Mas o assunto era mesmo...?
Achei as fotos bem boas, ângulos inusitados, um jeito espontâneo de fotografar mas que intuitivamente procura registrar aquilo que viu - diferente de elaborar uma "certa" composição usando regras dos terço, etc. O que mais gostei foi a distância entre o sujeito e o fotôgrafo: à queima-roupa, como a situação exige, sem tempo pra pensar muito, fotografando de modo intuitivo.
Quanto à granulação, etc, fica a gosto e a critério do autor. Minha fase de achar excludente fotos cujo foco não cravou, apareceu grão, etc, ficou há muito tempo pra trás, eu tenho outros critérios de seleção de qualidade fotográfica muito mais focados na concepção da imagem, na composição, e, a partir de um certo patamar de qualidade, procuro incluir na análise o conteúdo, não só a forma. Citando uma parábola de um fotógrafo sobre a diferença do trabalho entre o Minor White e o A.A.,
Na fotografia do Adams tudo está lá, é apresentado de forma cabal, na de White percebe-se, entrevê-se pelas frestas um novo sentido da imagem. A fotografia como quadro e a fotografia como porta, são duas abordagens diferentes, ambas válidas,
RSalles