Acho que voce pode fotografar de maneira "séria" e não ganhar dinheiro com isso. Como também acho que a seriedade pode ser vista de maneira diferente pelo fotografo e pelo espectador.
Aí caímos numa tecla que já cansei de bater:
- Mesmo o amador mais ingênuo, com menos domínio da técnica, com o pior equipamento, dá o melhor de si quando clica. Ele busca o melhor resultado possível, dentro das limitações que tem e sabe que tem. Entretanto já vi "profissionais" apresentarem trabalhos porcos e mal feitos, apenas por preguiça. NMHO o amador é quase sempre mais "sério" que o profissional, uma vez que o espectador principal do trabalho dele é ele mesmo.
Acho que ninguem está questionando a manipulação em si, mas o fato da manipulação estar retirando a "personalidade" do filme.
Talvez a "personalidade" esteja obstruindo uma imagem mais agradável, no final do processo (Processo manipulado como o digital, sempre é bom lembrar).
Daí eu acho justificável a continuação do processo.
Veja bem: O filme capta a luz e a captura quimicamente. Até a chegada da luz no filme existem diversos fatores. Um filtro Schneider 95mm custa $1,169.95. Se o cara está usando esse filtro ele está manipulando a imagem que vai obter. E esse filtro custa DEZ VEZES mais que o Lightroom 5.
Aí o cara usa um filtro de 1.200 dólares e não há manipulação. O outro usa Lightroom de 120 dólares e "prostituiu" a imagem?
Meio sem cabimento isso, não?
Não existe captura de imagem sem manipulação. Seja química ou digital. Isso é fato. O que sai desse entendimento eu chamo de purismo.
Não sou contra, só não o adoto.