Autor Tópico: campanha contra estupro  (Lida 22390 vezes)

spiderman

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Resposta #75 Online: 02 de Abril de 2014, 19:57:24
Os pesquisadores fizeram a pesquisa para ignorantes acreditarem nela.

Qualquer um que pensar um pouco conclui que foi feita da forma errada ou com outros motivos.

Conhecemos muito bem o IPEA e suas figurinhas.
Esse é o tipo de argumento dessa revistinha aí que você assina.  ;)
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Claudio Rombauer

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Resposta #76 Online: 02 de Abril de 2014, 19:58:48
Nem leio essa revista.


Claudio Rombauer

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Resposta #77 Online: 02 de Abril de 2014, 19:59:34
Opinião pessoal irrelevante, retirada.
« Última modificação: 02 de Abril de 2014, 20:03:46 por Claudio Rombauer »


Claudio Rombauer

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Resposta #78 Online: 02 de Abril de 2014, 19:59:59
Mas tudo bem. A pesquisa é boa então. Retiro o que disse.
« Última modificação: 02 de Abril de 2014, 20:00:45 por Claudio Rombauer »


spiderman

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Resposta #79 Online: 02 de Abril de 2014, 20:03:47
Só pra deixar claro, eu não estou dizendo que essa politicagem que essa revistinha aí abordou não seja possivel. É até mesmo provável, mas isso não é restrito ao PT e também não invalida, de forma alguma, os resultados das pesquisas.
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Claudio Rombauer

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Resposta #80 Online: 02 de Abril de 2014, 20:04:23
Com você não troco mais uma palavra.


spiderman

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Resposta #81 Online: 02 de Abril de 2014, 20:05:31
Opinião pessoal irrelevante, retirada.
Eu li a sua opinião. Pra falar a verdade, me importo muito pouco com ela. Pensar em utilizá-la nesse momento apenas mostra o seu caráter e a sua dificuldade em argumentar sobre o assunto.
« Última modificação: 02 de Abril de 2014, 20:19:36 por spiderman »
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spiderman

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Resposta #82 Online: 02 de Abril de 2014, 20:07:13
Mas olha só. Se voce quiser manifestar essa opinião depois, num tópico mais adequado para isso, fique a vontade. Poderemos conversar abertamente e de forma madura sobre isso.  ;)
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Claudio Rombauer

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Resposta #83 Online: 02 de Abril de 2014, 20:11:21
Não vejo relação entre a religião e o tema do tópico  :ponder:

Baixa renda e baixo nível educacional, tudo bem.. agora relacionar isso com religião ?  ;)

É verdade. A estatística reflete a média da população, de maioria religiosa.



RafaZ

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Resposta #84 Online: 02 de Abril de 2014, 20:22:46
É verdade. A estatística reflete a média da população, de maioria religiosa.

A média da população pesquisada.

Não fui atrás de pesquisar se é representativa da população do país.
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mautorre

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Resposta #85 Online: 02 de Abril de 2014, 20:33:59
É impressionante como o corpo da mulher apavora. Na Idade Média, a coisa era passível de ser punida com a fogueira. Hoje, justificaria o estupro...

Enquanto isso, numa recatada cidade da Amazônia, com mulheres muito bem "controlada", o pudor do hábito não impede que esta mesma cidade detenha o recorde de crimes ambientais de toda a Amazônia. E nem estupros.

Não duvido que nesta onda fascista, logo logo haja gente propondo a volta das fogueiras pras mulheres que não correspondem ao cabresto que uma meia dúzia de hipócritas prescreve. A revista Veja, mesmo, já tá bem perto disso.


27032014-DSC_0950 por mautorre00, no Flickr


jjvgarcia

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Resposta #86 Online: 02 de Abril de 2014, 20:54:20
Essa revista Veja é escrita por ignorantes para a leitura de outros ignorantes. Uma revista totalmente parcial e tão burra a ponto de achar que a complexidade da sociedade brasileira se resume a questões partidárias.

As duas pesquisas, essa do IPEA e a da USP, não se anulam. Aliás, elas são diferentes mas querem dizer a mesma coisa: a sociedade brasileira é bastante violenta e punitiva. No caso da pesquisa do IPEA, a maioria acha que a mulher que mostra as curvas deve ser atacada, punida. E na pesquisa da USP, a maioria da população é a favor de punições duras e anticonstituicionais contra os estupradores. A pesquisa do IPEA não mostra, em nenhum momento, que a maioria da população é a favor do estupro. Ela mostra que a mulher que se "mostra" demais (lembrando que não se trata apenas de corpo mas também de atitude) deve ser punida até mesmo com o estupro. A pesquisa não mostra que a maioria da população pensa que todas as mulheres merecem ser estupradas, mas apenas algumas, aquelas que não se enquadram no modelo adequado para a sociedade. A partir daí, as pessoas distorcem as coisas da maneira como bem entendem. A tal revista tambem questionou a palavra "atacada". Se a palavra fosse estuprada, o resultado poderia ter sido outro, mas os pesquisadores não fizeram isso com o intuito de burlar a pesquisa. Trata-se apenas de uma tática de pesquisa. É uma estratégia sutil para mostrar o quanto a nossa sociedade é moralista e violenta, mesmo não sabendo disso. Foi a mesma tática aplicada na pesquisa sobre a violência contra as mulheres. Nessa outra, muita gente questionou a contradição dos resultados, como se eles não pudessem ser contraditórios. Enfim, esse tipo de pesquisa deve ser lida nas entrelinhas. Elas não servem para impor verdades absolutas, mas para chamar atenção da sociedade para determinadas questões sociais importantes. É uma espécie de alerta.
Quem decide? E com base no que? Pouca roupa? O que significa pouca roupa?
Nenhuma mulher merece ser estuprada. Ponto final.

A Veja de longe é uma revista escrita por ignorantes. Partidária, ou melhor, contra o PT pode ser.

A maioria da nossa população não consegue ler nem as linhas. Imagina as entrelinhas.




Aria

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Resposta #87 Online: 02 de Abril de 2014, 20:56:34
Também não consigo ver essa pesquisa do IPEA como contraditória à da USP.
"Una persona puede cambiar de nombre, de calle, de cara…pero hay una cosa que no puede cambiar… no puede cambiar de pasión".

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jjvgarcia

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Resposta #88 Online: 02 de Abril de 2014, 21:01:36
Também não consigo ver essa pesquisa do IPEA como contraditória à da USP.

Aria, não são contraditórias. O que é estranho é alguém achar que uma mulher merece ser estuprada.


spiderman

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Resposta #89 Online: 02 de Abril de 2014, 21:02:12
É impressionante como o corpo da mulher apavora. Na Idade Média, a coisa era passível de ser punida com a fogueira. Hoje, justificaria o estupro...

Enquanto isso, numa recatada cidade da Amazônia, com mulheres muito bem "controlada", o pudor do hábito não impede que esta mesma cidade detenha o recorde de crimes ambientais de toda a Amazônia. E nem estupros.

Não duvido que nesta onda fascista, logo logo haja gente propondo a volta das fogueiras pras mulheres que não correspondem ao cabresto que uma meia dúzia de hipócritas prescreve. A revista Veja, mesmo, já tá bem perto disso.


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É isso mesmo. Essa pesquisa aí apenas retrata o que se ve "nas ruas". A nossa sociedade é machista, moralista e violenta. Basta dar um rolé por aí e conversar um pouquinho, de maneira atenta, com as pessoas para chegar a essa conclusão. E não adianta restringir isso a determinadas classes e grupos sociais não. Se pensa que apenas pobre é machista porque classe media e rico não costuma bater em mulher. Entre nas casas da galera dessa classe e pergunte quem é que é responsável pela arrumação da casa, em cuidar das crianças. Pergunte se não dão risada das piadas machistas de marcas de cerveja. Observe as reuniões sociais que ocorrem, mulheres de um lado, homens do outro. Tente comprar roupa para bebes que não são rosas ou azuis. Tudo isso é retrato de uma sociedade machista. Os papeis sociais já são determinados desde o nascimento. Em relação ao moralismo, a mulher que começou com esse movimento de "eu não mereço ser estuprada" já recebeu diversas ameaças de morte e estupro, apenas por manifestar um pensamento considerado desapropriado. A violencia não precisa nem ser comentada, né?
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