Acredito que ele esteja falando sobre como no mundo atual a crescente influência da mídia faz parte de um processo de gerenciamento das diversas correntes de pensamento. Por outro lado, a consulta aos diversos militantes estimula a padronização dos índices pretendidos. E isso tudo influencia a fotografia.
Fonte: gerador de lero lero
Sim, acredito nisso também.
Na verdade, achei bastante curioso que parte do tópico tenha tratado, em certo momento, do relativismo estético.
E creio que isso tenha DE FATO, muito a ver com a atual "confusão de valores" do "pop", e da nova busca das pessoas, por um novo conceito de valores.
Aquelas historias bizarras sobre objetos esquecidos em museus, e que foram confundidas com obras de arte. E obras que foram confundidas com lixo e jogadas fora, talvez sejam o mais gritante aspecto da confusão de valores.
SE o valor subjetivo e individual de algo NÃO PODE SER MEDIDO OBJETIVAMENTE, o que as pessoas podem utilizar como PARÂMETRO DE VALOR????
Em um mundo INUNDADO de imagens, o que EU, como indivíduo, deveria priorizar para meu julgamento de valor? Ou o que UM GRUPO deveria priorizar?
Outro segmento em que isso poderia muito bem se encaixar: músicas...
Se temos um "depósito" quase infinito de músicas, COMO EU SELECIONO o que eu QUERO escutar?
Ou, mais complicado: o que eu considero BOM, para que eu ESCOLHA ouvir (em um MUNDO INFINITO DE OPÇÔES)?
O que está "escondido" nisso, na verdade, são dois aspecto esquisitos na própria natureza do pensamento humano:
1 - O cérebro humano parece priorizar a ECONOMIA de energia. E não o máximo desempenho.
Quando o cérebro é exposto a uma quantidade muito grande de opções de escolha, ele simplesmente "trava". Não consegue decidir.
Talvez, a zoeira que todos fazem com serviços como o Netflix, em que ninguem assiste nada, por se cansar na hora da escolha, reflita isso...
E talvez também explique porque, com uma biblioteca ENTUPIDA de músicas no iTunes, as pessoas passaram a OUVIR CADA VEZ MENOS música...
2 - Há uma idéia muito esquisita, na "filosofia do pensamento", de que SE não tivessemos NECESSIDADES, nosso cérebro seria INCAPAZ DE DECIDIR EM QUE PENSAR!!!!!
(Se não há FOME, talvez estivessemos indecisos sobre pensarmos nos satélites de Júpiter, a cor das meias da gaveta ou nos pêlos da capivara, ao invés de um belissimo omelete com calabresa...