Eu estou assistindo a uma entrevista do Bruno Covas e ele diz que a cidade não volta ao normal no dia 1o e sim que a partir dessa data eles vão analisar como é que cada setor vai abrir... ou seja, eles não sabem ao certo como farão.
Me parece que em parte não muda muita coisa pois boa parte das pessoas já voltou às ruas (o transito meio que já tá voltando p/ex, e tem momentos que já se vê muvuca por ai.... esses dias andei num fim de tarde pela Santa Cecilia e tinha trechos da rua lotados de gente), falta apenas voltarem os camelôs, as lojas e os ladrões (que devem voltar à atividade assim que as lojas da Santa Ifigenia e arredores reabrirem).
Fica evidente que eles não acreditam ou não dão a mínima para uma possível subida nos casos.
Dizem que se tudo piorar, volta-se à quarentena mais rígida, mas, quem acredita que isso seria possível na prática?
IMHO eles fizeram projeções de "baixas" X estrago político e resolvem tocar o barco. Ex.: "se morrerem 120mil pessoas no estado até a eleição de 2022, dá pra gente 'lidar' com isso". "Se tiver fila no hospital, a gente inventa uma bomba semiótica pra disfarçar", etc. Sem falar nas catástrofes sazonais como enchentes, deslizamentos árvores caindo, ameaças de seca e etc. que podem ser usadas pelo governo pra fazer a galera esquecer dos problemas de hoje (afinal, muita gente já deve ter esquecido do clima de catastrofe dos deslizamentos da baixada santista, do monotrilho que tá "temporariamente" desativado, obras do rodoanel paradas e etc etc etc). Outra possibilidade é apostarem que nos estados fora de SP a coisa piore mais que aqui, e lá na frente possam falar "tá vendo em SP fizemos melhor...", claro, pensando numa possível candidatura do Dollar a presidencia.