igreja, pagando dízimo. 8-)
Simples assim.

Vale lembrar que o título de  "Pastor" não dá "Imunidade Diplomática" para o indivíduo  semear ódio e preconceito (Principalmente nos meios de comunicação de massa). Na prática, sob o manto da "Liberdade de Culto" E buscando benefícios, um grupo está usando essa "liberdade" para promover um discurso torpe contra qualquer grupo que não lhes agrade e que tenha a possibilidade de fazer parte dos tais "Cinco Minutos de Ódio" (1984). Resta à Sociedade Brasileira refletir  sobre  quanto tempo isso ainda vai ser tolerado.
« Última modificação: 26 de Junho de 2013, 10:10:59 por Lordakner »
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Resposta #175 Online: 26 de Junho de 2013, 11:30:09
Pô ... vocês deram um monte de voltas e ninguém respondeu.

O profissional (psicólogo) pode ou não atender um homossexual que deseja ser hétero?
« Última modificação: 26 de Junho de 2013, 11:31:12 por Roberto Dellano »


Humberto Yoji

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Resposta #176 Online: 26 de Junho de 2013, 11:36:18
Pô ... vocês deram um monte de voltas e ninguém respondeu.

O profissional pode ou não atender um homossexual que deseja ser hétero?


Se o paciente vai com essa intenção, acredito que ele possa atender. Mas o problema é como isso é feito na prática, orientações e conselhos não mudam a natureza de ninguém. A tal da "cura gay", que tanto se fala, é uma prática antiga, onde se criava aversão à homossexualidade com reforço negativo. Isso é proibido, não só para homossexualidade, como para quaisquer outros aspectos da personalidade.


Mas é a grande questão, homossexualismo não é opção. Então como faz para se mudar isso sem que sejam aplicados métodos arcaicos e hediondos? A prática atual dos psicólogos não é tentar reverter a homossexualidade, mas sim fazer a pessoa aceitar a sua natureza.


Aria

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Resposta #177 Online: 26 de Junho de 2013, 11:40:41

Se o paciente vai com essa intenção, acredito que ele possa atender. Mas o problema é como isso é feito na prática, orientações e conselhos não mudam a natureza de ninguém. A tal da "cura gay", que tanto se fala, é uma prática antiga, onde se criava aversão à homossexualidade com reforço negativo. Isso é proibido, não só para homossexualidade, como para quaisquer outros aspectos da personalidade.


Mas é a grande questão, homossexualismo não é opção. Então como faz para se mudar isso sem que sejam aplicados métodos arcaicos e hediondos? A prática atual dos psicólogos não é tentar reverter a homossexualidade, mas sim fazer a pessoa aceitar a sua natureza.

Humberto, acho que, atualmente, o psicólogo não pode não. A Resolução do Conselho Federal de Psicologia foi justamente no sentido de impedir que os psicólogos tratem aqueles que têm intenção de deixar de ser homossexuais. É tanto, que acho que um psicólogo pode ter seu registro cassado se fizer esse tipo de atendimento.
« Última modificação: 26 de Junho de 2013, 11:48:10 por Aria »
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Resposta #178 Online: 26 de Junho de 2013, 11:44:24
Pô ... vocês deram um monte de voltas e ninguém respondeu.

O profissional (psicólogo) pode ou não atender um homossexual que deseja ser hétero?

Eu não dei volta, fui bem objetivo: não pode pois não é uma opção e isso é consenso entre a maioria dos psicólogos e inclusive a genética já tem muitos estudos nesse sentido.
Homossexualidade não é uma vontade incontrolável como é uma compulsão por sexo ou uma compulsão por comida.

Tem um detalhe nessa história: um profissional de psicologia nunca esteve proibido de atender pacientes que tenham problemas com sua orientação sexual. Por exemplo, se o cara é gay e está sofrendo com o preconceito da sociedade ele pode procurar um profissional para conseguir lidar com esse preconceito.

Os supostos casos de pessoas que querem mudar sua orientação são ocasionados por pressão da família ou pressão social. Mas nesse caso quem está doente é a família e a sociedade, não o homossexual.


Aria

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Resposta #179 Online: 26 de Junho de 2013, 11:44:28
Como já bem dito pelo fernando, o que o psicólogo pode fazer é orientar a pessoa para que ela saiba lidar melhor com sua sexualidade. Tratar para que a pessoa se torne hetero não pode. Até porque o CFP reconhece que a homossexualidade não é escolha.
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